Comparações e aplicações práticas relacionadas ao desempenho nos saltos verticais
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/174655 |
Resumo: | O presente estudo tem o objetivo de comparar o desempenho nos saltos verticais, na contribuição do ciclo alongamento-encurtamento e identificar possíveis déficits no desempenho de atletas universitários. Foram avaliados 27 atletas do sexo masculino participantes de competições universitárias de nível nacional, sendo 13 saltadores e velocistas do atletismo e 14 de distintas modalidades. Inicialmente foi aplicada uma anamnese para aquisição dos dados demográficos, seguida da avaliação antropométrica. Posteriormente, foi executado o protocolo de testes de saltos verticais, a partir dos saltos squat jump e counter movement jump. Os avaliados realizaram 3 saltos máximos em um tapete de contato (CEFISE®, modelo Jump System Duo, 600 x 300 x 8mm), com intervalo de 30 segundos entre saltos e 1 minuto entre tipos, sendo considerado apenas o salto correspondente ao melhor desempenho de cada tipo para análise. Os dados foram submetidos a estatística descritiva. Foi verificada a normalidade na distribuição dos dados por meio do teste de Shapiro-Wilk e a homogeneidade através do teste de Levene. Para comparações entre os grupos distintos utilizou-se o teste t para amostras independentes e para dados não paramétricos (variável tempo semanal de treino) o teste U de Mann-Whitney. Foi adotado um nível de significância de α = 0.05. Quanto aos dados antropométricos, o grupo de distintas modalidades apresentou uma maior carga horária semanal de treinamentos comparado ao grupo de saltadores e velocistas, respectivamente: 8,28±4,95; 4,00±2,06; p=<0,01. Para as variáveis de desempenho, não houveram diferenças entre grupos. Diante disso, de acordo com o déficit encontrado, pode-se aderir exercícios pliométricos para potencializar a utilização do CAE (IE <15%), exercícios de força com altas cargas (IE >20%) ou treinamento complexo (15 a 20%, nível ótimo). |
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Comparações e aplicações práticas relacionadas ao desempenho nos saltos verticaisComparisons and practical applications related to performance in vertical jumpsDesempenho psicomotorDesempenho atléticoAptidão físicaAtividade motoraPsychomotor performanceAthletic performancePhysical fitnessMotor activityO presente estudo tem o objetivo de comparar o desempenho nos saltos verticais, na contribuição do ciclo alongamento-encurtamento e identificar possíveis déficits no desempenho de atletas universitários. Foram avaliados 27 atletas do sexo masculino participantes de competições universitárias de nível nacional, sendo 13 saltadores e velocistas do atletismo e 14 de distintas modalidades. Inicialmente foi aplicada uma anamnese para aquisição dos dados demográficos, seguida da avaliação antropométrica. Posteriormente, foi executado o protocolo de testes de saltos verticais, a partir dos saltos squat jump e counter movement jump. Os avaliados realizaram 3 saltos máximos em um tapete de contato (CEFISE®, modelo Jump System Duo, 600 x 300 x 8mm), com intervalo de 30 segundos entre saltos e 1 minuto entre tipos, sendo considerado apenas o salto correspondente ao melhor desempenho de cada tipo para análise. Os dados foram submetidos a estatística descritiva. Foi verificada a normalidade na distribuição dos dados por meio do teste de Shapiro-Wilk e a homogeneidade através do teste de Levene. Para comparações entre os grupos distintos utilizou-se o teste t para amostras independentes e para dados não paramétricos (variável tempo semanal de treino) o teste U de Mann-Whitney. Foi adotado um nível de significância de α = 0.05. Quanto aos dados antropométricos, o grupo de distintas modalidades apresentou uma maior carga horária semanal de treinamentos comparado ao grupo de saltadores e velocistas, respectivamente: 8,28±4,95; 4,00±2,06; p=<0,01. Para as variáveis de desempenho, não houveram diferenças entre grupos. Diante disso, de acordo com o déficit encontrado, pode-se aderir exercícios pliométricos para potencializar a utilização do CAE (IE <15%), exercícios de força com altas cargas (IE >20%) ou treinamento complexo (15 a 20%, nível ótimo).This study aims to compare the performance in vertical jumps, in the contribution of the stretching and shortening cycle and to identify possible deficits in the performance of university athletes. We evaluated 27 male athletes participating in university competitions of national level, being 13 jumpers and sprinters of athletics and 14 of different modalities. Initially an anamnesis was applied for the acquisition of demographic data, followed by anthropometric evaluation. Later, the protocol of vertical jumping tests was executed, from the squat jump and counter movement jump. The evaluators performed 3 maximum jumps on a contact mat (CEFISE®, Jump System Duo model, 600 x 300 x 8mm), with an interval of 30 seconds between jumps and 1 minute between types, being considered only the jump corresponding to the best performance of each type for analysis. The data were submitted to descriptive statistics. The normality of the data distribution was verified through the Shapiro-Wilk test and the homogeneity through the Levene test. For comparisons between different groups the t test was used for independent samples and for non-parametric data (weekly training time variable) the Mann-Whitney U test. A significance level of α = 0.05 was adopted. As for anthropometric data, the group of different modalities presented a higher weekly workload of training compared to the group of jumpers and sprinters, respectively: 8.28±4.95; 4.00±2.06; p=<0.01. For the performance variables, there were no differences between groups. Therefore, according to the deficit found, pliometric exercises can be adhered to potentiate the use of CAE (IE <15%), strength exercises with high loads (IE >20%) or complex training (15 to 20%, optimum level).Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2021-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/17465510.11606/issn.1981-4690.v35i4p163-170Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 35 n. 4 (2021); 163-170Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 35 Núm. 4 (2021); 163-170Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 35 No. 4 (2021); 163-1701981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/174655/182423Copyright (c) 2021 Revista Brasileira de Educação Física e Esportehttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBarbosa, Igor MartinsGlanzel, Marcelo HenriquePrusch, Samuel KlippelPereira, Felipe FagundesLemos, Luiz Fernando Cuozzo2022-05-27T05:12:20Zoai:revistas.usp.br:article/174655Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2022-05-27T05:12:20Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O presente estudo tem o objetivo de comparar o desempenho nos saltos verticais, na contribuição do ciclo alongamento-encurtamento e identificar possíveis déficits no desempenho de atletas universitários. Foram avaliados 27 atletas do sexo masculino participantes de competições universitárias de nível nacional, sendo 13 saltadores e velocistas do atletismo e 14 de distintas modalidades. Inicialmente foi aplicada uma anamnese para aquisição dos dados demográficos, seguida da avaliação antropométrica. Posteriormente, foi executado o protocolo de testes de saltos verticais, a partir dos saltos squat jump e counter movement jump. Os avaliados realizaram 3 saltos máximos em um tapete de contato (CEFISE®, modelo Jump System Duo, 600 x 300 x 8mm), com intervalo de 30 segundos entre saltos e 1 minuto entre tipos, sendo considerado apenas o salto correspondente ao melhor desempenho de cada tipo para análise. Os dados foram submetidos a estatística descritiva. Foi verificada a normalidade na distribuição dos dados por meio do teste de Shapiro-Wilk e a homogeneidade através do teste de Levene. Para comparações entre os grupos distintos utilizou-se o teste t para amostras independentes e para dados não paramétricos (variável tempo semanal de treino) o teste U de Mann-Whitney. Foi adotado um nível de significância de α = 0.05. Quanto aos dados antropométricos, o grupo de distintas modalidades apresentou uma maior carga horária semanal de treinamentos comparado ao grupo de saltadores e velocistas, respectivamente: 8,28±4,95; 4,00±2,06; p=<0,01. Para as variáveis de desempenho, não houveram diferenças entre grupos. Diante disso, de acordo com o déficit encontrado, pode-se aderir exercícios pliométricos para potencializar a utilização do CAE (IE <15%), exercícios de força com altas cargas (IE >20%) ou treinamento complexo (15 a 20%, nível ótimo). |
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Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 35 n. 4 (2021); 163-170 Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 35 Núm. 4 (2021); 163-170 Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 35 No. 4 (2021); 163-170 1981-4690 1807-5509 reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
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