Vertical distribution of Paracalanus crassirostris (Copepoda, Calanoidea): analysis by the general linear model
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1979 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Boletim do Instituto Oceanográfico |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/39864 |
Resumo: | A distribuição vertical dos diferentes estádios de desenvolvimento de P. crassirostris foi estudada durante um ano (junho 1976 - maio 1977), numa estação pouco profunda (5 m) em Ubatuba. As amostras foram coletadas mensalmente, em tres profundidades, cada quatro horas, com garrafa van Dorn de 9 l registrando-se dados ambientais. Os dados foram processados com a técnica dos Mínimos Quadrados, na forma de uma Aralise de Regressão de um Modelo Linear que inclui covariáveis. O modelo foi construído a priori, considerando densidade de organismos por amostra, fatores ambientais, diferenças entre amostras procedentes de diferentes profundidades e horas, também como interações entre hora e profundidade. Para cada estádio de P. crassirostris, o modelo foi repetido 9 vezes, com os dados de dois meses cada vez, a fim de obter a variação das respostas no ano. Os resultados do modelo indicaram que a quantidade de indivíduos desta especie de qualquer estádio é diferentemente afetada durante o ano pela hora, profundidade, interação hora-profundidade, e fatores ambientais. Esses efeitos seriam mais marcados no verão. A maior ou menor ocorrência de organismos numa dada hora parece depender mais da dinamica do sistema de correntes (mares) que do comportamento dos animais. Todos os estádios apresentaram-se distribuídos na coluna de agua e não mostraram migrações verticais marcadas como parte do seu comportamento normal. Os fatores ambientais em conjunto mostraram-se importantes na distribuição deste organismo, especialmente no verão. Bjornberg & Wilbur (1968) e Sameoto (1975) relacionaram o comportamento migrador pouco marcado ou ausente com o nível trofico que os planctontes costeiros ocupam. Os primeiros autores assinalaram a presença de partículas finas em todas as profundidades em aguas rasas, e a migraçao pouco definida de copepodos filtradores provenientes desse tipo de ãgua; o segundo autor distinguiu, em aguas pouco p?ofundas também, uma comunidade formada por predadores e uma comunidade de presas formada por copepodos nao migradores. Os resultados do presente trabalho apoiam essas idéias, mostrando a falta de migraçao em todos os estádios de um copêpodo que e, durante toda a sua vida, filtrador de partículas finas. |
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Vertical distribution of Paracalanus crassirostris (Copepoda, Calanoidea): analysis by the general linear model A distribuição vertical dos diferentes estádios de desenvolvimento de P. crassirostris foi estudada durante um ano (junho 1976 - maio 1977), numa estação pouco profunda (5 m) em Ubatuba. As amostras foram coletadas mensalmente, em tres profundidades, cada quatro horas, com garrafa van Dorn de 9 l registrando-se dados ambientais. Os dados foram processados com a técnica dos Mínimos Quadrados, na forma de uma Aralise de Regressão de um Modelo Linear que inclui covariáveis. O modelo foi construído a priori, considerando densidade de organismos por amostra, fatores ambientais, diferenças entre amostras procedentes de diferentes profundidades e horas, também como interações entre hora e profundidade. Para cada estádio de P. crassirostris, o modelo foi repetido 9 vezes, com os dados de dois meses cada vez, a fim de obter a variação das respostas no ano. Os resultados do modelo indicaram que a quantidade de indivíduos desta especie de qualquer estádio é diferentemente afetada durante o ano pela hora, profundidade, interação hora-profundidade, e fatores ambientais. Esses efeitos seriam mais marcados no verão. A maior ou menor ocorrência de organismos numa dada hora parece depender mais da dinamica do sistema de correntes (mares) que do comportamento dos animais. Todos os estádios apresentaram-se distribuídos na coluna de agua e não mostraram migrações verticais marcadas como parte do seu comportamento normal. Os fatores ambientais em conjunto mostraram-se importantes na distribuição deste organismo, especialmente no verão. Bjornberg & Wilbur (1968) e Sameoto (1975) relacionaram o comportamento migrador pouco marcado ou ausente com o nível trofico que os planctontes costeiros ocupam. Os primeiros autores assinalaram a presença de partículas finas em todas as profundidades em aguas rasas, e a migraçao pouco definida de copepodos filtradores provenientes desse tipo de ãgua; o segundo autor distinguiu, em aguas pouco p?ofundas também, uma comunidade formada por predadores e uma comunidade de presas formada por copepodos nao migradores. Os resultados do presente trabalho apoiam essas idéias, mostrando a falta de migraçao em todos os estádios de um copêpodo que e, durante toda a sua vida, filtrador de partículas finas. The vertical distribution of each developmental stage of Paracalanus crassirostris was studied in a shallow water station at Ubatuba, SP, Brazil (23º30'S-45º07'W). Samples were collected monthly at the surface, 2m and near bottom levels . Salinity, temperature, dissolved oxygen, tide height, light penetration arid solar radiation were also recorded. Data were analysed by the general linear model. It showed that the amount of individuals at any developmental stage is affected diversely by hour, depth, hour-depth interaction and environmental factors throughout the year and that these effects are stronger in summer. All developmental stages were spread in the water column showing no regular vertical migrations. On the other hand, the number of organisms caught in a particular hour seemed to dependmore on the tide than on the animals behaviour. The results of the present paper showed, as observed by some other authors, the lack of vertical migration of a coastal copepod which is a grazer of fine particles throughout its life. Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico1979-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/3986410.1590/S0373-55241979000200008Boletim do Instituto Oceanográfico; v. 28 n. 2 (1979); 65-78 Boletim do Instituto Oceanografico; Vol. 28 No. 2 (1979); 65-78 Boletim do Instituto Oceanográfico; Vol. 28 Núm. 2 (1979); 65-78 2316-89510373-5524reponame:Boletim do Instituto Oceanográficoinstname:Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/39864/42728Milstein, Anainfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-08-23T14:01:09Zoai:revistas.usp.br:article/39864Revistahttps://www.revistas.usp.br/bioceanPUBhttps://www.revistas.usp.br/biocean/oaiamspires@usp.br0373-55240373-5524opendoar:2012-08-23T14:01:09Boletim do Instituto Oceanográfico - Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP)false |
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