Perfil sensorial e qualidade química de vinho tinto da variedade merlot maturado em barris de diferentes madeiras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11141/tde-13092022-161355/ |
Resumo: | Embora as videiras tenham sido introduzidas no Brasil no século XVI, o cultivo das variedades Vitis vinífera no país se estabeleceu a partir de 1970. Com a abertura de mercado para os rótulos importados e a maior pluralidade de vinhos, a vitivinicultura se tornou mais competitiva e os consumidores, mais exigentes. O envelhecimento do vinho é um sistema que envolve diversas reações baseadas na extração de moléculas da madeira e também na micro oxigenação da bebida. O objetivo deste trabalho foi pesquisar a evolução sensorial e química de vinhos envelhecidos em barris de dez litros de diferentes madeiras: Carvalho Francês (Quercus petraea), Amburana (Amburana cearenses) e Jequitibá Rosa (Cariniana legalis), além da pesquisa de mercado com consumidores buscando identificar uma possível recepção do vinho envelhecido em madeiras brasileiras no mercado nacional. A comparação das características sensoriais e químicas do vinho envelhecido com o não envelhecido permitiram conhecer as modificações decorrentes do tempo de maturação. As amostras foram analisadas mediante indicadores de qualidade dos vinhos, tais como: pH, compostos fenólicos totais, acidez total, acidez volátil, açúcares redutores e teor alcoólico, além de método cromatográfico para identificar congêneres de maturação. A evolução dos congêneres de envelhecimento foi distinta em cada uma das três madeiras, assim como as características sensoriais e aceitação das madeiras brasileiras a partir das metodologias de Napping e UltraFlash Profile. As duas madeiras tropicais se destacaram quanto à aceitação dos provadores e os atributos sensoriais elencados pelo painel se diferenciaram entre ambas. O mercado consumidor também se mostrou auspicioso em relação à aceitação de vinhos maturados em madeiras tropicais. |
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Perfil sensorial e qualidade química de vinho tinto da variedade merlot maturado em barris de diferentes madeirasSensory profile and chemical quality of merlot red wine aged in barrels of different woodsAgingBrazilian woodsCarvalhoConsumerConsumidorEnvelhecimentoMadeiras brasileirasOakQualidadeQualityVinhoWineEmbora as videiras tenham sido introduzidas no Brasil no século XVI, o cultivo das variedades Vitis vinífera no país se estabeleceu a partir de 1970. Com a abertura de mercado para os rótulos importados e a maior pluralidade de vinhos, a vitivinicultura se tornou mais competitiva e os consumidores, mais exigentes. O envelhecimento do vinho é um sistema que envolve diversas reações baseadas na extração de moléculas da madeira e também na micro oxigenação da bebida. O objetivo deste trabalho foi pesquisar a evolução sensorial e química de vinhos envelhecidos em barris de dez litros de diferentes madeiras: Carvalho Francês (Quercus petraea), Amburana (Amburana cearenses) e Jequitibá Rosa (Cariniana legalis), além da pesquisa de mercado com consumidores buscando identificar uma possível recepção do vinho envelhecido em madeiras brasileiras no mercado nacional. A comparação das características sensoriais e químicas do vinho envelhecido com o não envelhecido permitiram conhecer as modificações decorrentes do tempo de maturação. As amostras foram analisadas mediante indicadores de qualidade dos vinhos, tais como: pH, compostos fenólicos totais, acidez total, acidez volátil, açúcares redutores e teor alcoólico, além de método cromatográfico para identificar congêneres de maturação. A evolução dos congêneres de envelhecimento foi distinta em cada uma das três madeiras, assim como as características sensoriais e aceitação das madeiras brasileiras a partir das metodologias de Napping e UltraFlash Profile. As duas madeiras tropicais se destacaram quanto à aceitação dos provadores e os atributos sensoriais elencados pelo painel se diferenciaram entre ambas. O mercado consumidor também se mostrou auspicioso em relação à aceitação de vinhos maturados em madeiras tropicais.Although grapevines were introduced in Brazil in the 16th century, cultivation of Vitis vinífera varieties in the country was established in 1970. With the opening of the market for imported labels and the greater plurality of wines, viticulture became more competitive and consumers are more demanding. Wine aging is a system that involves several reactions based on extraction of wood molecules and also on the micro-oxygenation of beverage. The goal of this study was to research the sensory and chemical evolution of aging wines in ten-liter barrels made of different woods: French Oak (Quercus petraea), Amburana ((Amburana cearenses) and Jequitibá Rosa (Cariniana legalis), in addition to market research with consumers seeking to identify a possible reception of aging wine in Brazilian wood. The comparison of sensorial and chemical characteristics of aging wine with non-aging wine allowed the study of the changes resulting from the maturation time. The samples were analyzed using wine quality indicators, such as: pH, total phenolic compounds, total acidity, volatile acidity, reducing sugars and alcohol content, in addition to a chromatographic method to identify maturation congeners. The evolution of aging congeners was different in each of the three kinds of wood, as well as the sensory characteristics and acceptance of Brazilian woods from the Napping and UltraFlash Profile methodologies. The two kinds of tropical woods stood out in terms of acceptance by the tasters and the sensory attributes listed by the panel differed between them. The consumer market also proved to be auspicious in relation to the acceptance of wines aged in tropical woods.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPAlcarde, Andre RicardoAndrade, Amanda Ribeiro de2022-07-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11141/tde-13092022-161355/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-09-14T17:38:01Zoai:teses.usp.br:tde-13092022-161355Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-09-14T17:38:01Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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