Estudo da correlação instrumental e sensorial de uma composição aromática aplicada na pele em função do ciclo menstrual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Claudia Silva Cortez Pereira da
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-04082015-123559/
Resumo: A área de perfumaria no mundo vem se desenvolvendo a cada dia buscando maior conhecimento das matérias-primas aromáticas, desde suas reações, estabilidade até suas interações com o substrato onde é aplicado, sempre em busca do conhecimento de todas as variáveis que possam influenciar a relação perfume-substrato e a aceitação dos consumidores, medida por meio da avaliação sensorial. Apesar de muitos estudos sobre a relação perfume-pele, poucos envolveram a relação com ciclo menstrual. Neste estudo o objetivo foi correlacionar às análises sensorial e instrumental (medidas biomecânicas e cromatográficas), estudar as matérias-primas aromáticas em função do ciclo menstrual. O estudo envolveu indivíduos com idade entre 18-40 anos: 29 mulheres e 3 homens, estes usados como grupo controle. Cada voluntária teve 40 &#181;l da composição aromática Ciclo 1910 aplicado no antebraço, onde foram feitas as medidas biomecânicas (corneometria, sebumetria e TEWL) nos tempos inicial e 6h. Nos tempos inicial, 1.5h, 3h, 4,5h e 6h se auto-avaliaram sensorialmente a intensidade de perfume por meio de escala sensorial de magnitude rotulada (LMS) e foram coletados os compostos aromáticos liberados pela técnica de headspace e analisados por espectrometria com cromatografia a gás e detetor de massa (CGMS). Realizou-se também medidas biomecânicas de corneometria, sebumetria e TEWL interescapulares em 5 voluntárias nos tempos inicial e 6h para comparação. Os resultados obtidos foram que as fases do ciclo não interferiram nas variáveis biomecânicas (p>0,05) quando analisadas isoladamente. Para as medidas realizadas no antebraço, os índices de Corneometria (p<0,001) e TEWL (p: 0,011) na região tratada apresentou média maior que a do controle. A média dos índices de Corneometria e Sebumetria da região do antebraço tratada foi menor (p<0,001) que da região interescapular. Na análise cromatográfica não houve um padrão de resposta em diferentes fases do ciclo. As correlações entre a avaliação sensorial e instrumental (cromatografia e propriedades biomecânicas) não observaram nenhum nível de correlação (p>0,05). A Cromatografia (dados cromatográficos) foi maior na fase Folicular que nas fases Menstrual e Ovulatória (p=0,003), ao considerar como variável resposta em função do ciclo menstrual e da avaliação sensorial. Houve uma forte correlação positiva entre a análise sensorial e a avaliação na pele do homem (p<0,001). No entanto, o fator intrínseco do indivíduo Mulher influenciou na resposta, ocasionando grande variabilidade, porém percebeu-se claramente que os hormônios sexuais interferiram na resposta sensorial, cromatográfica e biomecânica da pele.
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Neste estudo o objetivo foi correlacionar às análises sensorial e instrumental (medidas biomecânicas e cromatográficas), estudar as matérias-primas aromáticas em função do ciclo menstrual. O estudo envolveu indivíduos com idade entre 18-40 anos: 29 mulheres e 3 homens, estes usados como grupo controle. Cada voluntária teve 40 &#181;l da composição aromática Ciclo 1910 aplicado no antebraço, onde foram feitas as medidas biomecânicas (corneometria, sebumetria e TEWL) nos tempos inicial e 6h. Nos tempos inicial, 1.5h, 3h, 4,5h e 6h se auto-avaliaram sensorialmente a intensidade de perfume por meio de escala sensorial de magnitude rotulada (LMS) e foram coletados os compostos aromáticos liberados pela técnica de headspace e analisados por espectrometria com cromatografia a gás e detetor de massa (CGMS). Realizou-se também medidas biomecânicas de corneometria, sebumetria e TEWL interescapulares em 5 voluntárias nos tempos inicial e 6h para comparação. Os resultados obtidos foram que as fases do ciclo não interferiram nas variáveis biomecânicas (p>0,05) quando analisadas isoladamente. Para as medidas realizadas no antebraço, os índices de Corneometria (p<0,001) e TEWL (p: 0,011) na região tratada apresentou média maior que a do controle. A média dos índices de Corneometria e Sebumetria da região do antebraço tratada foi menor (p<0,001) que da região interescapular. Na análise cromatográfica não houve um padrão de resposta em diferentes fases do ciclo. As correlações entre a avaliação sensorial e instrumental (cromatografia e propriedades biomecânicas) não observaram nenhum nível de correlação (p>0,05). A Cromatografia (dados cromatográficos) foi maior na fase Folicular que nas fases Menstrual e Ovulatória (p=0,003), ao considerar como variável resposta em função do ciclo menstrual e da avaliação sensorial. Houve uma forte correlação positiva entre a análise sensorial e a avaliação na pele do homem (p<0,001). No entanto, o fator intrínseco do indivíduo Mulher influenciou na resposta, ocasionando grande variabilidade, porém percebeu-se claramente que os hormônios sexuais interferiram na resposta sensorial, cromatográfica e biomecânica da pele.The perfumery in the world has been developed everyday bringing more knowledge about aromatic raw-materials, as from chemistry reactions, stability until their interactions with substrate where is applied, always looking for variables could influence in the relation perfume-substrate and consumer acceptability, measured by sensory evaluation. Despite a lot of studies were done on this subject, few involved effects as function of menstrual cycle. The aim of this study was to correlate sensory and instrumental analysis (biomechanical and chromatographic measurements), to study the olfactory profile of raw materials in function of menstrual cycle. The study involved people with 18-40 years old: 29 volunteers, three men, who were used as control group. Each volunteer had 40 &#181;l of perfume applied on forearm, where were done Biomechanical measurements (Corneometer, Sebumeter and TEWL) at initial and 6h, At time initial, 1.5h, 3h, 4.5h and 6h; they did self-sensory assessment in perfume intensity in own forearm using labeled magnitude scale (LMS) and also where aromatic compounds released were collected by headspace technique spectrometry and gas chromatography with mass detector (CGMS). In addition, it was done biomechanical measurements (Corneometer, Sebumeter and TEWL) on interscapular region at initial and 6h for comparing. Resulting that the phases of the cycle did not affect the biomechanical variables (p > 0.05) when analyzed individually. For measurements in the forearm, Corneometry index (p < 0.001) and TEWL (p=0.011) in the treated area were higher than the control. The average of the Sebumetry, Corneometry indexes of the forearm treated was lower (p <0.001) than the interscapular region. In the analysis of chromatographic, there was a standard response at different stages of the menstrual cycle, however the analysis by individual had no a pattern response to the release of aromatic compounds. The correlations between sensory and instrumental (chromatography and biomechanical properties) did not observe any correlation (p> 0.05). But when considering chromatography as the response variable as a function of the menstrual cycle and the sensory evaluation, the follicular phase was higher than the Menstrual and Ovulatory phase (p=0.003). There was a strong positive correlation between sensory analysis and evaluation on men skin (p<0.001). However, the intrinsic factor of the individual woman influenced the response, leading to large response variability; however, see clearly that sex hormones interfere in the sensory response, chromatographic and biomechanics of the skin.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPVelasco, Maria Valeria RoblesCosta, Claudia Silva Cortez Pereira da2013-12-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-04082015-123559/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:11:57Zoai:teses.usp.br:tde-04082015-123559Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:57Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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