Relações solo-paisagem em uma área do extremo sul do estado de São Paulo (Bacia do Rio Ribeira de Iguape)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rizzo, Luiz Toledo Barros
Data de Publicação: 1991
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20191218-130731/
Resumo: No extremo Sul do Estado de São Paulo, nos limites da bacia do rio Ribeira de Iguape, em rochas do embasamento do Complexo Cristalino (migmatitos, xistofilito e granitos) foi estudada uma transecção de sentido SWW-NEE com aproximadamente 60km de extensão. Relacionou-se o estádio de evolução pedogenética de 12 unidades de solo identificadas ao longo desta transecção com a sequência proposta de estabilidade de diferentes compartimentos geomorfológicos (superfície de cimeira no nível de 900 a 1100m; encosta do planalto; nível dissecado de 200 a 900m; morros inferiores, nível de 60 a- 300m). A esculturação da paisagem se deu no período Quaternário sob alternância de clima ora úmido, ora semi-árido. Atualmente o clima (regime perúdico) é um importante fator de formação dos solos, pois excedente hídrico condiciona o ambiente pedogenético a um intenso intemperismo, que se reflete na presença de argilas de baixa atividade em todas as unidades pedológicas. Parâmetros simples relativos à morfologia dos perfis (profundidade do solum) e os atributos analíticos de rotina (relação silte/argila, delta pH, CTC por 100g de argila e saturarão por bases) expressam o estádio de intemperismo do solo e estão relacionados diretamente à sequência de estabilidade da paisagem em relação ao balanço morfogênese X pedogênese. Nas posições extremas dessa relação, situam-se de um lado os litossolos distribuídos sobre o compartimento encosta do planalto onde atualmente é a zona de maior atividade de erosão geológica. No outro extremo estão os latossolos, os mais intemperizados que ocorrem em superfícies de erosão mais antigas e preservadas (superfície de cimeira). Variações locais do material de origem e do relevo, dentro dos compartimentos geomorfológicos, são os responsáveis por particularidades pedológicas na área estudada.
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