Translation and cross-cultural adaptation of the Composite Abuse Scale into Brazilian Portuguese

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Raiza Wallace Guimaraes da
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Oliveira, Daniel Canavese de, Liebel, Vitor Adriano, Pallu, Patricia Helena Rubens, Hegarty, Kelsey Lee, Signorelli, Marcos Claudio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/204842
Resumo: OBJETIVO: Realizar a tradução e adaptação transcultural do inglês para o português brasileiro da Composite Abuse Scale, instrumento que identifica e quantifica a violência por parceiro íntimo. MÉTODOS: Este estudo baseia-se na execução rigorosa de seu protocolo, previamente publicado, e que consiste em dez etapas: (a) análise conceitual; (b) tradução duplo-cega; (c) comparação e primeira versão reconciliada das duas traduções; (d) retrotradução; (e) revisão da retrotradução feita pela desenvolvedora e segunda versão reconciliada; (f) revisão por comitê de especialistas (n = 6); (g) comparação das revisões por especialistas e terceira versão reconciliada; (h) entrevistas cognitivas com mulheres da Casa da Mulher Brasileira de Curitiba (n = 15); (i) avaliações das percepções das usuárias e reconciliação final; e (j) apresentação da versão final do questionário à desenvolvedora. RESULTADOS: A execução das 10 etapas do protocolo permitiu as equivalências idiomática, semântica, conceitual e experiencial da Composite Abuse Scale, incorporando sugestões e críticas dos diferentes participantes do processo, que incluíram desde a desenvolvedora, tradutores profissionais, pesquisadores especializados no tema, mulheres em situação de violência por parceiro íntimo e profissionais que as atendem. Especialistas e entrevistas cognitivas com mulheres foram fundamentais para garantir equivalências e facilitar a compreensão, incluindo: (1) adaptação do termo “relacionamento íntimo” para “relacionamento afetivo ou conjugal”; (2) substituição de ênclises por próclises em 20 itens; (3) adoção de linguagem de gênero neutro, permitindo sua utilização em relacionamentos hetero, bi e homoafetivos; (4) materialização de um instrumento de rigor científico e autoaplicável, que pode auxiliar as mulheres a visibilizarem as situações de abuso em seus relacionamentos. CONCLUSÕES: O processo de tradução e adaptação transcultural da Composite Abuse Scale resultou na Composite Abuse Scale Versão Português brasileiro, instrumento autoaplicável com 30 itens, capaz de identificar e quantificar a violência por parceiro íntimo, sua frequência, severidade e tipologias (violências física, emocional, assédio e grave combinada).
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spelling Translation and cross-cultural adaptation of the Composite Abuse Scale into Brazilian PortugueseTradução e adaptação transcultural da Composite Abuse Scale para o português brasileiroViolência contra a MulherViolência por Parceiro ÍntimoInquéritos e QuestionáriosTraduçãoComparação TransculturalViolence Against WomenIntimate Partner ViolenceSurveys and QuestionnairesTranslatingCross-Cultural ComparisonOBJETIVO: Realizar a tradução e adaptação transcultural do inglês para o português brasileiro da Composite Abuse Scale, instrumento que identifica e quantifica a violência por parceiro íntimo. MÉTODOS: Este estudo baseia-se na execução rigorosa de seu protocolo, previamente publicado, e que consiste em dez etapas: (a) análise conceitual; (b) tradução duplo-cega; (c) comparação e primeira versão reconciliada das duas traduções; (d) retrotradução; (e) revisão da retrotradução feita pela desenvolvedora e segunda versão reconciliada; (f) revisão por comitê de especialistas (n = 6); (g) comparação das revisões por especialistas e terceira versão reconciliada; (h) entrevistas cognitivas com mulheres da Casa da Mulher Brasileira de Curitiba (n = 15); (i) avaliações das percepções das usuárias e reconciliação final; e (j) apresentação da versão final do questionário à desenvolvedora. RESULTADOS: A execução das 10 etapas do protocolo permitiu as equivalências idiomática, semântica, conceitual e experiencial da Composite Abuse Scale, incorporando sugestões e críticas dos diferentes participantes do processo, que incluíram desde a desenvolvedora, tradutores profissionais, pesquisadores especializados no tema, mulheres em situação de violência por parceiro íntimo e profissionais que as atendem. Especialistas e entrevistas cognitivas com mulheres foram fundamentais para garantir equivalências e facilitar a compreensão, incluindo: (1) adaptação do termo “relacionamento íntimo” para “relacionamento afetivo ou conjugal”; (2) substituição de ênclises por próclises em 20 itens; (3) adoção de linguagem de gênero neutro, permitindo sua utilização em relacionamentos hetero, bi e homoafetivos; (4) materialização de um instrumento de rigor científico e autoaplicável, que pode auxiliar as mulheres a visibilizarem as situações de abuso em seus relacionamentos. CONCLUSÕES: O processo de tradução e adaptação transcultural da Composite Abuse Scale resultou na Composite Abuse Scale Versão Português brasileiro, instrumento autoaplicável com 30 itens, capaz de identificar e quantificar a violência por parceiro íntimo, sua frequência, severidade e tipologias (violências física, emocional, assédio e grave combinada).OBJECTIVE: To perform the translation and cross-cultural adaptation from English into Brazilian Portuguese of the Composite Abuse Scale, an instrument that identifies and quantifies intimate partner violence. METHODS: This study is based on the strict implementation of its previously published protocol, which consists of ten steps: (a) conceptual analysis; (b) double-blind translation; (c) comparison and first reconciled version of the two translations; (d) back-translation; (e) review of the back-translation by the developer and second reconciled version; (f) expert committee review (n = 6); (g) comparison of expert reviews and third reconciled version; (h) cognitive interviews with women from the Casa da Mulher Brasileira in Curitiba (n = 15); (i) assessments of user perceptions and final reconciliation; and (j) submission of the final version of the questionnaire to the developer. RESULTS: The implementation of the 10 steps of the protocol allowed the idiomatic, semantic, conceptual and experiential equivalences of the Composite Abuse Scale, incorporating suggestions and criticisms from the different participants of the process. Participants included the developer, professional translators, researchers specialized on the subject, women in situation of intimate partner violence, and professionals who provide care to them. Experts and cognitive interviews with women were instrumental in ensuring equivalence, and facilitating the understanding, including: (1) adaptation of the term “intimate relation” to “affective or conjugal relation”; (2) substitution of enclisis for proclisis cases in 20 items; (3) adoption of gender-neutral language, allowing its use in heterosexual, bisexual, and same-sex relations; (4) materialization of an instrument of scientific rigor and self-applicable, which may help women to visualize the situations of abuse in their relations. CONCLUSIONS: The translation and cross-cultural adaptation process of the Composite Abuse Scale resulted in the Composite Abuse Scale Brazilian Portuguese Version, a 30-item self-applicable instrument, capable to identify and quantify intimate partner violence, its frequency, severity and typologies (physical, emotional, harassment and severe combined violence).Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2022-11-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/20484210.11606/s1518-8787.2022056004196Revista de Saúde Pública; Vol. 56 (2022); 98Revista de Saúde Pública; Vol. 56 (2022); 98Revista de Saúde Pública; v. 56 (2022); 981518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/204842/188468https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/204842/188467https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/204842/188469Copyright (c) 2022 Raiza Wallace Guimaraes da Rocha, Daniel Canavese de Oliveira, Vitor Adriano Liebel, Patricia Helena Rubens Pallu, Kelsey Lee Hegarty, Marcos Claudio Signorellihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRocha, Raiza Wallace Guimaraes da Oliveira, Daniel Canavese deLiebel, Vitor Adriano Pallu, Patricia Helena RubensHegarty, Kelsey Lee Signorelli, Marcos Claudio2022-11-23T18:15:32Zoai:revistas.usp.br:article/204842Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2022-11-23T18:15:32Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
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