Discursos oficiais sobre o trabalho: uma análise possível
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/2248 |
Resumo: | A intenção deste ensaio foi a de examinar o funcionamento dos discursos oficiais cefetianos sobre o trabalho, o que implicou, necessariamente, analisar o funcionamento do discurso que se apresenta como de autoridade[i]. Com esse objetivo, procuramos compreender como o que se diz sobre o trabalho, no interior da Instituição, produz efeito de sentido. Tal investigação foi conduzida a partir de alguns questionamentos, como, por exemplo, a pretensa hegemonia do discurso de autoridade. Entendemos que essa pretensa hegemonia pode ser problematizada, e é o que procuramos fazer neste trabalho. Para tanto, procuramos desconstruir o discurso oficial, o que não significa destruí-lo, mas pôr a nu as elipses, os subentendidos, os acordos verbais tácitos por trás do que foi dito, não no sentido de esgotá-lo ou dar dele sua versão definitiva, mas com o propósito de buscar o silenciado, o reprimido, o outro, sob o que foi falado. Assim, buscamos na análise do discurso a fundamentação teórica para trabalhar discursos antagônicos sobre o trabalho. Entendemos que o que está em jogo nessa guerra discursiva não são critérios de adequação desses significados a ‘uma’ verdade, mas as relações de poder que permitem que eles sejam definidos como os que representam ‘a’ realidade. |
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Discursos oficiais sobre o trabalho: uma análise possívelA intenção deste ensaio foi a de examinar o funcionamento dos discursos oficiais cefetianos sobre o trabalho, o que implicou, necessariamente, analisar o funcionamento do discurso que se apresenta como de autoridade[i]. Com esse objetivo, procuramos compreender como o que se diz sobre o trabalho, no interior da Instituição, produz efeito de sentido. Tal investigação foi conduzida a partir de alguns questionamentos, como, por exemplo, a pretensa hegemonia do discurso de autoridade. Entendemos que essa pretensa hegemonia pode ser problematizada, e é o que procuramos fazer neste trabalho. Para tanto, procuramos desconstruir o discurso oficial, o que não significa destruí-lo, mas pôr a nu as elipses, os subentendidos, os acordos verbais tácitos por trás do que foi dito, não no sentido de esgotá-lo ou dar dele sua versão definitiva, mas com o propósito de buscar o silenciado, o reprimido, o outro, sob o que foi falado. Assim, buscamos na análise do discurso a fundamentação teórica para trabalhar discursos antagônicos sobre o trabalho. Entendemos que o que está em jogo nessa guerra discursiva não são critérios de adequação desses significados a ‘uma’ verdade, mas as relações de poder que permitem que eles sejam definidos como os que representam ‘a’ realidade.Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)Regina Crestani, Célia2003-02-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/224810.3895/rl.v0n6.2248Revista de Letras; n. 6 (2003)2179-52820104-999210.3895/rl.v0n6reponame:Revista de Letrasinstname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRporhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/2248/1409Direitos autorais 2014 Revista de Letrasinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-12-03T14:11:16Zoai:periodicos.utfpr:article/2248Revistahttps://periodicos.utfpr.edu.br/rlPUBhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/oai||revistadeletras-ct@utfpr.edu.br2179-52820104-9992opendoar:2014-12-03T14:11:16Revista de Letras - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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