Workaholism entre docentes de pós-graduação stricto sensu em enfermagem no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Laio Preslis Brando Matos de
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Barreto, Maynara Fernanda Carvalho, Martins, Júlia Trevisan, Haddad, Maria do Carmo Fernandez Lourenço, Galdino, Maria José Quina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
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Título da fonte: Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/183467
Resumo: Objetivo: identificar a prevalência e os fatores associados ao workaholism entre docentes de pós-graduação stricto sensu em enfermagem. Método: estudo transversal com 333 docentes enfermeiros de mestrado/doutorado de 47 universidades públicas brasileiras. Os participantes responderam a um questionário de caracterização e a Dutch Work Addiction Scale, que foram analisados descritivamente e por regressão logística múltipla. Resultados: a prevalência de workaholism foi de 10,5%. Os fatores associados às dimensões do workaholism foram: possuir relacionamento conjugal, estar insatisfeito com trabalho e sono, indicar baixa capacidade de concentração e poucas oportunidades de lazer, pertencer aos Programas de Pós-graduação com conceitos 3, 4 e 5, receber bolsa produtividade em pesquisa, considerar a influência negativa do labor sobre a vida, mostrar dificuldade de compatibilizar trabalho com vida pessoal, apresentar ansiedade laboral, sentir pressão para realizar publicação científica, elaborar mais de 11 artigos concomitantemente, emitir mais de 21 pareceres no último ano, desenvolver mais de 11 horas semanais além do regime de trabalho e dedicar menos de 10 horas semanais à pós-graduação. Conclusão: há indicativo de workaholism nos docentes investigados e os fatores associados estiveram relacionados às condições e exigências laborais. As universidades devem aderir aos modelos gerenciais que englobem a promoção de saúde ocupacional.
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Os participantes responderam a um questionário de caracterização e a Dutch Work Addiction Scale, que foram analisados descritivamente e por regressão logística múltipla. Resultados: a prevalência de workaholism foi de 10,5%. Os fatores associados às dimensões do workaholism foram: possuir relacionamento conjugal, estar insatisfeito com trabalho e sono, indicar baixa capacidade de concentração e poucas oportunidades de lazer, pertencer aos Programas de Pós-graduação com conceitos 3, 4 e 5, receber bolsa produtividade em pesquisa, considerar a influência negativa do labor sobre a vida, mostrar dificuldade de compatibilizar trabalho com vida pessoal, apresentar ansiedade laboral, sentir pressão para realizar publicação científica, elaborar mais de 11 artigos concomitantemente, emitir mais de 21 pareceres no último ano, desenvolver mais de 11 horas semanais além do regime de trabalho e dedicar menos de 10 horas semanais à pós-graduação. Conclusão: há indicativo de workaholism nos docentes investigados e os fatores associados estiveram relacionados às condições e exigências laborais. As universidades devem aderir aos modelos gerenciais que englobem a promoção de saúde ocupacional.Objetivo: identificar la prevalencia y los factores asociados con el workaholism entre los docentes de posgrado stricto sensu en enfermería. Método: estudio transversal con 333 docentes de maestría/doctorado de 47 universidades públicas brasileñas. Los participantes respondieron un cuestionario de caracterización y la Dutch Work Addiction Scale que se analizaron descriptivamente y mediante regresión logística múltiple. Resultados: la prevalencia de adicción al trabajo fue del 10,5%. Los factores asociados con las dimensiones de la adicción al trabajo fueron: tener una relación matrimonial, estar insatisfecho con el trabajo y el sueño, lo que indica una baja capacidad de concentración y pocas oportunidades de ocio, pertenecer a los programas de posgrado con los conceptos 3, 4 y 5, recibir una subvención de productividad, considerar la influencia negativa del trabajo en la vida, mostrar dificultades para combinar el trabajo con la vida personal, experimentar ansiedad laboral, sentir presión para realizar publicaciones científicas, elaborar más de 11 artículos simultáneamente, emitir más de 21 opiniones en el último año, desarrollar más de 11 horas a la semana además del régimen de trabajo y dedicar menos de 10 horas a la semana al posgrado. Conclusión: hay una indicación de adicción al trabajo en los docentes investigados y los factores asociados estaban relacionados con las condiciones y requisitos de trabajo. Las universidades deben adherirse a los modelos de gestión que abarcan la promoción de la salud ocupacional.Objective: to identify the prevalence and factors associated with workaholism among stricto sensu graduate nursing professors. Method: a cross-sectional study with 333 professors of master’s/doctorate degrees from 47 Brazilian public universities. Participants answered a characterization questionnaire and the Dutch Work Addiction Scale, which were analyzed descriptively and by multiple logistic regression. Results: the prevalence of workaholism was 10.5%. The factors associated with the dimensions of workaholism were: having a marital relationship, being dissatisfied with work and sleep, indicating low ability to concentrate and few leisure opportunities, belonging to Graduate Programs with grades 3, 4 and 5, receiving a research productivity grant, considering the influence of work on life as negative, showing difficulty in combining work with personal life, to present work-related anxiety, feel pressure for scientific publishing, elaborate more than 11 articles simultaneously, give more than 21 opinions in the last year, work an extra 11 hours a week in addition to the work schedule and dedicate less than 10 hours a week to graduate school. Conclusion: there is an indication of workaholism in the investigated professors, and the associated factors were related to working conditions and requirements. Universities must adhere to management models that include occupational health promotion.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2020-02-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/18346710.1590/1518-8345.4071.3326Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 28 (2020); e3326Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 28 (2020); e3326Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 28 (2020); e33261518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporengspahttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/183467/170035https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/183467/170036https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/183467/170037Copyright (c) 2020 Revista Latino-Americana de Enfermagemhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAlmeida, Laio Preslis Brando Matos deBarreto, Maynara Fernanda Carvalho Martins, Júlia TrevisanHaddad, Maria do Carmo Fernandez Lourenço Galdino, Maria José Quina2021-05-17T14:24:53Zoai:revistas.usp.br:article/183467Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2021-05-17T14:24:53Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
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