Autonomia do fazer. Crítica sobre a obrigatoriedade da formação universitária para o acesso ao trabalho em arquitetura no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Conrado Vivacqua Raymundo dos
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-06112018-110841/
Resumo: A recepção ambivalente de José Zanine Caldas, arquiteto sem formação universitária e referenciado como autodidata, pelo meio profissional da arquitetura brasileira entre o auge da sua produção arquitetônica, nos anos 1970, e o seu falecimento, no início dos anos 2000, abre caminho nesta pesquisa para que se investigue a relação entre trabalho e ensino de arquitetura no Brasil, permitindo colocar em questão a obrigatoriedade do diploma universitário como recurso único de acesso ao trabalho em arquitetura no país. Com uma trajetória de vida e trabalho marcada pela defesa ecológica e pela aproximação com povos e culturas ameaçados pelo processo de massificação da grande indústria, em que se destaca a cultura do fazer ancorada no trabalho manual, Zanine orienta reflexão teórica sobre modelos de produção de conhecimentos organizados pela autonomia expressa através de saberes adquiridos pela experiência do fazer prático, trazendo aproximações com temas abordados por autores da ecologia política como Ivan Illich e André Gorz sobre ensino emancipado e arquitetura.
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