Desenvolvimento de metodologias voltamétricas para análise de entorpecentes em amostras de saliva com eletrodos de baixo custo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oiye, Érica Naomi
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59138/tde-07022024-080939/
Resumo: O aumento do consumo recreativo das drogas ecstasy e maconha demandou por novas metodologias analíticas em matrizes biológicas alternativas, como o fluido oral. Tais drogas tem como princípios ativos o MDMA (3,4-metilenodioximetanfetamina) e o Δ9-THC (delta-9-tetraidrocanabinol), figurando como analitos em técnicas voltamétricas. A fabricação de eletrodos em impressora 3D para as análises eletroquímicas, juntamente à toxicologia, constitui um fértil campo para inovações na comunidade acadêmica. Neste contexto, este trabalho buscou desenvolver metodologias voltamétricas para análise de MDMA e Δ9-THC em fluido oral em eletrodos de baixo custo e eletrodos impressos (screen printed electrodes - SPE). Ademais, foi proposto também o uso de eletrodos confeccionados em impressora 3D. Primeiramente, os parâmetros experimentais para o MDMA foram configurados em solução de saliva artificial em sistema convencional com pasta de carbono. A partir da metodologia otimizada, aplicou-se em SPE para amostras reais de fluido oral fortificadas com padrão. Após o desenvolvimento de procedimento de preparo de amostra, foi possível estabelecer uma análise quantitativa em SPE, cujo valor para o Limite de Detecção foi de 5,35 10-6 mol L -1, equivalente ao encontrado em literatura para esta matriz, com uso de técnicas cromatográficas acopladas à Espectrometria de Massas. Para a análise de Δ9-THC, verificou-se sua resposta em solução real de fluido oral, a partir de mesmo procedimento de preparo. Os resultados mostram que há a possibilidade de análise de Δ9-THC, desde que seja realizada imediatamente após o preparo de solução. O desenvolvimento de eletrodo em impressora 3D mostrou que a análise qualitativa de Δ9-THC é viável, bem como os metabólitos dos entorpecentes estudados em concentrações mais altas que as reportadas em literatura.
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