Determinação do teor de ferro em amostras de farinha de milho (fubá) por espectrometria de absorção atômica em chama

• Autor(a) principal: Mudrei, Jaroslau Eliton
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Martins, Luciano da Silva
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/31302
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA; Anemia ferropriva; Análise espectral; Farinhas; Milho; Iron deficiency anemia; Spectrum analysis; Meal; Corn

A deficiência de ferro é a causa mais comum da anemia em todo o mundo. A alta prevalência dessa doença vem causando desde o século XX problemas as populações, principalmente nas comunidades mais carentes, gerando um problema socioeconômico. No Brasil, a ANVISA estabeleceu por meio da RDC n°344 de 2002 a obrigatoriedade aos fabricantes de realizar a fortificação das farinhas trigo e de milho com 4,2 mg de ferro e 150 de ácido fólico a cada 100 g de farinha. Essa medida tem o objetivo de auxiliar no combate a anemia ferropriva. A fortificação demonstrou resultados positivos no combate à doença no país, porém os resultados foram abaixo do esperado. Diante disso, a resolução foi revisada e substituída pela RDC n°150 de 2017 que estabeleceu os limites de adição de 4 a 9 mg de ferro e 140 a 220 de ácido fólico a cada 100 g de farinha. A nova resolução traz a exigência da adição de compostos de ferro que apresentem alta biodisponibilidade. As análises foram realizadas via digestão úmida no preparo das amostras e por espectrometria de absorção atômica em chama para quantificar o teor de ferro. Os resultados demonstraram uma variedade de teores de ferro entre os fabricantes, apresentando em 33% das amostras valores acima do limite máximo permitido pela legislação, 22% apresentaram valores abaixo e 45% dentro dos limites estabelecidos.