Efeito da inundação sobre o estabelecimento de Brachiaria humidicola (Rendle) Schweickerdt e Setaria anceps Stapf ex Massey cv Kazungula

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Platzeck, Claudia Orsini
Data de Publicação: 1989
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20190821-113038/
Resumo: O presente trabalhe fei desenvolvido na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz” - USP, Piracicaba-SP. O objetivo foi conhecer o comportamento da Brachiaria humidicola e Setaria anceps cv. Kazungula quanto à capacidade de sobrevivência em condições de inundação por ocasião de seu estabelecimento. Este trabalho foi dividido em duas fases para cada espécie, e o experimento foi instalado a campo, utilizando-se caixas de cimento amianto cheias com solo de várzea. Para a 1ª fase de Brachiaria humidicola foram impostos como tratamentos as épocas de inundação: 0, 10, 20, 30 e 40 dias após a semeadura com duração de 10 dias de inundação. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado com 4 repetições. Foi observada uma tendência de superioridade para o tratamento cuja época de inundação foi de 30 dias após a semeadura, embora não tenha existido diferença significativa (p<0.01) entre o número de plantas emergidas ao final dessa fase em relação ao testemunha. Na 2ª fase os tratamentos utilizados foram: 15, 20, 25, 30 e 35 dias de duração da inundação para plantas de Brachiaria humidicola aos 30 dias após a semeadura. Os resultados indicam que, nas condições o experimento, as plantas de Brachiaria humidicola podem expressar seu potencial máximo quando não sofrem "stress" de inundação, no entanto, com 30 dias de idade reúnem condições para sobreviver e se estabelecer sob inundações de até 35 dias de duração, inclusive superando o testemunha quanto a altura médias de plantas (p<0.05). Para a 1ª fase de Setaria anceps cv. Kazungula foram impostos como tratamentos as épocas de inundação: 0, 10, 20 1 30 e 40 dias após a semeadura com duração de 10 dias de inundação. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 4 repetições. Com exceção do tratamento cuja época de inundação foi 10 dias após a semeadura não existiu diferença significativa (p<0.01) entre o número de plantas emergidas ao final dessa fase experimental. Foi observada uma tendência de superioridade no tratamento cuja época de inundação foi imediata à semeadura, sugerindo um possível estímulo da inundação sobre a germinação das sementes dessa espécie. Na 2ª fase os tratamentos foram: inundação por 15, 20, 25, 30 e 35 dias de duração, imediata após a semeadura. Os resultados indicam que inundações por 15 dias ou mais, nas condições do experimento comprometem o potencial de germinação das sementes, diminuindo o número de plantas emergidas (p<0.05) e portanto prejudicando o estabelecimento.
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spelling Efeito da inundação sobre o estabelecimento de Brachiaria humidicola (Rendle) Schweickerdt e Setaria anceps Stapf ex Massey cv KazungulaEffect of flooding on the stablishment of Brachiaria humidicola (Rendle) Schweickerdt e Setaria anceps Stapf ex Massey cv KazungulaBRACHIARIAINUNDAÇÕESPASTAGENSSETARIAO presente trabalhe fei desenvolvido na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz” - USP, Piracicaba-SP. O objetivo foi conhecer o comportamento da Brachiaria humidicola e Setaria anceps cv. Kazungula quanto à capacidade de sobrevivência em condições de inundação por ocasião de seu estabelecimento. Este trabalho foi dividido em duas fases para cada espécie, e o experimento foi instalado a campo, utilizando-se caixas de cimento amianto cheias com solo de várzea. Para a 1ª fase de Brachiaria humidicola foram impostos como tratamentos as épocas de inundação: 0, 10, 20, 30 e 40 dias após a semeadura com duração de 10 dias de inundação. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado com 4 repetições. Foi observada uma tendência de superioridade para o tratamento cuja época de inundação foi de 30 dias após a semeadura, embora não tenha existido diferença significativa (p<0.01) entre o número de plantas emergidas ao final dessa fase em relação ao testemunha. Na 2ª fase os tratamentos utilizados foram: 15, 20, 25, 30 e 35 dias de duração da inundação para plantas de Brachiaria humidicola aos 30 dias após a semeadura. Os resultados indicam que, nas condições o experimento, as plantas de Brachiaria humidicola podem expressar seu potencial máximo quando não sofrem "stress" de inundação, no entanto, com 30 dias de idade reúnem condições para sobreviver e se estabelecer sob inundações de até 35 dias de duração, inclusive superando o testemunha quanto a altura médias de plantas (p<0.05). Para a 1ª fase de Setaria anceps cv. Kazungula foram impostos como tratamentos as épocas de inundação: 0, 10, 20 1 30 e 40 dias após a semeadura com duração de 10 dias de inundação. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 4 repetições. Com exceção do tratamento cuja época de inundação foi 10 dias após a semeadura não existiu diferença significativa (p<0.01) entre o número de plantas emergidas ao final dessa fase experimental. Foi observada uma tendência de superioridade no tratamento cuja época de inundação foi imediata à semeadura, sugerindo um possível estímulo da inundação sobre a germinação das sementes dessa espécie. Na 2ª fase os tratamentos foram: inundação por 15, 20, 25, 30 e 35 dias de duração, imediata após a semeadura. Os resultados indicam que inundações por 15 dias ou mais, nas condições do experimento comprometem o potencial de germinação das sementes, diminuindo o número de plantas emergidas (p<0.05) e portanto prejudicando o estabelecimento.The present work was developed at the Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Piracicaba-SP. Its main purpose was to study the survival capacity of Brachiaria humidicola and Setaria anceps cv. Kazungula under flooding conditions in the stablishment period. Experimental data was colected in two phases for each of the species tested. Floading conditions were simulated through ciment boxes full of mud soil at the field. In the first phase to Brachiaria humidicola it was imposed flooding conditions at: 0,10,20,30 and 40 days after sowing and maintained during the period of 10 days. The experiment was set up in a completely randomized design with 6 treatments and 4 replicates. It was observed a superior tendency to the treatment which inundation stage was 30 days after sowing, although the t test did not show any statistical difference (p<0.01) between number of emerged plants at the end of this phase compared with the control. In, the second phase to Brachiaria humidicola, flooding periods were of: 15, 20, 30 e 35 days, after 30 days sowing. The results show that, plants of Brachiaria humidicolacan express maximum potential when are not under flooding conditions however Brachiaria humidicola individuals with 30 days growth age are able to survive under flooding situations up to 35 days, differing statistically from control (p<0.05) in medium height of plants. To Setaria anceps in the first phase it was imposed the following flooding conditions: 0,10, 20, 30 and 40 days after sowing with duration of 10 days flooding. The experimental design was the same used previously with Brachiaria humidicola. Treatments did not differed statistically (p<0.01) in terms of number of individuals saved at the end of this phase, except for the treatment in which flooding condition was imposed at 10 days after sowing. It was observed a superior tendency to the treatment in which the flooding condition was imposed immediately after sowing (0 days), sugesting a possible inducement of flooding to seed germination to this specie. The second phase to Setaria anceps had flooding periods of: 15, 25, 30 e 35 days immediately after sowing. The results show that 15 or more days of flooding conditions can affect the seed germination potencial, reducing the number of emerged plants (p<0.05) compromising the stablishment of plants.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPHaddad, Claudio MalufPlatzeck, Claudia Orsini1989-12-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20190821-113038/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-08-22T21:20:45Zoai:teses.usp.br:tde-20190821-113038Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-08-22T21:20:45Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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