Ansiedade experimental humana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Archives of Clinical Psychiatry |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/acp/article/view/17093 |
Resumo: | CONTEXTO: A ansiedade experimental no ser humano constitui-se em ponte entre os modelos animais e os ensaios clínicos. OBJETIVO: Este artigo focaliza métodos químicos e psicológicos utilizados para provocar ansiedade experimental em seres humanos. MÉTODOS: Realizou-se revisão seletiva da literatura. RESULTADOS: Os desafios farmacológicos têm sido usados principalmente para induzir ataques de pânico em pacientes com transtorno de pânico, os quais são mais sensíveis a eles que indivíduos normais ou pacientes portadores de outros transtornos psiquiátricos. Uma das mais importantes contribuições deste método é a de ter mostrado que os agentes panicogênicos mais seletivos, como o lactato ou a inalação de CO2, não ativam o eixo hormonal do estresse. Entre os métodos psicológicos, destacam-se o condicionamento de respostas elétricas da condutância da pele, cujo perfil farmacológico se aproxima daquele do transtorno de ansiedade generalizada, e o teste da simulação do falar em público, cuja farmacologia é semelhante à do transtorno de pânico. CONCLUSÕES: Tais resultados salientam a diferença entre a neurobiologia da ansiedade e a do pânico. |
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Ansiedade experimental humana Human experimental anxiety Anticipatory anxietypanicpanicogenic agentsconditioned skin conductance responsesimulated public speakingAnsiedade antecipatóriapânicoagentes panicogênicosresposta condicionada da condutância da pelesimulação do falar em público CONTEXTO: A ansiedade experimental no ser humano constitui-se em ponte entre os modelos animais e os ensaios clínicos. OBJETIVO: Este artigo focaliza métodos químicos e psicológicos utilizados para provocar ansiedade experimental em seres humanos. MÉTODOS: Realizou-se revisão seletiva da literatura. RESULTADOS: Os desafios farmacológicos têm sido usados principalmente para induzir ataques de pânico em pacientes com transtorno de pânico, os quais são mais sensíveis a eles que indivíduos normais ou pacientes portadores de outros transtornos psiquiátricos. Uma das mais importantes contribuições deste método é a de ter mostrado que os agentes panicogênicos mais seletivos, como o lactato ou a inalação de CO2, não ativam o eixo hormonal do estresse. Entre os métodos psicológicos, destacam-se o condicionamento de respostas elétricas da condutância da pele, cujo perfil farmacológico se aproxima daquele do transtorno de ansiedade generalizada, e o teste da simulação do falar em público, cuja farmacologia é semelhante à do transtorno de pânico. CONCLUSÕES: Tais resultados salientam a diferença entre a neurobiologia da ansiedade e a do pânico. BACKGROUND: Human experimental anxiety methods bridge the gap between animal models and clinical assays. OBJECTIVE: This article is focused on chemical and psychological procedures used to generate experimental anxiety in human beings. METHODS: A selective review of the literature has been carried out. RESULTS: Pharmacological challenges have been mainly used to induce panic attacks in panic disorder patients, who are more susceptible than normal individuals or patients with other psychiatric disorders. One of the most important contributions of this method is to have shown that the most selective panicogenic agents, such as lactate or CO2 inhalation, do not activate the hormonal stress axis. Among the psychological methods stand the conditioning of the electrical skin conductance response, which has a pharmacological profile similar to that of generalized anxiety disorder, and the simulated public speaking test, which is pharmacologically similar to panic disorder. CONCLUSIONS: These results highlight the difference between the neurobiology of anxiety and that of panic. Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Instituto de Psiquiatria2007-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/acp/article/view/1709310.1590/S0101-60832007000500008Archives of Clinical Psychiatry; v. 34 n. 5 (2007); 251-253Archives of Clinical Psychiatry; Vol. 34 No. 5 (2007); 251-253Revista de Psiquiatria Clínica; Vol. 34 Núm. 5 (2007); 251-2531806-938X0101-6083reponame:Archives of Clinical Psychiatryinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/acp/article/view/17093/19088Graeff, Frederico Guilhermeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-09-26T14:28:00Zoai:revistas.usp.br:article/17093Revistahttp://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/index.htmlPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||archives@usp.br1806-938X0101-6083opendoar:2012-09-26T14:28Archives of Clinical Psychiatry - Universidade de São Paulo (USP)false |
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