Influência das variáveis de processo na obtenção de argilas organofílicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira,H. S.
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Campos,L. F. A., Menezes,R. R., Cartaxo,J. M., Santana,L. N. L., Neves,G. A., Ferreira,H. C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cerâmica (São Paulo. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0366-69132013000200013
Resumo: As argilas bentoníticas, usadas como agente viscosificante e nanocompósitos, não podem ser usadas sem um prévio tratamento orgânico para que suas superfícies se tornem hidrofóbicas e possam ser dispersas em meios orgânicos. Estas argilas depois de tratadas são chamadas de argilas organofílicas, e são geralmente obtidas através da adição, em meio aquoso, de um agente organofilizante, geralmente um tensoativo, iônico, anfótero ou não iônico. O processo de organofilização, composto de várias etapas, nem sempre garante a obtenção de argilas organofílicas de boa qualidade, sendo importante destacar as variáveis de processo bem como a escolha das matérias-primas a serem utilizadas. Propõe-se então um estudo detalhado das variáveis envolvidas no processo de dispersão das argilas bentoníticas, e também no processo de organofilização procurando relacionar as viscosidades aparente e plástica das dispersões argilosas com a eficiência do processo de organofilização. O processo de organofilização será controlado pelos resultados de difração de raios X e termogravimetria. As variáveis de processo tanto envolvidas na dispersão das argilas quanto na organofilização, do ponto de vista da caracterização, não têm grande influência na incorporação do tensoativo às argilas bentoníticas, sendo influentes o tipo de argila e tensoativo e a presença de sódio como agente defloculante, o que é muito importante de vista industrial pela melhor operacionalidade das condições de processamento.
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