Estudo morfológico comparativo de espécies do gênero Crassostrea (Bivalvia: Ostreidae) do Atlântico oeste

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amaral, Vanessa Simão do
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-12052010-133953/
Resumo: A organização dos bivalves em geral sempre foi muito confusa e, em se tratando de ostreídeos, a variação intraespecífica dificulta ainda mais a identificação das distintas espécies que ocorrem no litoral brasileiro. Neste caso, as ostras do gênero Crassostrea são um bom exemplo. Este trabalho visa a revisão taxonômica das espécies do Brasil, Crassostrea rhizophorae e C. brasiliana, e das espécies exóticas C. gigas, cultivada no sul do país, e C. virginica. Foram aplicadas técnicas de análise e comparação de anatomia detalhada, através de dissecções. Por serem economicamente importantes, a diferenciação entre as espécies é fundamental, o que garante conhecimentos para uma melhor produção. As diferenças morfo-anatômicas encontradas em quase todas as estruturas foram suficientes para a separação entre as quatro espécies, duas nativas e duas exóticas. A ocorrência da espécie africana C. gasar no Brasil não foi confirmada. O material testemunho de artigos que fizeram tal citação foi examinado, evidenciando tratar-se de C. brasiliana de ambiente estuarino. A distribuição geográfica das espécies estudadas é a seguinte: C. rhizophorae ocorre do Caribe ao Rio Grande do Sul, exclusiva de manguezais. C. brasiliana endêmica da costa brasileira, ocorrendo tanto em costões rochosos quanto em manguezais, do Maranhão a Santa Catarina. C. virginica ocorre da costa Atlântica do Canadá até o Caribe. C. gigas, é originária de todo o Indo-Pacífico, mas é cultivada no sul do Brasil. Material de várias regiões da distribuição das espécies nativas do Brasil foi estudado.
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