Caracterização e gênese de ferricretes desenvolvidos do arenito Bauru, formação Adamantina (Ka), no município de Pindorama (SP)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho, Maurício Rizzato
Data de Publicação: 1999
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20191218-173448/
Resumo: Na paisagem do norte do Estado de São Paulo, no domínio do Planalto Ocidental, ferricretes ocorrem em diferentes níveis topográficos e, apesar de não documentados, constituem feição que se repete com frequência nas vertentes sobre os arenitos cretáceos do grupo Bauru, formação Adamantina. Com o objetivo de estudar a gênese desses ferricretes e avaliar suas características, bem como dos perfis onde ocorrem, selecionou-se uma vertente com ocorrência de ferricretes e dominada por solos com B textural, situação representativa da paisagem regional. Estudaram-se três perfis no terço final da vertente, dois na baixa meia encosta e um no sopé, cujo substrato rochoso é o arenito da formação Adamantina. A área de estudo localiza-se na Estação Experimental de Pindorama do Instituto Agronômico (IAC). Os resultados foram interpretados com base nas observações de campo, análises pedológicas de rotina, análise estatística da distribuição das areias, dissoluções seletivas, mineralogia da fração argila e dos óxidos de ferro, bem como micromorfologia e observações submicroscópicas, todos realizados nos diferentes horizontes e glébulas dos perfis estudados. Identificaram-se três tipos de feições pedológicas associadas ao processo de ferruginização: petroplintita, plintita e mosqueados. O termo ferricrete foi utilizado aqui para designar os materiais ferruginosos endurecidos sem nenhuma implicação genética, incluindo plintita e petroplintita. As glébulas plínticas ocorrem abaixo dos horizontes petroplínticos, tanto nos podzólicos como nos plintossolos pétricos localizados na baixa meia encosta. Os mosqueados foram as únicas feições ferruginosas de um podzólico vermelho amarelo moderadamente drenado situado no sopé da vertente. As glébulas plínticas e petroplínticas são essencialmente de constituição mineral, predominando caulinita, hematita e goethita. Mica, gibbsita, anatásio e mais raramente cerianita complementam a mineralogia da fração argila dessas glébulas, as quais se assemelham em consituição aos demais horizontes dos perfis. Quartzo, feldspatos potássicos (alguns sódicos) e ilmenita compõem a fração areia e silte. A maior presença de minerais primários decomponíveis nas glébulas em relação à matriz do solo, assim como a presença de estrutura da rocha em algumas destas são evidências de que a gênese dos ferricretes está associada à ferruginização do saprolito. Em algumasglébulas petroplínticas, enegrecidas pelo revestimento de manganês (Mn), ocorrem, coprecipitando com esse elemento, concentrações anômalas de cério (Ce) e cobalto (Co). Nas glébulas petroplínticas foram encontrados os maiores teores de Fe total, livre e amorfo entre todos os horizontes estudados. No entanto, o baixo valor de ferro ativo indica a participação de hematita e goethita bem cristalizadas. Ao contrário, as plíntitas mostraram valores de ferro ativo mais elevados devido à sua maior imaturidade em relação às feições petroplínticas. As glébulas apresentaram diferentes fábricas internas relacionadas à distribuição do esqueleto e plasma: algumas tem esqueleto muito selecionado, com dominância de areia muito fina, enquanto que em outras predomina a areia média; outras, ainda, tem esqueleto pouco selecionado; a grande maioria mostra alguns volumes ocupados por apenas plasma. Fatores pedo-lito-biológicos estão envolvidos nessa diversidade entre glébulas plínticas e petroplínticas num mesmo hotizonte
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spelling Caracterização e gênese de ferricretes desenvolvidos do arenito Bauru, formação Adamantina (Ka), no município de Pindorama (SP)Charaterization and genesis of ferricretes formed from the Bauru sandstone, Adamantina formation (Ka), in Pindorama (SP)CARACTERIZAÇÃO DO SOLOGÊNESE DO SOLONa paisagem do norte do Estado de São Paulo, no domínio do Planalto Ocidental, ferricretes ocorrem em diferentes níveis topográficos e, apesar de não documentados, constituem feição que se repete com frequência nas vertentes sobre os arenitos cretáceos do grupo Bauru, formação Adamantina. Com o objetivo de estudar a gênese desses ferricretes e avaliar suas características, bem como dos perfis onde ocorrem, selecionou-se uma vertente com ocorrência de ferricretes e dominada por solos com B textural, situação representativa da paisagem regional. Estudaram-se três perfis no terço final da vertente, dois na baixa meia encosta e um no sopé, cujo substrato rochoso é o arenito da formação Adamantina. A área de estudo localiza-se na Estação Experimental de Pindorama do Instituto Agronômico (IAC). Os resultados foram interpretados com base nas observações de campo, análises pedológicas de rotina, análise estatística da distribuição das areias, dissoluções seletivas, mineralogia da fração argila e dos óxidos de ferro, bem como micromorfologia e observações submicroscópicas, todos realizados nos diferentes horizontes e glébulas dos perfis estudados. Identificaram-se três tipos de feições pedológicas associadas ao processo de ferruginização: petroplintita, plintita e mosqueados. O termo ferricrete foi utilizado aqui para designar os materiais ferruginosos endurecidos sem nenhuma implicação genética, incluindo plintita e petroplintita. As glébulas plínticas ocorrem abaixo dos horizontes petroplínticos, tanto nos podzólicos como nos plintossolos pétricos localizados na baixa meia encosta. Os mosqueados foram as únicas feições ferruginosas de um podzólico vermelho amarelo moderadamente drenado situado no sopé da vertente. As glébulas plínticas e petroplínticas são essencialmente de constituição mineral, predominando caulinita, hematita e goethita. Mica, gibbsita, anatásio e mais raramente cerianita complementam a mineralogia da fração argila dessas glébulas, as quais se assemelham em consituição aos demais horizontes dos perfis. Quartzo, feldspatos potássicos (alguns sódicos) e ilmenita compõem a fração areia e silte. A maior presença de minerais primários decomponíveis nas glébulas em relação à matriz do solo, assim como a presença de estrutura da rocha em algumas destas são evidências de que a gênese dos ferricretes está associada à ferruginização do saprolito. Em algumasglébulas petroplínticas, enegrecidas pelo revestimento de manganês (Mn), ocorrem, coprecipitando com esse elemento, concentrações anômalas de cério (Ce) e cobalto (Co). Nas glébulas petroplínticas foram encontrados os maiores teores de Fe total, livre e amorfo entre todos os horizontes estudados. No entanto, o baixo valor de ferro ativo indica a participação de hematita e goethita bem cristalizadas. Ao contrário, as plíntitas mostraram valores de ferro ativo mais elevados devido à sua maior imaturidade em relação às feições petroplínticas. As glébulas apresentaram diferentes fábricas internas relacionadas à distribuição do esqueleto e plasma: algumas tem esqueleto muito selecionado, com dominância de areia muito fina, enquanto que em outras predomina a areia média; outras, ainda, tem esqueleto pouco selecionado; a grande maioria mostra alguns volumes ocupados por apenas plasma. Fatores pedo-lito-biológicos estão envolvidos nessa diversidade entre glébulas plínticas e petroplínticas num mesmo hotizonteIn the landscape of the northem part of the State of São Paulo, in the Occidental Plateau domain, ferricretes occur in different topographic leveIs and, although not documented, constitute a feature that appear frequently on the toposequences over Cretaceous sandstone of the Bauru Group, Adamantina formation. With the objective of studying these ferricretes and evaluate their characteristics, as well as the profiles where they occur, a toposequence was selected with the presence of ferricretes and dominated by soils with an argillic horizon, representative situation of the regional landscape. Three profiles were studied on the lower part of the toposequence, two on the backslope and one on the footslope, which parent material is the sandstone from the Adamantina formation. The studied area is situated in the Pindorama Experimental Station of the Agronomic Institute (IAC). The results were interpreted based on field observations, routine pedological analysis, statistical analysis of the sand distribution, selective dissolutions, day and iron oxide mineralogy, as well as micromorphology and sub-microscopic observations, all done in the different horizons and glebules of the studied profiles. Three types of pedological features were identified associated to the ferruginization process: petroplinthite, plinthite and mottles. The term ferricrete was used to designate those hardened ferruginous materiaIs without any genetic implication, including plinthite and petroplinthite. The plinthic glebules occur under the petroplinthic horizons, in the podzolic soils as well as in the petric plintosols located on the lower backslope. The mottles were the only ferruginous features of the red yellow podzolic soil moderately drained situated on the footslope. The plinthic and petroplinthic glebulesare essentially of a mineral composition, predominating kaolinite, hematite and goethite. Mica, gibbsite, anatase and rarely cerianite complement the clay mineralogy of these glebules, which are similar in constitution to the rest of the profile' s horizons. Quartz, potassic feldspaths (some sodic) and ilmenite compose the sand and silt fractions. The higher presence of decomposable primary minerais in the glebules in relation to the soil matrix as well as the presence of the parent material' s structure in some of these are evidences that the formation of the ferricretes is associated to the ferruginization of the saprolite. In some petroplinthic glebules, blackened by manganese (Mn) coatings, occur, coprecipitating with this element, anomalous concentrations of cerium (Ce) and cobalt (Co). In the petroplinthic glebules higher contents oftotal, free and amorphous Fe were found in all the studied horizons. Notwithsatnding, the low activity ratio indicates the participation of hematite and well cristallized goethite. On the contrary, the plinthites showed higher active iron values due to their higher imaturity in relation to the petroplinthic features. The glebules presented different internaI fabrics related with the coarse fraction and plasma distribution: some have highly selected coarse fractions, with the dominance of very fine sand, whereas in others medium sized sand predominates; others, have a lowly selected coarse fraction; the great majority show some volumes occupied only by plasma. Pedo-litho-biological factors are involved in this diversity between plinthic and petroplinthic glebules in a same horizon. The genesis of the petroplinthic horizons id related to the leaching of ferrous iron of the higher landscape and deposition on the surface of the water table. Alternate conditions ofwetting and drying conditioned by the oscillation ofthe water table, favour the precipitation and segregation of iron "in mass". Notwithsatnding, the mobilization of the element was accompanied by pedogenetic processes of matter transfer and lowering of the landscape during the ferricrete genesis. Actually these petroplinthic features are degrading, freeing iron for the formation of the underlying plinthic materiaIs. A group of processes as clay e-iluviation, degradation of these by temporary hydromorphy, colluvium deposits and the degradation of the petroplinthic horizons, contribute to the forrnation of the solum above the ferricrete. The segregation and precipitation of iron in the form of petroplinthite, its degradation and the formation of plinthite, complement the complex pedogenetical history acting on the lower part of the toposequenceBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPTorrado, Pablo VidalCoelho, Maurício Rizzato1999-01-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20191218-173448/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-12-20T02:19:02Zoai:teses.usp.br:tde-20191218-173448Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-12-20T02:19:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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