Indução de voláteis em plantas de milho por um hospedeiro, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) e um não-hospedeiro, Plutella xylostella L. (Lepidoptera: Plutellidae) e seu efeito sobre esses insetos e seus respectivos parasitóides

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Signoretti, André Gustavo Corrêa
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-14102008-102053/
Resumo: As plantas reconhecem e produzem substâncias voláteis específicas para a atração de parasitóides após o ataque de um herbívoro, num processo conhecido como defesa indireta. Contudo, a capacidade dessas plantas em processar e liberar novos compostos voláteis sob o ataque de um herbívoro não hospedeiro permanece ainda inexplorado. Em vista disso, o presente trabalho buscou investigar o efeito dos voláteis emitidos por planta de milho sob o ataque de uma praga até então não hospedeira (traça-das-crucíferas, Plutella xylostella) comparado ao daqueles emitidos por planta de milho sob ataque de um hospedeiro tradicional (lagarta-do-cartucho-domilho, Spodoptera frugiperda), sobre esses insetos e seus respectivos parasitóides, Apanteles piceotrichosus e Campoletis flavicincta. Os bioensaios com os parasitóides foram conduzidos em fotofase, sendo oferecidos a estes, voláteis de plantas de milho sadias, voláteis liberados nos intervalos de 0-1, 5-6 e 24-25h após tratamento em fotofase por dano mecânico ou herbivoria simulada, e voláteis liberados no intervalo de 5-6h após esses mesmos tratamentos em escotofase. Já os ensaios com as mariposas foram conduzidos em escotofase, sendo oferecidos a estas, voláteis de plantas de milho sadias, voláteis liberados nos intervalos de 5-6h após tratamento em fotofase por dano mecânico ou herbivoria simulada, e voláteis liberados no intervalo de 0-1 e 24- 25h após esses mesmos tratamentos em escotofase. Adicionalmente, foram testados, para P. xylostella, voláteis de plantas de couve-manteiga sadia, e para A. piceotrichosus, voláteis de couve-manteiga sadia, couve-manteiga danificada mecanicamente e couve-manteiga atacada por lagartas de P. xylostella. As fêmeas de C. flavicincta apresentaram atratividade para voláteis emitidos pelas plantas de milho no intervalo de 5 a 6 horas após tratamento com regurgito de S. frugiperda em escotofase. Curiosamente, não apresentou atratividade pelos voláteis liberados nesse mesmo intervalo de tempo após indução com regurgito em fotofase. As fêmeas acasaladas de S. frugiperda foram atraídas por voláteis de plantas de milho sadia e voláteis liberados nos intervalos de 5-6 e 24-25h após dano mecânico ou tratamento da planta com regurgito deste herbívoro. Porém, preferiu voláteis de plantas sadias aqueles de plantas tratadas com regurgito em fotofase. Esses resultados demonstraram que esses insetos são capazes de discriminar entre misturas de voláteis presentes em seu habitat natural, onde ocorre a relação tritrófica milho (planta hospedeira) S. frugiperda (herbívoro) C. flavicincta (parasitóide). Da mesma forma, na relação couve-manteiga (planta hospedeira) P. xylostella (herbívoro) A. piceotrichosus (parasitóide), as fêmeas de P. xylostella foram atraídas pelos voláteis de couve-manteiga sadia, assim como as fêmeas de A. piceotrichosus foram atraídas pelos voláteis de couve-manteiga atacadas por lagartas deste herbívoro. No caso da simulação de uma nova relação, milho (planta não-hospedeira) P. xylostella (herbívoro) C. flavicincta (parasitóide), tanto fêmeas de A. piceotrichosus, quanto de P. xylostella, não foram capazes de responder aos voláteis de plantas de milho sadias, danificadas mecanicamente e danificadas mecanicamente + regurgito de P. xylostella. A determinação desses mecanismos poderá ser útil para maior compreensão do contexto evolutivo entre plantas e insetos e obtenção de novos avanços no manejo e controle biológico de pragas.
id USP_9ce93b49e0f5344ab02fb8a6b22b6320
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-14102008-102053
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling Indução de voláteis em plantas de milho por um hospedeiro, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) e um não-hospedeiro, Plutella xylostella L. (Lepidoptera: Plutellidae) e seu efeito sobre esses insetos e seus respectivos parasitóidesMaize induced volatiles elicited by a host Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) and a non-host Plutella xylostella L. (Lepidoptera: Plutellidae) of these insects and their respective parasitoidsCaterpillarsInseto ParasitóideInteração planta-insetoLagartasLepdopteraLepidopteraMaize.Milho.Parasitoid InsectPlant-insect interactionAs plantas reconhecem e produzem substâncias voláteis específicas para a atração de parasitóides após o ataque de um herbívoro, num processo conhecido como defesa indireta. Contudo, a capacidade dessas plantas em processar e liberar novos compostos voláteis sob o ataque de um herbívoro não hospedeiro permanece ainda inexplorado. Em vista disso, o presente trabalho buscou investigar o efeito dos voláteis emitidos por planta de milho sob o ataque de uma praga até então não hospedeira (traça-das-crucíferas, Plutella xylostella) comparado ao daqueles emitidos por planta de milho sob ataque de um hospedeiro tradicional (lagarta-do-cartucho-domilho, Spodoptera frugiperda), sobre esses insetos e seus respectivos parasitóides, Apanteles piceotrichosus e Campoletis flavicincta. Os bioensaios com os parasitóides foram conduzidos em fotofase, sendo oferecidos a estes, voláteis de plantas de milho sadias, voláteis liberados nos intervalos de 0-1, 5-6 e 24-25h após tratamento em fotofase por dano mecânico ou herbivoria simulada, e voláteis liberados no intervalo de 5-6h após esses mesmos tratamentos em escotofase. Já os ensaios com as mariposas foram conduzidos em escotofase, sendo oferecidos a estas, voláteis de plantas de milho sadias, voláteis liberados nos intervalos de 5-6h após tratamento em fotofase por dano mecânico ou herbivoria simulada, e voláteis liberados no intervalo de 0-1 e 24- 25h após esses mesmos tratamentos em escotofase. Adicionalmente, foram testados, para P. xylostella, voláteis de plantas de couve-manteiga sadia, e para A. piceotrichosus, voláteis de couve-manteiga sadia, couve-manteiga danificada mecanicamente e couve-manteiga atacada por lagartas de P. xylostella. As fêmeas de C. flavicincta apresentaram atratividade para voláteis emitidos pelas plantas de milho no intervalo de 5 a 6 horas após tratamento com regurgito de S. frugiperda em escotofase. Curiosamente, não apresentou atratividade pelos voláteis liberados nesse mesmo intervalo de tempo após indução com regurgito em fotofase. As fêmeas acasaladas de S. frugiperda foram atraídas por voláteis de plantas de milho sadia e voláteis liberados nos intervalos de 5-6 e 24-25h após dano mecânico ou tratamento da planta com regurgito deste herbívoro. Porém, preferiu voláteis de plantas sadias aqueles de plantas tratadas com regurgito em fotofase. Esses resultados demonstraram que esses insetos são capazes de discriminar entre misturas de voláteis presentes em seu habitat natural, onde ocorre a relação tritrófica milho (planta hospedeira) S. frugiperda (herbívoro) C. flavicincta (parasitóide). Da mesma forma, na relação couve-manteiga (planta hospedeira) P. xylostella (herbívoro) A. piceotrichosus (parasitóide), as fêmeas de P. xylostella foram atraídas pelos voláteis de couve-manteiga sadia, assim como as fêmeas de A. piceotrichosus foram atraídas pelos voláteis de couve-manteiga atacadas por lagartas deste herbívoro. No caso da simulação de uma nova relação, milho (planta não-hospedeira) P. xylostella (herbívoro) C. flavicincta (parasitóide), tanto fêmeas de A. piceotrichosus, quanto de P. xylostella, não foram capazes de responder aos voláteis de plantas de milho sadias, danificadas mecanicamente e danificadas mecanicamente + regurgito de P. xylostella. A determinação desses mecanismos poderá ser útil para maior compreensão do contexto evolutivo entre plantas e insetos e obtenção de novos avanços no manejo e controle biológico de pragas.Plants recognize and produce specific volatile substances that attract parasitoids after the herbivore attack, characterizing a process known as indirect defense. However, the ability of these plants in processing and releasing novel volatile compounds elicited by a non-host herbivore attack has been poorly explored. Regarding this, the current study aimed to investigate the effect of volatiles emitted by maize plants under the attack of a pest which is not a host so far, diamondback moth, Plutella xylostella compared to those emitted by a common host, fall armyworm, Spodoptera frugiperda on the behavior response of these insects and their respective parasitoids Apanteles piceotrichosus e Campoletis flavicincta. The bioassays with the parasitoids were conducted during photophase and they were exposed to volatiles from undamaged maize, volatiles released at the time intervals 0-1, 5-6 and 24-25h after the treatment of mechanical damage or simulated herbivory during photophase, and volatiles released at the time interval 5-6h after these same treatments in scotophase. The bioassays with the moths were carried out in scotophase and they were exposed to volatiles from undamaged maize, volatiles released at the time interval 5-6h after the treatment of mechanical damage or simulated herbivory during photophase, and volatiles released at time intervals 0-1 and 24-25h after these same treatments in scotophase. Additionally, for P. xylostella volatiles from undamaged kale were tested while for A. piceotrichosus it was tested volatiles from undamaged kale, mechanically damaged and P. xylostella caterpillar damaged kale. C. flavicincta females were attracted to volatiles emitted by the maize plants at the interval 5-6h after the treatment with the S. frugiperda regurgitate in scotophase. Curiously, they were not attracted to volatiles released at the same time interval after the induction elicited by the regurgitate in the photophase. S. frugiperda mated females were attracted by volatiles from undamaged plants and volatiles released at time intervals 5-6 and 24- 25h after the mechanical damage or treated with the regurgitate of this herbivore. Nevertheless, they preferred the volatiles from undamaged maize to the plants treated with the regurgitate during photophase. These results demonstrated that these insects are able to distinguish among the volatile blends present in their natural habitat where it occurs the tritrophic relationship maize (host plant) S. frugiperda (herbivore) C. flavicincta (parasitoid). In the same way, in the relationship kale (host plant)- P. xylostella (herbivore) A. piceotrichosus (parasitoid), P. xylostella females were attracted by the volatiles of undamaged kale as well as the A. piceotrichosus females were attracted to volatiles emited by caterpillar-damaged kale. In the case of simulating a new relationship, maize (non-host plant) P. xylostella (herbivore) C. flavicincta (parasitoid), A. piceotrichosus females and P. xylostella were not able to respond to undamaged maize, mechanically damaged and mechanically damaged+ P. xylostella regurgitate. The determination of these mechanisms can be useful for a better understanding of the evolution context between plants and insects and for obtaining new advances in the management and biological pest control.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBento, José Maurício SimõesSignoretti, André Gustavo Corrêa2008-10-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-14102008-102053/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:57Zoai:teses.usp.br:tde-14102008-102053Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:57Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Indução de voláteis em plantas de milho por um hospedeiro, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) e um não-hospedeiro, Plutella xylostella L. (Lepidoptera: Plutellidae) e seu efeito sobre esses insetos e seus respectivos parasitóides
Maize induced volatiles elicited by a host Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) and a non-host Plutella xylostella L. (Lepidoptera: Plutellidae) of these insects and their respective parasitoids
title Indução de voláteis em plantas de milho por um hospedeiro, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) e um não-hospedeiro, Plutella xylostella L. (Lepidoptera: Plutellidae) e seu efeito sobre esses insetos e seus respectivos parasitóides
spellingShingle Indução de voláteis em plantas de milho por um hospedeiro, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) e um não-hospedeiro, Plutella xylostella L. (Lepidoptera: Plutellidae) e seu efeito sobre esses insetos e seus respectivos parasitóides
Signoretti, André Gustavo Corrêa
Caterpillars
Inseto Parasitóide
Interação planta-inseto
Lagartas
Lepdoptera
Lepidoptera
Maize.
Milho.
Parasitoid Insect
Plant-insect interaction
title_short Indução de voláteis em plantas de milho por um hospedeiro, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) e um não-hospedeiro, Plutella xylostella L. (Lepidoptera: Plutellidae) e seu efeito sobre esses insetos e seus respectivos parasitóides
title_full Indução de voláteis em plantas de milho por um hospedeiro, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) e um não-hospedeiro, Plutella xylostella L. (Lepidoptera: Plutellidae) e seu efeito sobre esses insetos e seus respectivos parasitóides
title_fullStr Indução de voláteis em plantas de milho por um hospedeiro, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) e um não-hospedeiro, Plutella xylostella L. (Lepidoptera: Plutellidae) e seu efeito sobre esses insetos e seus respectivos parasitóides
title_full_unstemmed Indução de voláteis em plantas de milho por um hospedeiro, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) e um não-hospedeiro, Plutella xylostella L. (Lepidoptera: Plutellidae) e seu efeito sobre esses insetos e seus respectivos parasitóides
title_sort Indução de voláteis em plantas de milho por um hospedeiro, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) e um não-hospedeiro, Plutella xylostella L. (Lepidoptera: Plutellidae) e seu efeito sobre esses insetos e seus respectivos parasitóides
author Signoretti, André Gustavo Corrêa
author_facet Signoretti, André Gustavo Corrêa
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Bento, José Maurício Simões
dc.contributor.author.fl_str_mv Signoretti, André Gustavo Corrêa
dc.subject.por.fl_str_mv Caterpillars
Inseto Parasitóide
Interação planta-inseto
Lagartas
Lepdoptera
Lepidoptera
Maize.
Milho.
Parasitoid Insect
Plant-insect interaction
topic Caterpillars
Inseto Parasitóide
Interação planta-inseto
Lagartas
Lepdoptera
Lepidoptera
Maize.
Milho.
Parasitoid Insect
Plant-insect interaction
description As plantas reconhecem e produzem substâncias voláteis específicas para a atração de parasitóides após o ataque de um herbívoro, num processo conhecido como defesa indireta. Contudo, a capacidade dessas plantas em processar e liberar novos compostos voláteis sob o ataque de um herbívoro não hospedeiro permanece ainda inexplorado. Em vista disso, o presente trabalho buscou investigar o efeito dos voláteis emitidos por planta de milho sob o ataque de uma praga até então não hospedeira (traça-das-crucíferas, Plutella xylostella) comparado ao daqueles emitidos por planta de milho sob ataque de um hospedeiro tradicional (lagarta-do-cartucho-domilho, Spodoptera frugiperda), sobre esses insetos e seus respectivos parasitóides, Apanteles piceotrichosus e Campoletis flavicincta. Os bioensaios com os parasitóides foram conduzidos em fotofase, sendo oferecidos a estes, voláteis de plantas de milho sadias, voláteis liberados nos intervalos de 0-1, 5-6 e 24-25h após tratamento em fotofase por dano mecânico ou herbivoria simulada, e voláteis liberados no intervalo de 5-6h após esses mesmos tratamentos em escotofase. Já os ensaios com as mariposas foram conduzidos em escotofase, sendo oferecidos a estas, voláteis de plantas de milho sadias, voláteis liberados nos intervalos de 5-6h após tratamento em fotofase por dano mecânico ou herbivoria simulada, e voláteis liberados no intervalo de 0-1 e 24- 25h após esses mesmos tratamentos em escotofase. Adicionalmente, foram testados, para P. xylostella, voláteis de plantas de couve-manteiga sadia, e para A. piceotrichosus, voláteis de couve-manteiga sadia, couve-manteiga danificada mecanicamente e couve-manteiga atacada por lagartas de P. xylostella. As fêmeas de C. flavicincta apresentaram atratividade para voláteis emitidos pelas plantas de milho no intervalo de 5 a 6 horas após tratamento com regurgito de S. frugiperda em escotofase. Curiosamente, não apresentou atratividade pelos voláteis liberados nesse mesmo intervalo de tempo após indução com regurgito em fotofase. As fêmeas acasaladas de S. frugiperda foram atraídas por voláteis de plantas de milho sadia e voláteis liberados nos intervalos de 5-6 e 24-25h após dano mecânico ou tratamento da planta com regurgito deste herbívoro. Porém, preferiu voláteis de plantas sadias aqueles de plantas tratadas com regurgito em fotofase. Esses resultados demonstraram que esses insetos são capazes de discriminar entre misturas de voláteis presentes em seu habitat natural, onde ocorre a relação tritrófica milho (planta hospedeira) S. frugiperda (herbívoro) C. flavicincta (parasitóide). Da mesma forma, na relação couve-manteiga (planta hospedeira) P. xylostella (herbívoro) A. piceotrichosus (parasitóide), as fêmeas de P. xylostella foram atraídas pelos voláteis de couve-manteiga sadia, assim como as fêmeas de A. piceotrichosus foram atraídas pelos voláteis de couve-manteiga atacadas por lagartas deste herbívoro. No caso da simulação de uma nova relação, milho (planta não-hospedeira) P. xylostella (herbívoro) C. flavicincta (parasitóide), tanto fêmeas de A. piceotrichosus, quanto de P. xylostella, não foram capazes de responder aos voláteis de plantas de milho sadias, danificadas mecanicamente e danificadas mecanicamente + regurgito de P. xylostella. A determinação desses mecanismos poderá ser útil para maior compreensão do contexto evolutivo entre plantas e insetos e obtenção de novos avanços no manejo e controle biológico de pragas.
publishDate 2008
dc.date.none.fl_str_mv 2008-10-06
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-14102008-102053/
url http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-14102008-102053/
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv
dc.rights.driver.fl_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv
dc.publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
dc.source.none.fl_str_mv
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1809090720805421056