Não é uma simples conversa: Percepção do neonatologista sobre o vínculo mãe-bebê
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Contextos Clínicos |
Texto Completo: | https://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2019.123.09 |
Resumo: | Com base na hipótese de que profissionais de saúde podem favorecer o vínculo mãe-bebê em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), nosso objetivo foi investigar percepções de médicos neonatologistas sobre sua prática para discutir se eles percebem seu cuidado assistencial como recurso para o vínculo materno e desenvolvimento infantil. Baseado em um delineamento descritivo qualitativo, o estudo foi conduzido com 16 neonatologistas que trabalhavam na UTIN da Maternidade Escola da UFRJ. Todos foram entrevistados individualmente e seus relatos foram analisados pela metodologia de análise de conteúdo de Bardin. Observou-se que favorecer o vínculo afetivo mãe-bebê, assim como a transmissão de informações, são atribuições que os neonatologistas reconhecem como sua função. Entretanto, nem todos percebem o vínculo afetivo relacionado ao desenvolvimento infantil futuro, enfocando a relação com a evolução imediata do bebê. Conclui-se como relevante sensibilizar neonatologistas sobre as repercussões de sua assistência para o vínculo mãe-bebê e o desenvolvimento infantil.Palavras-chave: Vínculo mãe bebê; Desenvolvimento infantil; Neonatologista. |
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Não é uma simples conversa: Percepção do neonatologista sobre o vínculo mãe-bebêIt’s not a simple conversation: Perception of neonatologists on the mother-baby attachmentCom base na hipótese de que profissionais de saúde podem favorecer o vínculo mãe-bebê em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), nosso objetivo foi investigar percepções de médicos neonatologistas sobre sua prática para discutir se eles percebem seu cuidado assistencial como recurso para o vínculo materno e desenvolvimento infantil. Baseado em um delineamento descritivo qualitativo, o estudo foi conduzido com 16 neonatologistas que trabalhavam na UTIN da Maternidade Escola da UFRJ. Todos foram entrevistados individualmente e seus relatos foram analisados pela metodologia de análise de conteúdo de Bardin. Observou-se que favorecer o vínculo afetivo mãe-bebê, assim como a transmissão de informações, são atribuições que os neonatologistas reconhecem como sua função. Entretanto, nem todos percebem o vínculo afetivo relacionado ao desenvolvimento infantil futuro, enfocando a relação com a evolução imediata do bebê. Conclui-se como relevante sensibilizar neonatologistas sobre as repercussões de sua assistência para o vínculo mãe-bebê e o desenvolvimento infantil.Palavras-chave: Vínculo mãe bebê; Desenvolvimento infantil; Neonatologista.Based on the hypothesis that health professionals can promote the mother-baby attachment in Neonatal Intensive Care Units (NICUs), our objective was to investigate perceptions of neonatologists about their practice in order to discuss if they perceive their attending care as a resource for maternal attachment and child development. Based on a descriptive qualitative design, the study was conducted with 16 neonatologists who worked at the NICU of Maternidade Escola of UFRJ. All of them were interviewed and their verbal reports were analyzed based on the Bardin methodology of content analysis. It was observed that the supporting mother-baby attachment, as well as the transmission of information, are attributions that neonatologists recognize as their function. However, not all of them perceived the mother-baby attachment related to the future child development, focusing on its relation with the immediate evolution of the baby. We concluded that it is important to sensitize neonatologists about the repercussions of their care on the mother-infant attachment and the chid development.Keywords: Mother-baby attachment; Child development; Neonatologist.Unisinos2019-06-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2019.123.0910.4013/ctc.2019.123.09Contextos Clínicos; v. 12 n. 3 (2019): Set-Dez; 881-9011983-3482reponame:Contextos Clínicosinstname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:Unisinosporhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2019.123.09/60747357Dadalto, Jessica GaburroCunha, Ana Cristina Barros daMonteiro, Luciana Ferreirainfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-12-18T19:09:57Zoai:ojs2.revistas.unisinos.br:article/17174Revistahttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicosPUBhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/oaidfalcke@unisinos.br||periodicos@unisinos.br1983-34821983-3482opendoar:2019-12-18T19:09:57Contextos Clínicos - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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