O uso de advérbios temporais em notícias jornalísticas: descrição e análise de propriedades morfossintáticas
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linha D'Água (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/77957 |
Resumo: | Este trabalho descreve e analisa o comportamento morfossintático de advérbios temporais em notícias comuns veiculadas nos jornais A Tarde, da Bahia, e O Globo, do Rio de Janeiro. O objetivo é demonstrar não apenas que há diferenças de usos desses advérbios entre os dois jornais, especificamente no que tange ao seu posicionamento nas sentenças, mas também comprovar que esses advérbios não constituem uma classe homogênea, como é pressuposto, normalmente, nas descrições de orientação normativa. Na investigação, foram considerados os advérbios temporais não-oracionais que ocorriam nas posições inicial, medial e final das sentenças. Essas posições foram também analisadas em função da forma do advérbio (simples – uma só palavra, e composta – mais de uma palavra), com o propósito de revelar a influência desse fator no posicionamento variável. Os resultados revelaram: a posição periférica inicial é a preferida do jornal A Tarde, e a periférica final, do jornal O Globo; os advérbios em suas formas compostas foram mais recorrentes nas posições periféricas, e as formas simples, nas posições mediais. O trabalho teve como base pesquisas como as de Martelotta (1994), Neves (1999), Andrade (2004) e Costa Nunes (2009), que também revelam o comportamento variável de advérbios temporais. |
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O uso de advérbios temporais em notícias jornalísticas: descrição e análise de propriedades morfossintáticasThe Use of Temporal Adverbs in News Reporting: Description and Analysis of Morphosyntactic PropertiesTemporal adverbsPositionMorphosyntacticSemanticUses.Advérbios temporaisPosiçãoMorfossintaxeSemânticaUsos.Este trabalho descreve e analisa o comportamento morfossintático de advérbios temporais em notícias comuns veiculadas nos jornais A Tarde, da Bahia, e O Globo, do Rio de Janeiro. O objetivo é demonstrar não apenas que há diferenças de usos desses advérbios entre os dois jornais, especificamente no que tange ao seu posicionamento nas sentenças, mas também comprovar que esses advérbios não constituem uma classe homogênea, como é pressuposto, normalmente, nas descrições de orientação normativa. Na investigação, foram considerados os advérbios temporais não-oracionais que ocorriam nas posições inicial, medial e final das sentenças. Essas posições foram também analisadas em função da forma do advérbio (simples – uma só palavra, e composta – mais de uma palavra), com o propósito de revelar a influência desse fator no posicionamento variável. Os resultados revelaram: a posição periférica inicial é a preferida do jornal A Tarde, e a periférica final, do jornal O Globo; os advérbios em suas formas compostas foram mais recorrentes nas posições periféricas, e as formas simples, nas posições mediais. O trabalho teve como base pesquisas como as de Martelotta (1994), Neves (1999), Andrade (2004) e Costa Nunes (2009), que também revelam o comportamento variável de advérbios temporais.This study describes and analyzes the behavior of morphosyntactic temporal adverbs in ordinary news reporting run at the news A Tarde, in Bahia, and at O Globo, in Rio de Janeiro. It aims to demonstrate that there are differences in the use of these adverbs, mainly, in relation to their place in the sentences, as well as to prove that those adverbs do not belong to a homogenous class, as it is assumed at the normative orientation. It was taken into consideration the non-phrased temporal adverbs that occurred in the initial, medial and final positions in the sentences. These positions were also analyzed due to the form of the adverb (simple – a single word – and multiple phrases – more than one word) showing the influence of those factors in the variable positioning. The results showed that the initial peripheral position is more used at A Tarde and the final peripheral position, at O Globo; the adverbs in all their multiple ways were more used in the peripheral position, and the simple forms in the medial position. This investigation was based on Martelotta (1994), Neves (1999), Andrade (2004) and Costa Nunes (2009), studies that reveal the variable behavior of the temporal adverbs.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2014-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/7795710.11606/issn.2236-4242.v27i1p139-152Linha D'Água; v. 27 n. 1 (2014): Teorias gramaticais: gramática, uso e variação linguística em contextos de língua materna e estrangeira; 139-1522236-42420103-3638reponame:Linha D'Água (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/77957/84851Copyright (c) 2014 Linha D'Águainfo:eu-repo/semantics/openAccessMaciel, Viviane Purcina de SantanaKantack, Gessilene Silveira2022-03-25T13:46:38Zoai:revistas.usp.br:article/77957Revistahttp://www.revistas.usp.br/linhadaguaPUBhttp://www.revistas.usp.br/linhadagua/oai||ldagua@usp.br2236-42420103-3638opendoar:2023-09-13T12:17:46.071556Linha D'Água (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Este trabalho descreve e analisa o comportamento morfossintático de advérbios temporais em notícias comuns veiculadas nos jornais A Tarde, da Bahia, e O Globo, do Rio de Janeiro. O objetivo é demonstrar não apenas que há diferenças de usos desses advérbios entre os dois jornais, especificamente no que tange ao seu posicionamento nas sentenças, mas também comprovar que esses advérbios não constituem uma classe homogênea, como é pressuposto, normalmente, nas descrições de orientação normativa. Na investigação, foram considerados os advérbios temporais não-oracionais que ocorriam nas posições inicial, medial e final das sentenças. Essas posições foram também analisadas em função da forma do advérbio (simples – uma só palavra, e composta – mais de uma palavra), com o propósito de revelar a influência desse fator no posicionamento variável. Os resultados revelaram: a posição periférica inicial é a preferida do jornal A Tarde, e a periférica final, do jornal O Globo; os advérbios em suas formas compostas foram mais recorrentes nas posições periféricas, e as formas simples, nas posições mediais. O trabalho teve como base pesquisas como as de Martelotta (1994), Neves (1999), Andrade (2004) e Costa Nunes (2009), que também revelam o comportamento variável de advérbios temporais. |
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