Respostas neuromusculares durante diferentes posições de pegadas na escalada indoor

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sebold, Silviane
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Brasil, Bruno, Alberton, Cristine Lima, Pinto, Stephanie Santana, Kruel, Luiz Fernando Martins
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/207112
Resumo: O objetivo do estudo foi comparar as respostas neuromusculares dos extensores e flexores do punho e dedos entre quatro pegadas da escalada indoor. Doze homens (33,00±8,30 anos), praticantes de escalada indoor, foram submetidos a uma preparação da pele para a coleta do sinal eletromiográfico (EMG) dos músculos flexor radial do carpo (FRC) e extensor comum dos dedos (ECD). Após randomizar as pegadas (aberta, fechada, abaulada e pinça), os indivíduos foram posicionados na estrutura de escalada indoor, apoiados com os pés e as mãos em quatro agarras. O tempo utilizado para a coleta do sinal EMG em cada pegada foi de 10 s durante três vezes, com intervalos de 1 min. Para o músculo FRC, a pegada abaulada apresentou valores significativamente maiores em relação as pegadas aberta e fechada (Abaulada: 119,05±69,08 %; Pinça: 91,92±39,36 %; Aberta: 78,28±52,89 %; Fechada: 71,86±45,65 %). Para o músculo ECD, verificou-se que a pegada abaulada apresentou valores significativamente menores que as pegadas em forma de pinça e fechada (Abaulada: 20,59±16,04 %; Pinça: 58,68±64,10 %; Aberta: 61,51±74,04 %; Fechada: 55,32±57,29). Conclui-se que o tipo de pegada influencia na atividade muscular tanto dos flexores quanto dos extensores de dedos e punho. Deste modo, o conhecimento sobre a atividade muscular nas diferentes pegadas pode trazer informações que serão de grande relevância para uma otimização do treinamento físico na escalada indoor.
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