Marés internas e mistura vertical nas proximidades da Ilha de São Sebastião

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Paulo Victor Marchetto
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21135/tde-31012020-122213/
Resumo: Ondas internas com frequências maregráficas são denominadas marés internas. Essas ondas são geradas na quebra da plataforma continental pela interação entre a onda externa de maré e a topografia do fundo, num oceano verticalmente estratificado. Há indícios observacionais e de resultados de modelos numéricos de que marés Internas propagam-se em direção à costa, desde a quebra da plataforma continental, na Plataforma Continental Sudeste do Brasil, incluindo a região situada em torno da Ilha de São Sebastião. Uma das consequências dessa propagação é a intensificação dos processos de mistura vertical e consequente elevação da picnoclina em direção à superfície. Foi aplicado o modelo numérico ECOM para investigar a propagação das marés internas M2 em direção à costa do litoral norte de São Paulo, com ênfase na região ao sul da Ilha de São Sebastião e a mistura vertical associada. Resultados mostraram dois regimes distintos de propagação de marés internas M2 na PCSE, com principal local de geração na quebra da plataforma e na parte superior do talude, mais intenso ao sul da Ilha de São Sebastião e menos intenso ao norte da Ilha de São Sebastião, com intensidade das correntes próximas a das marés barotrópicas. As correntes de maré interna M2 mais intensas foram encontradas nas proximidades da Ilha de São Sebastião. Nestes locais resultados mostraram eventos de mistura vertical intensos com frequência próxima a da componente de maré M2.
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