Dosagem de óxido nítrico expirado pelas narinas de pacientes com rinossinusite crônica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nassar Filho, Jorge
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17151/tde-24102018-122021/
Resumo: Introdução: Várias controvérsias e diversos questionamentos existem sobre a fisiopatogenia e o melhor tratamento para a doença Rinossinusite Crônica (RSC). Alguns estudos apontam que a dosagem de Óxido Nítrico (ON) do ar expirado pelas narinas pode contribuir no diagnóstico e seguimento desta afecção. Objetivos: Determinar se há diferença na dosagem de ON expirado pelas narinas de pacientes com RSC e indivíduos sem RSC e estabelecer correlação entre os achados clínicos, exames complementares e a quantidade de ON encontrada nos pacientes. Casuística e Método: Estudo retrospectivo com 104 pacientes com RSC e 35 indivíduos sem RSC, atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, entre os anos de 2013 e 2016. Foram realizadas dosagens de ON do ar expirado pelas narinas dos pacientes e controles. Posteriormente, realizou-se correlação entre os achados clínicos e exames complementares dos pacientes e a quantidade de ON obtida. Resultados: As dosagens de ON nos pacientes com RSC foram significativamente menores em relação aos controles. Também se observou relação entre dosagem de ON e intensidade de sintomas, queixas clínicas, achados endoscópicos e tomográficos, e o número de seios acometidos, quando realizada a cirurgia. Conclusão: Diante dos resultados obtidos, o que mais chama atenção é a possibilidade de avaliação dos pacientes portadores de RSC com ou sem pólipo nasal por um método aqui padronizado, de fácil manuseio pelos técnicos e pacientes, de baixo custo, não invasivo e que permite também comparar resultados antes e após o tratamento.
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