Obtenção de farinha do fruto do maxixe (Cucumis anguria L.) por diferentes métodos de secagem/ Obtaining the fuit of the flour maxixe (Cucumis anguria L.) by different drying methods
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/13851 |
Resumo: | A hortaliça Cumumus anguria L. conhecida popularmente por maxixe é originária do continente africano e adaptou-se bem as condições edafoclimáticas do nordeste brasileiro. Por ser uma cultura sazonal não se encontra disponível o ano inteiro, e apresenta perecibilidade elevada. O processo de secagem aumenta a vida útil desse produto, diminui custos com armazenamento e transporte. O objetivo deste trabalho foi elaborar farinha originada do fruto do maxixe por secagem em forno micro-ondas (FMO) e estufa, para posterior utilização na elaboração de produtos alimentícios. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Bioquímica e Biotecnologia de Alimentos (UFCG/CES). A rampa de aquecimento utilizada para obtenção da farinha em FMO foi constituída de 2 ciclos de 10 min, 1 ciclo de 5 min e 2 ciclos de 2 min, totalizando 29 min, na potência de 50%. Ao final do processo de secagem as amostras, em rodelas, apresentaram um teor final de água de 8,42%. A secagem do fruto do maxixe, em estufa de circulação de ar para obtenção de farinha foi realizada por 13 h a 60°C. A amostra final apresentou um teor de água de 11,6%. Os teores de água alcançados são compatíveis com os parâmetros exigidos pela legislação para farinhas de origem vegetal. As farinhas obtidas apresentaram maiores teores de minerais quando comparado ao fruto in natura, sendo os valores mais pronunciados de fósforo, ferro e magnésio, apresentando ainda teores significativos de potássio, cálcio e zinco. A obtenção de farinha de maxixe é uma alternativa para reduzir as perdas pós-colheita dessa hortaliça. |
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