Epidemiologia da rubéola no município de São Paulo, 1992 - 2001
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-06042022-184454/ |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é estudar o comportamento epidemiológico da Rubéola no Município de São Paulo, Brasil, de 1992 a 2001, numa análise série-temporal, a partir da inclusão do plano de controle. Descreveu-se a distribuição espacial da circulação do vírus da Rubéola no Município segundo Distritos de Saúde e avaliou-se a possibilidade de concentração da incidência da rubéola em áreas geográficas específicas. A partir de dados fornecidos pela Divisão de Doenças de Transmissão Respiratórias da Secretaria Estadual de Saúde do Estado de São Paulo, foram levantados números de casos categorizados por data, idade, sexo, situação vacinal, se gestante, contato com outro caso de rubéola e domicílio. O ano de 2000 foi o de maior ocorrência com Coeficiente de Incidência (Cl) de 13,361100.000 hab. A faixa etária com maior incidência foi de 20-29 anos, (40,16/100.000 habitantes) no mesmo ano. A distribuição por sexo, não apresentou diferença significativa. Quanto à situação vacinal 13,16 % tinham conhecimento de ter tomado a vacina contra a rubéola. 3% dos casos de rubéola ocorreram em gestantes nos 10 anos de notificação. 23,7% dos pacientes referiram contato anterior a infecção, com pessoas com rubéola. Estes pacientes se concentraram em dois ambientes com maior porcentagem de contágio: o domicílio (37,15 %) e o local de trabalho (22,89 %). Os Distritos de Saúde onde ocorreram repetições de valores atípicos alto do período de notificação foram: Butantã, Santana, Mooca, Sto. Amaro, Jabaquara, Santa Cecília e Vila Matilde. Não houve evidência de agregação geográfica no período. Ocorreram repetições de valores atípicos baixos com zero notificação em vários distritos de saúde em cinco anos do estudo. Foram feitas comparações da distribuição espacial da rubéola com a densidade demográfica e com a renda média mensal nos distritos de saúde e não foi encontrada associação. |
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Epidemiologia da rubéola no município de São Paulo, 1992 - 2001Rubella epidemiology in the city of São Paulo, 1992 - 2001Congenital Rubella SyndromeDistribuição EspacialRubellaSarampo AlemãoSíndrome da Rubéola CongênitaSpace DistributionO objetivo deste trabalho é estudar o comportamento epidemiológico da Rubéola no Município de São Paulo, Brasil, de 1992 a 2001, numa análise série-temporal, a partir da inclusão do plano de controle. Descreveu-se a distribuição espacial da circulação do vírus da Rubéola no Município segundo Distritos de Saúde e avaliou-se a possibilidade de concentração da incidência da rubéola em áreas geográficas específicas. A partir de dados fornecidos pela Divisão de Doenças de Transmissão Respiratórias da Secretaria Estadual de Saúde do Estado de São Paulo, foram levantados números de casos categorizados por data, idade, sexo, situação vacinal, se gestante, contato com outro caso de rubéola e domicílio. O ano de 2000 foi o de maior ocorrência com Coeficiente de Incidência (Cl) de 13,361100.000 hab. A faixa etária com maior incidência foi de 20-29 anos, (40,16/100.000 habitantes) no mesmo ano. A distribuição por sexo, não apresentou diferença significativa. Quanto à situação vacinal 13,16 % tinham conhecimento de ter tomado a vacina contra a rubéola. 3% dos casos de rubéola ocorreram em gestantes nos 10 anos de notificação. 23,7% dos pacientes referiram contato anterior a infecção, com pessoas com rubéola. Estes pacientes se concentraram em dois ambientes com maior porcentagem de contágio: o domicílio (37,15 %) e o local de trabalho (22,89 %). Os Distritos de Saúde onde ocorreram repetições de valores atípicos alto do período de notificação foram: Butantã, Santana, Mooca, Sto. Amaro, Jabaquara, Santa Cecília e Vila Matilde. Não houve evidência de agregação geográfica no período. Ocorreram repetições de valores atípicos baixos com zero notificação em vários distritos de saúde em cinco anos do estudo. Foram feitas comparações da distribuição espacial da rubéola com a densidade demográfica e com a renda média mensal nos distritos de saúde e não foi encontrada associação.The goal ofthis work is to study the epidemiology of rubella in the County of São Paulo in the historical series 1992-2001. This is the period when the Rubella Program were introduced. It described the space distribution ofthe circulation ofthe rubella virus in the county according to the Health Districts and it evaluated the possibility of rubella range in specific geographic areas. From the data supplied by the Division of Respiratory Transmission Diseases of São Paulo State Health Secretariat, the number of cases in the county were surveyed by the year of the occurrence, age, gender, vaccine situation, if the patient was pregnant, if there was contact with other people with the disease and residence of the case. The largest number of cases was in 2000 with an incidence of 13.36/100.000 people. The age of the largest occurrence of the patients was 20-29 years old that represented an incidence of 40.16/100.000 people in 2000. The distribution by gender was not significant. 13,16% of the patients acknowledged having had the rubella vaccine. 3% of the cases were in pregnant women within nine the ten years of notification. 23.75 of the patients acknowledged having contact with people that had rubella prior to their own infection. From the patients that mentioned knowing to have contact with the disease prior to their infection, the two environments that represented the largest percentages were home with 37.15% and working place with 22.89%. The health district where there was a repetition of high non-typical values in the ten-year notification were: Butantã, Santana, Mooca, Santo Amaro, Jabaquara, Santa Cecília and Vila Matilde. There was no evidence of geographic concentration in the period. There was repetition of low non-typical values with zero notification in several health district in a five-year period of study. Rubella space distribution was compared to the demographic density and the monthly average income in the health districts, and no association was found.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSilva, Nilza Nunes daBello, Carmen Barata2003-11-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-06042022-184454/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-04-06T21:57:03Zoai:teses.usp.br:tde-06042022-184454Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-04-06T21:57:03Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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