Intensidade e frequência de distresse moral em enfermeiros brasileiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos, Flavia Regina Souza
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Barth, Priscila Orlandi, Brehmer, Laura Cavalcanti de Farias, Dalmolin, Graziele de Lima, Vargas, Mara Ambrosina, Schneider, Dulcinéia Ghizoni
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/182403
Resumo: Objetivo: Avaliar a frequência e a intensidade de distresse moral em enfermeiros brasileiros. Método: Estudo transversal desenvolvido com enfermeiros dos 27 estados brasileiros por meio da aplicação da Escala Brasileira de Distresse Moral e análise estatística descritiva. Resultados: Participaram do estudo 1.226 enfermeiros brasileiros. A intensidade e a frequência de distresse moral geral foram avaliadas como nível moderado, com médias de 3,08(±1,45) e 2,94(±1,37), respectivamente. Especificamente, a maior intensidade e frequência esteve relacionada aos fatores Reconhecimento, poder e identidade e Equipes de trabalho, enquanto a menor ao fator Defesa de valores e direitos. Conclusão: Denota-se a ocorrência do distresse moral em ambientes precários de trabalho e com pouca expressividade do papel do enfermeiro. Destaca-se a importância do problema em termos de sua amplitude e multicausalidade, atingindo profissionais que atuam em diferentes contextos de trabalho.
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