Plasticidade da cultura da soja (Glycine max (L.) Merril) em diferentes arranjos espaciais.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Heiffig, Lilia Sichmann
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20022003-151548/
Resumo: O presente experimento teve por objetivos, avaliar a maneira como a planta de soja se adapta a diferentes arranjos espaciais (plasticidade) e identificar o arranjo espacial que melhor represente ou possibilite associar o manejo do cultivar MG/BR 46 (Conquista) com alta produtividade agrícola. O experimento foi conduzido em área experimental da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ/USP), no município de Piracicaba - SP, durante o ano agrícola de 2001/2002. Os tratamentos constaram de diferentes arranjos espaciais, variando-se e combinando-se 6 níveis do fator espaçamento entre linhas (0,20; 0,30; 0,40; 0,50; 0,60 e 0,70 m) e 5 níveis do fator densidade de plantas na linha visando as populações de 70.000; 140.000; 210.000; 280.000 e 350.000 plantas/ha, totalizando 30 tratamentos, delineados em blocos ao acaso com parcelas subdivididas e com três repetições. As características avaliadas foram: tempo de fechamento de entrelinhas; índice de área foliar; altura final de planta; altura de inserção da primeira vagem; número de ramificações; número de vagens por planta; número de grãos por planta; grau de acamamento; massa de 1000 sementes e produtividade agrícola. As principais conclusões são: a) o cultivar MG/BR 46 (Conquista), cultivado em linhas espaçadas entre si de 0,20 a 0,60 m, apresenta índice de área foliar máximo no estádio fenológico correspondente ao início da granação das vagens (R5); b) o número de vagens é o mais importante componente da produção por planta, por ser diretamente influenciado pelo arranjo populacional das plantas na área de produção; c) o cultivar MG/BR 46 (Conquista) apresenta ampla plasticidade, ajustando os seus componentes de produção aos diferentes arranjos espaciais, sem que ocorram significativas diferenças de produtividade; d) para cada combinação entre o espaçamento entre linhas e a densidade de plantas na linha existe uma população de plantas mais bem ajustada, que possibilita maior produtividade de grãos.
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