O uso do óxido de cromo, para estimar a digestibilidade de ração fornecida em três níveis de ingestão, para novilhos nelore em confinamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1993 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191108-104644/ |
Resumo: | Foram conduzidos seis ensaios de digestibilidade com coleta total de fezes, sendo três em 1988/89 (3animais/tratamento) e três em 1989/90 (2 animais/tratamento), Novilho da raça Nelore com ± 24 meses de idade e peso vivo de ± 350kg foram usados como animais experimentais. Os tratamentos testados foram três níveis de ingestão (g de MS/kg PV0,75): A - nível alto (à vontade); B - nível médio (70 a 80g); C - nível baixo (55 a 60g). A ração era constituída de 60% de silagem (de milho em 88/89 e de sorgo em 89/90) e de 40% de concentrado, base seca. O teor de proteína bruta estabelecido foi de ± 12%, base seca. O óxido de cromo foi usado (l0g/animal/dia, fornecido em duas vezes, de manhã e ã tarde, começando 7 dias antes do primeiro dia de um período de sete dias de coleta de fezes), tanto nos ensaios de coleta total de fezes (33 animais, sendo 11 por tratamento para estimar a taxa de recuperação do óxido de cromo), como em dois ensaios de ganho de peso vivo conduzidos com animais semelhantes em 1988/89 e 1989/90 (36 animais, sendo 12 por tratamento) para estimar a quantidade de fezes e calcular a digestibilidade da ração nos três níveis de ingestão. O fornecimento do óxido de cromo foi feito através do concentrado na forma de peletes contendo 10% de óxido de cromo (100g de peletes/dia/animal). Os consumos médios de MS observados foram de 72,4; 64,4 e 51,4 em 1988/89, e de 86,7; 80,4 e 59,5g/kg PV0,75 em 89/90 para os tratamentos A, B e C respectivamente. No ensaio de coleta total de·fezes de 1988/89, o aumento do nível de ingestão provocou uma diminuição linear significativa na digestibilidade da ração (P≤0,0l) para digestibilidade da MS, da MO, da PB, da FB, do ENN, da FDN e da HEMICEL.; e P≤0,05 para digestibilidade do EE e da FDA. Nos respectivos ensaios de 1989/90, o nível de ingestão não afetou significativamete a digestibilidade da ração (P≥0,05). A recuperação de óxido de cromo nas fezes foi baixa e não foi afetada significativamente (P≥0,05) pelo nível de ingestão (60,8; 67,7 e 57,1% respectivamente para os tratamentos A. B e C). A recuperação de óxido de cromo também não foi afetada pelo dia de coleta e nem pelo horário de coleta de fezes, após o décimo dia de fornecimento na ração. A digestibilidade da MS determinada usando-se a excreção de fezes estimada através do óxido de cromo foi significativamente menor (P≤0,05) do que a determinada através da coleta total de fezes (60,1 vs. 67,5% respectivamente). No ensaio de ganho de peso, a digestibilidade da MS estimada através do óxido de cromo, decresceu linearmente (P≤0,05) com o aumento do nível de ingestão de MS (62,6; 60,4 e 57,1% respectivamente para os tratamentos C, B e A). |
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O uso do óxido de cromo, para estimar a digestibilidade de ração fornecida em três níveis de ingestão, para novilhos nelore em confinamentoThe use of chromium oxide to estimate the digestibility of a feedlot ration fed at three levels of intake to Nelore steersCONFINAMENTO ANIMALDIGESTIBILIDADENOVILHO NELOREÓXIDO DE CROMORAÇÕESForam conduzidos seis ensaios de digestibilidade com coleta total de fezes, sendo três em 1988/89 (3animais/tratamento) e três em 1989/90 (2 animais/tratamento), Novilho da raça Nelore com ± 24 meses de idade e peso vivo de ± 350kg foram usados como animais experimentais. Os tratamentos testados foram três níveis de ingestão (g de MS/kg PV0,75): A - nível alto (à vontade); B - nível médio (70 a 80g); C - nível baixo (55 a 60g). A ração era constituída de 60% de silagem (de milho em 88/89 e de sorgo em 89/90) e de 40% de concentrado, base seca. O teor de proteína bruta estabelecido foi de ± 12%, base seca. O óxido de cromo foi usado (l0g/animal/dia, fornecido em duas vezes, de manhã e ã tarde, começando 7 dias antes do primeiro dia de um período de sete dias de coleta de fezes), tanto nos ensaios de coleta total de fezes (33 animais, sendo 11 por tratamento para estimar a taxa de recuperação do óxido de cromo), como em dois ensaios de ganho de peso vivo conduzidos com animais semelhantes em 1988/89 e 1989/90 (36 animais, sendo 12 por tratamento) para estimar a quantidade de fezes e calcular a digestibilidade da ração nos três níveis de ingestão. O fornecimento do óxido de cromo foi feito através do concentrado na forma de peletes contendo 10% de óxido de cromo (100g de peletes/dia/animal). Os consumos médios de MS observados foram de 72,4; 64,4 e 51,4 em 1988/89, e de 86,7; 80,4 e 59,5g/kg PV0,75 em 89/90 para os tratamentos A, B e C respectivamente. No ensaio de coleta total de·fezes de 1988/89, o aumento do nível de ingestão provocou uma diminuição linear significativa na digestibilidade da ração (P≤0,0l) para digestibilidade da MS, da MO, da PB, da FB, do ENN, da FDN e da HEMICEL.; e P≤0,05 para digestibilidade do EE e da FDA. Nos respectivos ensaios de 1989/90, o nível de ingestão não afetou significativamete a digestibilidade da ração (P≥0,05). A recuperação de óxido de cromo nas fezes foi baixa e não foi afetada significativamente (P≥0,05) pelo nível de ingestão (60,8; 67,7 e 57,1% respectivamente para os tratamentos A. B e C). A recuperação de óxido de cromo também não foi afetada pelo dia de coleta e nem pelo horário de coleta de fezes, após o décimo dia de fornecimento na ração. A digestibilidade da MS determinada usando-se a excreção de fezes estimada através do óxido de cromo foi significativamente menor (P≤0,05) do que a determinada através da coleta total de fezes (60,1 vs. 67,5% respectivamente). No ensaio de ganho de peso, a digestibilidade da MS estimada através do óxido de cromo, decresceu linearmente (P≤0,05) com o aumento do nível de ingestão de MS (62,6; 60,4 e 57,1% respectivamente para os tratamentos C, B e A).Six total feces collection digestion trials were carried out, three in 1988/89 (3 animals per treatment) and three in 1989/90 (2 animals per treatment). Nelore steers 2 years old and 350kg live weight were used as experimental animals. The treatments were three levels of dry matter intake (g of DM/kg PV0,75): A - high level (ad libitum); B - medium level (70 to 80) and C - low level (55 to 60). The ration contained 60% silage (corn in 1988/89 and sorghum silage in 1989/90) and 40% concentrate, dry basis. The planned protein level was 12% dry basis. Chromium oxide was used (10g/animal/day, fed twice daily: morning and afternoon, begining 7 days before the first day of a seven days period of feces collection) in the total feces collection digestion trials (11 animals per treatment) to determine chromium oxide recovery in the feces, and in two feedlot trials (1988/89 and 1989/90) using the same kind of animals (12 anilnals per treatment) to estimate feces output and DM digestibility. Chromium oxide was fed through 100g of concentrate pellets (10% chromium oxide) per animal per day. The observed DM intakes were 72.4; 64.4 and 51.4 in 1988/89, and 86.7; 80.4 and 59.5g/kg PV0,75in 1989/90 for treatments A, B and C respectively. In the 1988/89 total feces collection trials, increasing dry matter intake decreased linearly the digestibility of the ration (P ≤0.0l) for the digestibilities of DM, OM, CP, CF, NFE, NDF and of hemicellulose; and P ≤0.05 for EE and ADF. In the 1989/90 trials, the level of intake did not affect significantly ration digestibility (P ≥0.05). Recovery of chromium oxide was low and was not affected (P ≥0.05) by the level of intake (60.8; 67.7 and 57.1% for treatments A. B and C respectively). Chromium oxide recovery was not affected also by the day of collection or by the time of collection of feces, after the tenth day of chromium oxide feeding. Dry matter digestibility determined using feces output estimated by chromium oxide concentration in the feces was significantly lower (P ≤0.05) than the one determined by the total feces collection method (60.1 vs. 67.5 respectively). In the feedlot trial, the DM digestibility estimated using chromium oxide decreased linearly (P ≤0.05) with the increase of the level of DM intake (62.6; 60.4 and 57.1% respectively for treatments C, B and A).Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBoin, CelsoBraun, Gilberto1993-05-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191108-104644/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-11-08T23:44:34Zoai:teses.usp.br:tde-20191108-104644Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-11-08T23:44:34Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Foram conduzidos seis ensaios de digestibilidade com coleta total de fezes, sendo três em 1988/89 (3animais/tratamento) e três em 1989/90 (2 animais/tratamento), Novilho da raça Nelore com ± 24 meses de idade e peso vivo de ± 350kg foram usados como animais experimentais. Os tratamentos testados foram três níveis de ingestão (g de MS/kg PV0,75): A - nível alto (à vontade); B - nível médio (70 a 80g); C - nível baixo (55 a 60g). A ração era constituída de 60% de silagem (de milho em 88/89 e de sorgo em 89/90) e de 40% de concentrado, base seca. O teor de proteína bruta estabelecido foi de ± 12%, base seca. O óxido de cromo foi usado (l0g/animal/dia, fornecido em duas vezes, de manhã e ã tarde, começando 7 dias antes do primeiro dia de um período de sete dias de coleta de fezes), tanto nos ensaios de coleta total de fezes (33 animais, sendo 11 por tratamento para estimar a taxa de recuperação do óxido de cromo), como em dois ensaios de ganho de peso vivo conduzidos com animais semelhantes em 1988/89 e 1989/90 (36 animais, sendo 12 por tratamento) para estimar a quantidade de fezes e calcular a digestibilidade da ração nos três níveis de ingestão. O fornecimento do óxido de cromo foi feito através do concentrado na forma de peletes contendo 10% de óxido de cromo (100g de peletes/dia/animal). Os consumos médios de MS observados foram de 72,4; 64,4 e 51,4 em 1988/89, e de 86,7; 80,4 e 59,5g/kg PV0,75 em 89/90 para os tratamentos A, B e C respectivamente. No ensaio de coleta total de·fezes de 1988/89, o aumento do nível de ingestão provocou uma diminuição linear significativa na digestibilidade da ração (P≤0,0l) para digestibilidade da MS, da MO, da PB, da FB, do ENN, da FDN e da HEMICEL.; e P≤0,05 para digestibilidade do EE e da FDA. Nos respectivos ensaios de 1989/90, o nível de ingestão não afetou significativamete a digestibilidade da ração (P≥0,05). A recuperação de óxido de cromo nas fezes foi baixa e não foi afetada significativamente (P≥0,05) pelo nível de ingestão (60,8; 67,7 e 57,1% respectivamente para os tratamentos A. B e C). A recuperação de óxido de cromo também não foi afetada pelo dia de coleta e nem pelo horário de coleta de fezes, após o décimo dia de fornecimento na ração. A digestibilidade da MS determinada usando-se a excreção de fezes estimada através do óxido de cromo foi significativamente menor (P≤0,05) do que a determinada através da coleta total de fezes (60,1 vs. 67,5% respectivamente). No ensaio de ganho de peso, a digestibilidade da MS estimada através do óxido de cromo, decresceu linearmente (P≤0,05) com o aumento do nível de ingestão de MS (62,6; 60,4 e 57,1% respectivamente para os tratamentos C, B e A). |
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