Mudança do atendimento psicológico presencial para modalidade remota: facilitadores e dificultadores na pandemia de COVID-19

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Jorge Henrique Correa dos
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Sola, Pamela Perina Braz, Santos, Manoel Antônio dos, Oliveira-Cardoso, Érika Arantes de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
spa
Título da fonte: Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/210706
Resumo: Objetivo: verificar associações entre variáveis sociodemográficas e fatores facilitadores e dificultadores da transição do atendimento psicológico presencial para a modalidade remota no primeiro ano da pandemia de COVID-19. Método: trata-se de um estudo analítico, quantitativo, de corte transversal. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, a coleta foi realizada mediante aplicação de um formulário online composto por 55 questões. Os dados foram analisados por meio de técnicas de estatística descritiva e inferencial. Resultados: a amostra de conveniência foi composta por 385 psicólogos brasileiros, majoritariamente mulheres (67,01%), jovens profissionais com até cinco anos de ofício após a graduação (44,16%) e com predomínio de atividades na clínica privada. Constatou-se que o tempo de formação entre cinco e 10 anos foi associado com uma maior percepção de dificuldades e que a experiência prévia com atendimento remoto foi facilitadora da adaptação na transição de uma modalidade à outra. Conclusão: considerando que o teleatendimento pode ser uma ferramenta potente no cenário da saúde, sugere-se a inclusão das questões do atendimento remoto na agenda de pesquisa e conteúdos programáticos das grades curriculares dos cursos de formação em saúde.
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Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, a coleta foi realizada mediante aplicação de um formulário online composto por 55 questões. Os dados foram analisados por meio de técnicas de estatística descritiva e inferencial. Resultados: a amostra de conveniência foi composta por 385 psicólogos brasileiros, majoritariamente mulheres (67,01%), jovens profissionais com até cinco anos de ofício após a graduação (44,16%) e com predomínio de atividades na clínica privada. Constatou-se que o tempo de formação entre cinco e 10 anos foi associado com uma maior percepção de dificuldades e que a experiência prévia com atendimento remoto foi facilitadora da adaptação na transição de uma modalidade à outra. Conclusão: considerando que o teleatendimento pode ser uma ferramenta potente no cenário da saúde, sugere-se a inclusão das questões do atendimento remoto na agenda de pesquisa e conteúdos programáticos das grades curriculares dos cursos de formação em saúde.Objetivo: verificar asociaciones entre variables sociodemográficas y factores que facilitan y dificultan la transición de la atención psicológica presencial a la modalidad remota en el primer año de la pandemia de COVID-19. Método: se trata de un estudio analítico, cuantitativo y de corte transversal. Después de la aprobación del Comité de Ética en Investigación, la recolección de datos se realizó mediante la aplicación de un formulario en línea que consta de 55 preguntas. Los datos fueron analizados utilizando técnicas de estadística descriptiva e inferencial. Resultados: la muestra de conveniencia estuvo compuesta por 385 psicólogos brasileños, en su mayoría mujeres (67,01%), jóvenes profesionales con hasta cinco años de actuación después de la graduación (44,16%) y predominio de actividades en la clínica privada. Se encontró que el tiempo de formación entre cinco y 10 años se asoció con una mayor percepción de dificultades y que la experiencia previa con la atención a distancia facilitó la adaptación en la transición de una modalidad a otra. Conclusión: considerando que la teleasistencia puede ser una poderosa herramienta en el escenario de la salud, se sugiere que los temas de la teleasistencia sean incluidos en la agenda de investigación y los contenidos programáticos en los currículos de los cursos de formación en salud.Objective: to verify associations between sociodemographic variables and factors that facilitate and hinder the transition from face-to-face psychological care to remote mode in the first year of the COVID-19 pandemic. Method: this is an analytical, quantitative, cross-sectional study. After approval by the Research Ethics Committee, data collection was performed by applying an online form consisting of 55 questions. Data were analyzed using descriptive and inferential statistics techniques. Results: the intentional sampling consisted of a total of 385 Brazilian psychologists, mostly women (67.01%), young professionals with up to five years of graduation (44.16%) most of activities in the private clinic. It was found that training time between five and 10 years was associated with a greater perception of difficulties and that previous experience with remote care facilitated adaptation in the transition from one modality to another. Conclusion: considering that call center can be a powerful tool in the health scenario, it is suggested the inclusion of remote care issues in the research agenda and syllabus in the curricula of health training courses.Universidade de São Paulo. 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