A exploração de minério de ferro no Brasil e no Mato Grosso do Sul.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lamoso, Lisandra Pereira
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-27072001-231952/
Resumo: Esta pesquisa trata da produção do espaço geográfico pela indústria mineral de ferro através do processo de industrialização brasileiro, utilizando a categoria da Formação Social e a Teoria dos Ciclos Juglarianos. A industrialização brasileira ocorreu através da substituição escalonada de importações, transferindo recursos de áreas com capacidade ociosa para áreas deficitárias. A partir da Segunda Guerra Mundial, o desenvolvimento tecnológico ampliou a capacidade de transporte das embarcações, barateando os custos de frete e isso fez com que a produção das minas localizadas em países não-tradicionais na exploração de minério de ferro fossem inseridas no mercado internacional. Os investimentos na expansão da capacidade encontraram limites na fase depressiva da década de oitenta. Na década de noventa, as grandes empresas de mineração participaram de investimentos nos serviços públicos (infra-estrutura de transportes e energia). Na década de noventa também, tem início a expansão do uso do gás natural como matriz energética para a indústria brasileira. Esse fator encaminha para a superação de parte das deficiências na infra-estrutura instalada na região Noroeste do Estado de Mato Grosso do Sul, onde reservas de minério de ferro e manganês são conhecidas desde a segunda metade do século XIX e onde estão localizadas duas empresas, Urucum Mineração e Mineração e Mineração Corumbaense Reunida, de propriedade, respectivamente da Companhia Vale do Rio Doce e da Rio Tinto, duas das maiores empresas de mineração do mundo.
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