Análise do exercício de competências dos não médicos para atenção à maternidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saúde e Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/29635 |
Resumo: | Estudo descritivo e exploratório realizado com o objetivo de analisar o exercício das competências para atenção à maternidade por profissionais não médicos que atuavam em serviços públicos de saúde de uma região da cidade de São Paulo. Para isso, foi realizada caracterização dos serviços e dos profissionais, identificação das atividades que desempenhavam e sua frequência, e possíveis obstáculos ou dificuldades. O campo de pesquisa foi composto de 59 unidades básicas de saúde e seis hospitais com leitos obstétricos. A amostra foi constituída de 131 enfermeiros que atuavam no pré-natal e 42 enfermeiros dos hospitais, dos quais seis eram dirigentes de enfermagem e 38 assistiam diretamente as mulheres durante o parto. Os dados foram coletados por meio de formulário para caracterizar a atenção hospitalar e questionários para descrever a caracterização e verificar a frequência de atividades desenvolvidas e os obstáculos referidos. Os principais resultados mostraram que os não médicos não exercem as competências essenciais para a atenção qualificada à maternidade devido às barreiras pessoais e institucionais com que se defrontam em seu trabalho, bem como pela inexistência de protocolos baseados nas melhores práticas para a aplicação de modelo de cuidado humanizado e centrado na mulher. Conclui-se ser necessário que estruturas públicas de São Paulo revisem suas políticas de modo a garantir a implementação das diretrizes do SUS, no que se refere à melhoria da atenção à saúde materno-infantil e à destinação de recursos humanos e financeiros nessa direção. |
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Análise do exercício de competências dos não médicos para atenção à maternidade Analysis of non-physicians' exercise of competences for midwifery care Competência clínicaPolíticas públicasMortalidade maternaMortalidade perinatalHumanização da assistênciaClinical CompetencePublic PoliciesMaternal MortalityPerinatal MortalityHumanization of Assistance Estudo descritivo e exploratório realizado com o objetivo de analisar o exercício das competências para atenção à maternidade por profissionais não médicos que atuavam em serviços públicos de saúde de uma região da cidade de São Paulo. Para isso, foi realizada caracterização dos serviços e dos profissionais, identificação das atividades que desempenhavam e sua frequência, e possíveis obstáculos ou dificuldades. O campo de pesquisa foi composto de 59 unidades básicas de saúde e seis hospitais com leitos obstétricos. A amostra foi constituída de 131 enfermeiros que atuavam no pré-natal e 42 enfermeiros dos hospitais, dos quais seis eram dirigentes de enfermagem e 38 assistiam diretamente as mulheres durante o parto. Os dados foram coletados por meio de formulário para caracterizar a atenção hospitalar e questionários para descrever a caracterização e verificar a frequência de atividades desenvolvidas e os obstáculos referidos. Os principais resultados mostraram que os não médicos não exercem as competências essenciais para a atenção qualificada à maternidade devido às barreiras pessoais e institucionais com que se defrontam em seu trabalho, bem como pela inexistência de protocolos baseados nas melhores práticas para a aplicação de modelo de cuidado humanizado e centrado na mulher. Conclui-se ser necessário que estruturas públicas de São Paulo revisem suas políticas de modo a garantir a implementação das diretrizes do SUS, no que se refere à melhoria da atenção à saúde materno-infantil e à destinação de recursos humanos e financeiros nessa direção. Descriptive and exploratory research carried out from October, 2006 to December, 2007 with the analyzing the exercise of midwifery competences by non-physicians working in the public healthcare services of the municipality of São Paulo. This was achieved by means of the characterization of the services of the professionals, the identification of the activities they performed during such assistance and their frequency, as well as any possible obstacles or difficulties they faced to exercise their functions. The field of study was all the public health institutions with midwifery care provided by non-physicians in the east zone of the city of São Paulo, that is, 59 primary care units and six hospitals. The sample was composed of 131 nurses that worked in the prenatal assistance of the primary care units and 42 nurses who worked in the hospitals: six nursing coordinators and38 nurses who provided care directly for women during labor. The data were collected through a form for the coordinators and two questionnaires, one for antenatal and post-delivery caregivers and another for delivery caregivers. The results showed that the non-physicians who assist women during pregnancy, delivery and post-delivery do not put into practice the essential competences for midwifery care because they met institutional and personal resistances and also due to the of protocols based on best practices to the application of the humanized, woman-centered care model. The conclusions show that the public structures of São Paulo need to review their policies, so as to assure the improvement in maternal and child care . Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2010-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/2963510.1590/S0104-12902010000100012Saúde e Sociedade; v. 19 n. 1 (2010); 147-158 Saúde e Sociedade; Vol. 19 No. 1 (2010); 147-158 Saúde e Sociedade; Vol. 19 Núm. 1 (2010); 147-158 1984-04700104-1290reponame:Saúde e Sociedade (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/29635/31504Narchi, Nádia Zanoninfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-07-05T01:12:28Zoai:revistas.usp.br:article/29635Revistahttp://www.scielo.br/sausocPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsaudesoc@usp.br||lena@usp.br1984-04700104-1290opendoar:2012-07-05T01:12:28Saúde e Sociedade (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Estudo descritivo e exploratório realizado com o objetivo de analisar o exercício das competências para atenção à maternidade por profissionais não médicos que atuavam em serviços públicos de saúde de uma região da cidade de São Paulo. Para isso, foi realizada caracterização dos serviços e dos profissionais, identificação das atividades que desempenhavam e sua frequência, e possíveis obstáculos ou dificuldades. O campo de pesquisa foi composto de 59 unidades básicas de saúde e seis hospitais com leitos obstétricos. A amostra foi constituída de 131 enfermeiros que atuavam no pré-natal e 42 enfermeiros dos hospitais, dos quais seis eram dirigentes de enfermagem e 38 assistiam diretamente as mulheres durante o parto. Os dados foram coletados por meio de formulário para caracterizar a atenção hospitalar e questionários para descrever a caracterização e verificar a frequência de atividades desenvolvidas e os obstáculos referidos. Os principais resultados mostraram que os não médicos não exercem as competências essenciais para a atenção qualificada à maternidade devido às barreiras pessoais e institucionais com que se defrontam em seu trabalho, bem como pela inexistência de protocolos baseados nas melhores práticas para a aplicação de modelo de cuidado humanizado e centrado na mulher. Conclui-se ser necessário que estruturas públicas de São Paulo revisem suas políticas de modo a garantir a implementação das diretrizes do SUS, no que se refere à melhoria da atenção à saúde materno-infantil e à destinação de recursos humanos e financeiros nessa direção. |
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