Indução e ciência em Aristóteles

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Troster, Tomás Roberto
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-19082016-133155/
Resumo: A ciência (episteme) é entendida por Aristóteles como um conhecimento demonstrativo, isto é, um tipo de saber que pode ser expressado por um discurso (logos) dedutivo fundado em premissas necessárias. No entanto, a demonstrabilidade que caracteriza a ciência não se atribui a seus princípios. Segundo Aristóteles, seria impossível demonstrar absolutamente tudo, pois assim se cairia em uma demonstração infinita e, portanto, tampouco haveria demonstração. Os primeiros princípios das ciências são apreendidos pela inteligência (noûs), a partir de resultados alcançados por indução (epagogé), que é a passagem de particulares a universais. Começando por uma análise dos aspectos formais da ciência, esta tese investiga os diversos sentidos e traços dos processos indutivos, procurando mostrar como eles e outros instrumentos do pensamento podem propiciar conhecimentos seguros que garantam a necessidade do conhecimento científico e de suas demonstrações.
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