Mudanças recentes nas tendências da mortalidade por câncer de colo do útero no Sudeste do Brasil
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/211914 |
Resumo: | OBJECTIVE: To analyze the trends of cervical cancer mortality in Brazilian Southeastern states, and to compare them to Brazil and other regions between 1980 and 2020. METHODS: Time series study based on data from the Sistema de Informações de Mortalidade (Brazilian Mortality Information System). Death data were corrected by proportional redistribution of deaths from ill-defined causes and cervical cancer of unspecified portion. Age-standardized and age-specific rates were calculated by screening target (25–39 years; 40–64 years) and non-target (65 years or older) age groups. Annual percentage changes (APC) were estimated by linear regression model with breakpoints. The coverage of Pap Smear exam in the Unified Health System (SUS) was evaluated between 2009 and 2020 according to age group and locality. RESULTS: There were increases in corrected mortality rates both in 1980 and in 2020 in all regions, with most evident increments at the beginning of the series. There was a decrease in mortality nationwide between 1980-2020; however, the state of São Paulo showed a discrete upward trend in 2014-2020 (APC=1.237; 95%CI 0.046-2.443). Noteworthy is the trend increment in the 25–39 year-old group in all study localities, being sharper in the Southeast region in 2013-2020 (APC=5.072; 95%CI 3.971-6.185). Screening coverage rates were highest in São Paulo and lowest in Rio de Janeiro, with a consistent decline from 2012 onwards at all ages. CONCLUSIONS: São Paulo is the first Brazilian state to show a reversal trend in mortality from cervical cancer. The changes in mortality patterns identified in this study point to the need for reorganization of the current screening program, which should be improved to ensure high coverage, quality, and adequate follow-up of all women with altered test results. |
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Mudanças recentes nas tendências da mortalidade por câncer de colo do útero no Sudeste do BrasilRecent changes in trends of mortality from cervical cancer in Southeastern BrazilNeoplasias do Colo do ÚteroRegistros de MortalidadeAnálise EspaçoTemporalEstudos de Séries TemporaisBrasilUterine Cervical NeoplasmsMortality RegistriesSpatio-Temporal AnalysisTime Series StudiesBrazilOBJECTIVE: To analyze the trends of cervical cancer mortality in Brazilian Southeastern states, and to compare them to Brazil and other regions between 1980 and 2020. METHODS: Time series study based on data from the Sistema de Informações de Mortalidade (Brazilian Mortality Information System). Death data were corrected by proportional redistribution of deaths from ill-defined causes and cervical cancer of unspecified portion. Age-standardized and age-specific rates were calculated by screening target (25–39 years; 40–64 years) and non-target (65 years or older) age groups. Annual percentage changes (APC) were estimated by linear regression model with breakpoints. The coverage of Pap Smear exam in the Unified Health System (SUS) was evaluated between 2009 and 2020 according to age group and locality. RESULTS: There were increases in corrected mortality rates both in 1980 and in 2020 in all regions, with most evident increments at the beginning of the series. There was a decrease in mortality nationwide between 1980-2020; however, the state of São Paulo showed a discrete upward trend in 2014-2020 (APC=1.237; 95%CI 0.046-2.443). Noteworthy is the trend increment in the 25–39 year-old group in all study localities, being sharper in the Southeast region in 2013-2020 (APC=5.072; 95%CI 3.971-6.185). Screening coverage rates were highest in São Paulo and lowest in Rio de Janeiro, with a consistent decline from 2012 onwards at all ages. CONCLUSIONS: São Paulo is the first Brazilian state to show a reversal trend in mortality from cervical cancer. The changes in mortality patterns identified in this study point to the need for reorganization of the current screening program, which should be improved to ensure high coverage, quality, and adequate follow-up of all women with altered test results.OBJETIVO: Analisar as tendências da mortalidade por câncer de colo de útero nos estados da região Sudeste e compará-las com o Brasil e demais regiões entre 1980 e 2020. MÉTODOS: Estudo de série temporal com base nos dados do Sistema de Informações de Mortalidade. Os dados de óbito foram corrigidos por redistribuição proporcional das mortes por causas mal definidas e por câncer de útero de porção não especificada. Foram calculadas taxas padronizadas por idade e específicas por faixas etárias alvo de rastreamento (25–39 anos; 40–64 anos) e não alvo (65 anos ou mais). Variações percentuais anuais foram estimadas por modelo de regressão linear com pontos de quebra. A cobertura do exame Papanicolau no Sistema Único de Saúde (SUS) foi avaliada entre 2009 e 2020 segundo faixa etária e localidade. RESULTADOS: Foram verificados aumentos das taxas de mortalidade corrigidas tanto em 1980 como em 2020 em todas as regiões, com incrementos mais evidentes no início da série. Houve queda da mortalidade em todo o país entre 1980-2020, entretanto, o estado de São Paulo apresentou discreta tendência de aumento em 2014-2020 (APC=1,237; IC95% 0,046–2,443). Destaca-se o incremento da tendência no grupo de 25–39 anos em todas as localidades de estudo, mostrando-se mais acentuado na região Sudeste em 2013–2020 (APC=5,072; IC95% 3,971–6,185). As taxas de cobertura de rastreamento foram mais elevadas em São Paulo e mais baixas no Rio de Janeiro, com queda consistente a partir de 2012 em todas as idades. CONCLUSÕES: São Paulo é o primeiro estado brasileiro a apresentar inversão de tendência da mortalidade por câncer de colo do útero. As mudanças nos padrões de mortalidade identificadas neste estudo apontam para a necessidade de reorganização do atual programa de rastreamento, que deve ser aperfeiçoado para garantir alta cobertura, qualidade e seguimento adequado de todas as mulheres com exames alterados.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2023-04-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/21191410.11606/s1518-8787.2023057004709Revista de Saúde Pública; Vol. 57 No. 1 (2023); 25Revista de Saúde Pública; Vol. 57 Núm. 1 (2023); 25Revista de Saúde Pública; v. 57 n. 1 (2023); 251518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/211914/194074https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/211914/194073https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/211914/194072Copyright (c) 2023 Carolina Terra de Moraes Luizaga, Beatriz Cordeiro Jardim, Victor Wünsch-Filho, José Eluf-Neto, Gulnar Azevedo e Silvahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessLuizaga, Carolina Terra de MoraesJardim, Beatriz CordeiroWünsch-Filho, VictorEluf-Neto, José Azevedo e Silva, Gulnar2023-05-11T18:22:51Zoai:revistas.usp.br:article/211914Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2023-05-11T18:22:51Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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