Limiares de aceitação a alguns carboidratos e de rejeição a alguns sais de quimio-receptores tarsais de Lixophaga diatraeae (Townsend), 1916 e de Metagonistylum minense Townsend, 1927 (Diptera, Tachinidae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mello Filho, Ary de Toledo
Data de Publicação: 1976
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20240301-152406/
Resumo: Neste trabalho procurou-se estudar os limiares de aceitação a alguns carboidratos e de rejeição a alguns sais pelos quimio-receptores tarsais de machos e fêmeas de Lixophaga diatraeae (Towsend), 1916 e de Metagonistylum minense Townsend, 1927. Procedeu-se, inicialmente, a anestesia dos insetos com CO2 e sua posterior fixação pelas asas em fita adesiva de papel à extremidade de um estilete de madeira. A seguir, preparou-se soluções dos carboidratos: sacarose, dextrose, frutose, mel e lactose, em diferentes concentrações, as quais foram apresentadas em ordem crescente, aos tarsos das moscas previamente sexadas, tomando-se como padrão a extensão ou retração da probóscida de moscas saciadas primeiramente em água destilada, anotando-se, como limiar de aceitação, a concentração imediatamente inferior à que primeiro causou a completa extensão da probóscida. Obteve-se desse modo respostas de aceitação aos carboidratos testados. Por operação similar ofereceu-se aos insetos soluções em ordem decrescente dos sais. NaCl e MgSO4, diluídos em solução de cada carboidrato acima citado, de concentração na qual foram obtidas maior número de respostas de aceitação, anotando-se, como limiar de rejeição, a próxima concentração que primeiro causou uma resposta, dada pela extensão da probóscida. Obteve-se assim respostas de rejeição aos sais. A partir das porcentagens acumuladas de respostas de aceitação e de rejeição, determinadas para ambos os sexos de Lixophaga diatraeae e de Metagonistylum minense , traçou-se as curvas, concentração molar ou percentual versus porcentagem acumulada de respostas, através de regressão linear, determinando-se os valores T50, de acordo com BLISS (1935). Nos testes de aceitação e rejeição tarsal os produtos foram empregados nos seguintes intervalos de concentração - sacarose: de 0,003 a 1,0 M; NaCl em 0,3 M de sacarose: de 4,0 a 0,03 M ; MgSO4 em 0,3 M de sacarose: de 3,0 a 0,003 M; dextrose: de 0,001 a 1,0 M; NaCl em 1,0 M de dextrose: de 4,0 a 0,03 M; MgS04 em 1,0 M de dextrose: de 3,0 a 0,003 M; frutose: de 0,0003 a 1,0 M; NaCl em 1,0 M de frutose: de 4,0 a 0,01 M; MgSO4 em 1,0 M de frutose: de 3,0 a 0,003 M; mel: de 0,03 a 30,0%; NaCl em 10,0% de mel: de 4,0 a 0,03; MgSO4 em 10,0% de mel: de 3,0 a 0,01 M; lactose: de 0,003 a 3,0 M. Os limiares de aceitação tarsal para machos de Lixophaga foram de 0,0117 M para sacarose; de 0,0199 M para dextrose; de 0,0075 M para frutose; de 0,8534% para mel, e para fêmeas , de 0,0147 M para sacarose; de 0,0220 M para dextrose; de 0,0154 M para frutose e de 0,5132% para mel. Os limiares de aceitação tarsal para machos de Metagonistylum foram de 0,0345 M para sacarose de 0,0135 M para dextrose; de 0,0080 M para frutose de 0,4278% para mel, e para fêmeas, de 0,1172 M para sacarose: de 0,0215 M para dextrose; de 0,0056 M para frutose e de 0,6811% para mel. Os limiares de rejeição tarsal para machos de Lixophaga foram de 0,3878 M para NaCl em sacarose; 0,3040 M para NaCl em dextrose; 0,2013 M para NaCl em frutose; 0,2179 M para NaCl em mel, e de 0,0313 M para MgSO4 em sacarose; 0,0385 M para MgSO4 em dextrose; 0,1045 M para MgSO4 em frutose; 0,0440 M para MgSO4 em mel, e para fêmeas foram de 0,2501 M para NaCl em sacarose; 0,1896 M para NaCl em dextrose; 0,1331 M para NaCl em frutose; 0,2086 M para NaCl em mel, e de 0,0614 M para MgS04 em sacarose; 0,0961 M para MgSO4 em dextrose; 0,0549 M para MgSO4 em frutose; 0,0579 M para MgSO4 em mel. Os limiares de rejeição tarsal para machos de Metagonistylum foram de 0,2507 M para NaCl em sacarose; 0,1731 M para NaCl em dextrose; 0,6274 M para NaCl em frutose; 0,1434 M para NaCl em mel, e de 0,0451 M para MgSO4 em sacarose; 0,0418 M para MgSO4 em dextrose; 0,1564 M para MgSO4 em frutose; 0,1150 M para MgSO4 em mel; e para fêmeas foram de 0,2351 M para NaCl em sacarose; 0,1542 M para NaCl em dextrose ; 0,7099 M para NaCl em frutose; 0,1392 M para NaCl em mel, e de 0,0279 M para MgSO4 em sacarose; 0,0254 M para MgSO4 em dextrose: 0,1438 M para MgSO4 em frutose; 0,0808 M para MgSO4 em mel. Obteve-se para machos de Lixophaga a escala de sensibilidade seguinte: frutose > sacarose> dextrose e para fêmeas: sacarose > frutose > dextrose, sendo que ambos os sexos de Metagonistylum apresentaram a escala: frutose > dextrose > sacarose. Fêmeas de Lixophaga e machos de Metagonistylum apresentaram quimio-receptores tarsais mais sensíveis ao mel, quando comparados aos do sexo oposto. Testes realizados com lactose demonstraram que esse carboidrato não foi estimulante para os tarsos das duas espécies estudadas. Machos a fêmeas de Lixophaga e de Metagonistylum apresetaram os tarsos mais sensíveis ao MgS04, do que ao NaCl.
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A seguir, preparou-se soluções dos carboidratos: sacarose, dextrose, frutose, mel e lactose, em diferentes concentrações, as quais foram apresentadas em ordem crescente, aos tarsos das moscas previamente sexadas, tomando-se como padrão a extensão ou retração da probóscida de moscas saciadas primeiramente em água destilada, anotando-se, como limiar de aceitação, a concentração imediatamente inferior à que primeiro causou a completa extensão da probóscida. Obteve-se desse modo respostas de aceitação aos carboidratos testados. Por operação similar ofereceu-se aos insetos soluções em ordem decrescente dos sais. NaCl e MgSO4, diluídos em solução de cada carboidrato acima citado, de concentração na qual foram obtidas maior número de respostas de aceitação, anotando-se, como limiar de rejeição, a próxima concentração que primeiro causou uma resposta, dada pela extensão da probóscida. Obteve-se assim respostas de rejeição aos sais. A partir das porcentagens acumuladas de respostas de aceitação e de rejeição, determinadas para ambos os sexos de Lixophaga diatraeae e de Metagonistylum minense , traçou-se as curvas, concentração molar ou percentual versus porcentagem acumulada de respostas, através de regressão linear, determinando-se os valores T50, de acordo com BLISS (1935). Nos testes de aceitação e rejeição tarsal os produtos foram empregados nos seguintes intervalos de concentração - sacarose: de 0,003 a 1,0 M; NaCl em 0,3 M de sacarose: de 4,0 a 0,03 M ; MgSO4 em 0,3 M de sacarose: de 3,0 a 0,003 M; dextrose: de 0,001 a 1,0 M; NaCl em 1,0 M de dextrose: de 4,0 a 0,03 M; MgS04 em 1,0 M de dextrose: de 3,0 a 0,003 M; frutose: de 0,0003 a 1,0 M; NaCl em 1,0 M de frutose: de 4,0 a 0,01 M; MgSO4 em 1,0 M de frutose: de 3,0 a 0,003 M; mel: de 0,03 a 30,0%; NaCl em 10,0% de mel: de 4,0 a 0,03; MgSO4 em 10,0% de mel: de 3,0 a 0,01 M; lactose: de 0,003 a 3,0 M. Os limiares de aceitação tarsal para machos de Lixophaga foram de 0,0117 M para sacarose; de 0,0199 M para dextrose; de 0,0075 M para frutose; de 0,8534% para mel, e para fêmeas , de 0,0147 M para sacarose; de 0,0220 M para dextrose; de 0,0154 M para frutose e de 0,5132% para mel. Os limiares de aceitação tarsal para machos de Metagonistylum foram de 0,0345 M para sacarose de 0,0135 M para dextrose; de 0,0080 M para frutose de 0,4278% para mel, e para fêmeas, de 0,1172 M para sacarose: de 0,0215 M para dextrose; de 0,0056 M para frutose e de 0,6811% para mel. Os limiares de rejeição tarsal para machos de Lixophaga foram de 0,3878 M para NaCl em sacarose; 0,3040 M para NaCl em dextrose; 0,2013 M para NaCl em frutose; 0,2179 M para NaCl em mel, e de 0,0313 M para MgSO4 em sacarose; 0,0385 M para MgSO4 em dextrose; 0,1045 M para MgSO4 em frutose; 0,0440 M para MgSO4 em mel, e para fêmeas foram de 0,2501 M para NaCl em sacarose; 0,1896 M para NaCl em dextrose; 0,1331 M para NaCl em frutose; 0,2086 M para NaCl em mel, e de 0,0614 M para MgS04 em sacarose; 0,0961 M para MgSO4 em dextrose; 0,0549 M para MgSO4 em frutose; 0,0579 M para MgSO4 em mel. Os limiares de rejeição tarsal para machos de Metagonistylum foram de 0,2507 M para NaCl em sacarose; 0,1731 M para NaCl em dextrose; 0,6274 M para NaCl em frutose; 0,1434 M para NaCl em mel, e de 0,0451 M para MgSO4 em sacarose; 0,0418 M para MgSO4 em dextrose; 0,1564 M para MgSO4 em frutose; 0,1150 M para MgSO4 em mel; e para fêmeas foram de 0,2351 M para NaCl em sacarose; 0,1542 M para NaCl em dextrose ; 0,7099 M para NaCl em frutose; 0,1392 M para NaCl em mel, e de 0,0279 M para MgSO4 em sacarose; 0,0254 M para MgSO4 em dextrose: 0,1438 M para MgSO4 em frutose; 0,0808 M para MgSO4 em mel. Obteve-se para machos de Lixophaga a escala de sensibilidade seguinte: frutose > sacarose> dextrose e para fêmeas: sacarose > frutose > dextrose, sendo que ambos os sexos de Metagonistylum apresentaram a escala: frutose > dextrose > sacarose. Fêmeas de Lixophaga e machos de Metagonistylum apresentaram quimio-receptores tarsais mais sensíveis ao mel, quando comparados aos do sexo oposto. Testes realizados com lactose demonstraram que esse carboidrato não foi estimulante para os tarsos das duas espécies estudadas. Machos a fêmeas de Lixophaga e de Metagonistylum apresetaram os tarsos mais sensíveis ao MgS04, do que ao NaCl.The acceptance and rejection thresholds to selected carbohydrates and salts by the tarsal chemoreceptors of both males and females of Lixophaga diatraeae (Townsend), 1916 and Metagonistylum minense Townsend, 1927 were studied. Initially, insects were anesthetized with CO2 and attached to an adhesive tape tab by their wings. The tab was attached to a small wooden strip. Solutions of sucrose, dextrose, fructose, lactose and honey were prepared at various concentration. Distilled water and then carbohydrate solutions in ascending concentrations were presented to the tarsi of sexually determined flies. Flies ware permitted to feed until satiated at each concentration. The extension or retraction of the proboscis was an indication of acceptance or rejection of the carbohydrate solution at the concentration tested. The acceptance threshold was that concentration immediately below that which caused the complete extension of the proboscis. This method was repeated to determine the acceptance response to all tested carbohydrates. Using a similar procedure, insects were offered solutions o and NaCl and MgSO4, salts in descending concentrations. The salts were diluted in each of the tested carbohydrates at the concentration in which the greatest number of acceptance responses were obtained. The rejection threshold was that concentration of salt which first caused an extension of the proboscis. Rejection responses were obtained for each salt. Using the data of the accumulated percentages of acceptance and rejection responses for both sexes of Lixophaga diatraeae and Metagonistylum minense, linear regression curves were made with the molar or percent concentration and percent accumulated responses. T50 values were determined (BLISS, 1935).In the tarsal acceptance and rejection tests the materials were used at the following concentration intervals: - sucrose: 0.003 to 1.0 M; NaCl in 0.3 M of sucrose: 4.0 to 0.03 M ; MgSO4 in 0.3 M of sucrose: 3.0 to 0.003 M; dextrose: 0.001 to 1.0 M; NaCl in 1.0 M of dextrose: 4.0 to 0.03 M; MgS04 in 1.0 M of dextrose: 3.0 to 0.003 M; fructose: 0.0003 to 1.0 M; NaCl in 1.0 M of fructose: 4.0 to 0.01 M; MgSO4 in 1.0 M de fructose: 3.0 to 0.003 M; honey: de 0.03 to 30.0%; NaCl in 10.0% of honey: 4.0 to 0.03; MgSO4 in 10.0% of honey: de 3.0 to 0.01 M; lactose: de 0.003 a 3.0 M. The tarsal acceptance thresholds for males of Lixophaga were 0.0117 M for sucrose; 0.0199 M for dextrose; 0.0075 M for fructose; 0.8534% for honey. Females had acceptance thresholds of 0.0147 M for sucrose; 0.0220 M for dextrose; 0.0154 M for fructose and 0.5132% for honey. The tarsal acceptance thresholds for males of Metagonistylum were 0.0345 M for sucrose; 0.0135 M for dextrose; 0.0080 M for fructose; 0.4278% for honey. Females had acceptance thresholds of 0.1172 M for sucrose; 0.0215 M for dextrose; 0.0056 M for fructose and 0.6811% for honey. The tarsal rejection thresholds for males of Lixophaga were 0.3678 M for NaCl in sucrose; 0.3040 M for NaCl in dextrose; 0.2013 M for NaCl in fructose; 0.2179 M for NaCI in honey, and 0.0313 M for MgSO4 in sucrose; 0.0385 M for MgSO4 in dextrose; 0.1045 M for MgSO4 in fructose; 0.0440 for MgSO4 in honey; for females were 0.2501 M for NaCl in sucrose; 0.1896 M for NaCl in dextrose; 0.1331 M for NaCl in fructose; 0.2086 M for NaCl in honey, and 0.0614 M for MgSO4 in sucrose ; 0.0961 M for MgSO 4 in dextrose; 0.0549 M for MgSO4 in fructose; 0.0579 M for MgSO4 in honey. The tarsal rejection thresholds for males of Metagonistylum were 0.2507 M for NaCl in sucrose; 0.1731 M for NaCl in dextrose; 0.6274 M for NaCl in fructose; 0.1434 M for NaCl in honey , and 0.0451 M for MgSO4 in sucrose; 0.0418 M for MgSO4 in dextrose; 0,1564 M for MgSO4 fructose; 0.1150 M for MgSO4 in honey; for females were 0.2351 M for NaCl in sucrose; 0.1542 M for NaCl in dextrose; 0.7099 M for NaCl in fructose; 0.1392 M for NaCl in honey, and 0,0279 M for MgSO4 in sucrose; 0.0254 M for MgSO4 in dextrose; 0.1438 M for MgSO4 in fructose ; 0.0808 M for MgSO4 in honey. The following sensitivity scale was obtained for males of Lixophaga: fructose > sucrose > dextrose and for females it was: sucrose > fructose > dextrose. Both sexes of Metaqonistylum exhibited a similar sensitivity scale: fructose > dextrose > sucrose. Females of Lixophaga and males of Metagonistylum appeared to possess more sensitive chemoreceptors tarsi to honey when compared to the opposite sex. Lactose tests demonstrated that this carbohydrate was not a tarsal stimulant for the two studied species. The tarsi of both the males and females of Lixophaga and Metagonistylum appeared to be more sensitive to MgSO4 than to NaCl.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBaptista, Gilberto Casadei deMello Filho, Ary de Toledo1976-11-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20240301-152406/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-26T20:26:02Zoai:teses.usp.br:tde-20240301-152406Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-26T20:26:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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Mello Filho, Ary de Toledo
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description Neste trabalho procurou-se estudar os limiares de aceitação a alguns carboidratos e de rejeição a alguns sais pelos quimio-receptores tarsais de machos e fêmeas de Lixophaga diatraeae (Towsend), 1916 e de Metagonistylum minense Townsend, 1927. Procedeu-se, inicialmente, a anestesia dos insetos com CO2 e sua posterior fixação pelas asas em fita adesiva de papel à extremidade de um estilete de madeira. A seguir, preparou-se soluções dos carboidratos: sacarose, dextrose, frutose, mel e lactose, em diferentes concentrações, as quais foram apresentadas em ordem crescente, aos tarsos das moscas previamente sexadas, tomando-se como padrão a extensão ou retração da probóscida de moscas saciadas primeiramente em água destilada, anotando-se, como limiar de aceitação, a concentração imediatamente inferior à que primeiro causou a completa extensão da probóscida. Obteve-se desse modo respostas de aceitação aos carboidratos testados. Por operação similar ofereceu-se aos insetos soluções em ordem decrescente dos sais. NaCl e MgSO4, diluídos em solução de cada carboidrato acima citado, de concentração na qual foram obtidas maior número de respostas de aceitação, anotando-se, como limiar de rejeição, a próxima concentração que primeiro causou uma resposta, dada pela extensão da probóscida. Obteve-se assim respostas de rejeição aos sais. A partir das porcentagens acumuladas de respostas de aceitação e de rejeição, determinadas para ambos os sexos de Lixophaga diatraeae e de Metagonistylum minense , traçou-se as curvas, concentração molar ou percentual versus porcentagem acumulada de respostas, através de regressão linear, determinando-se os valores T50, de acordo com BLISS (1935). Nos testes de aceitação e rejeição tarsal os produtos foram empregados nos seguintes intervalos de concentração - sacarose: de 0,003 a 1,0 M; NaCl em 0,3 M de sacarose: de 4,0 a 0,03 M ; MgSO4 em 0,3 M de sacarose: de 3,0 a 0,003 M; dextrose: de 0,001 a 1,0 M; NaCl em 1,0 M de dextrose: de 4,0 a 0,03 M; MgS04 em 1,0 M de dextrose: de 3,0 a 0,003 M; frutose: de 0,0003 a 1,0 M; NaCl em 1,0 M de frutose: de 4,0 a 0,01 M; MgSO4 em 1,0 M de frutose: de 3,0 a 0,003 M; mel: de 0,03 a 30,0%; NaCl em 10,0% de mel: de 4,0 a 0,03; MgSO4 em 10,0% de mel: de 3,0 a 0,01 M; lactose: de 0,003 a 3,0 M. Os limiares de aceitação tarsal para machos de Lixophaga foram de 0,0117 M para sacarose; de 0,0199 M para dextrose; de 0,0075 M para frutose; de 0,8534% para mel, e para fêmeas , de 0,0147 M para sacarose; de 0,0220 M para dextrose; de 0,0154 M para frutose e de 0,5132% para mel. Os limiares de aceitação tarsal para machos de Metagonistylum foram de 0,0345 M para sacarose de 0,0135 M para dextrose; de 0,0080 M para frutose de 0,4278% para mel, e para fêmeas, de 0,1172 M para sacarose: de 0,0215 M para dextrose; de 0,0056 M para frutose e de 0,6811% para mel. Os limiares de rejeição tarsal para machos de Lixophaga foram de 0,3878 M para NaCl em sacarose; 0,3040 M para NaCl em dextrose; 0,2013 M para NaCl em frutose; 0,2179 M para NaCl em mel, e de 0,0313 M para MgSO4 em sacarose; 0,0385 M para MgSO4 em dextrose; 0,1045 M para MgSO4 em frutose; 0,0440 M para MgSO4 em mel, e para fêmeas foram de 0,2501 M para NaCl em sacarose; 0,1896 M para NaCl em dextrose; 0,1331 M para NaCl em frutose; 0,2086 M para NaCl em mel, e de 0,0614 M para MgS04 em sacarose; 0,0961 M para MgSO4 em dextrose; 0,0549 M para MgSO4 em frutose; 0,0579 M para MgSO4 em mel. Os limiares de rejeição tarsal para machos de Metagonistylum foram de 0,2507 M para NaCl em sacarose; 0,1731 M para NaCl em dextrose; 0,6274 M para NaCl em frutose; 0,1434 M para NaCl em mel, e de 0,0451 M para MgSO4 em sacarose; 0,0418 M para MgSO4 em dextrose; 0,1564 M para MgSO4 em frutose; 0,1150 M para MgSO4 em mel; e para fêmeas foram de 0,2351 M para NaCl em sacarose; 0,1542 M para NaCl em dextrose ; 0,7099 M para NaCl em frutose; 0,1392 M para NaCl em mel, e de 0,0279 M para MgSO4 em sacarose; 0,0254 M para MgSO4 em dextrose: 0,1438 M para MgSO4 em frutose; 0,0808 M para MgSO4 em mel. Obteve-se para machos de Lixophaga a escala de sensibilidade seguinte: frutose > sacarose> dextrose e para fêmeas: sacarose > frutose > dextrose, sendo que ambos os sexos de Metagonistylum apresentaram a escala: frutose > dextrose > sacarose. Fêmeas de Lixophaga e machos de Metagonistylum apresentaram quimio-receptores tarsais mais sensíveis ao mel, quando comparados aos do sexo oposto. Testes realizados com lactose demonstraram que esse carboidrato não foi estimulante para os tarsos das duas espécies estudadas. Machos a fêmeas de Lixophaga e de Metagonistylum apresetaram os tarsos mais sensíveis ao MgS04, do que ao NaCl.
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