Injúria Renal Aguda: aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/57849 |
Resumo: | A Injúria Renal Aguda (IRA) é uma doença cujas principais causas são as doenças primárias, mas também pode ser resultado de terapias medicamentosas e procedimentos médicos. O aumento da expectativa de vida e consequente envelhecimento populacional, juntamente com maior incidência de condições comórbidas, principalmente Diabetes Mellitus (DM) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), pode levar ao desenvolvimento de Doença Renal Crônica (DRC) e, por conseguinte, ao desenvolvimento de Insuficiência Renal Aguda (IRA). Quanto à epidemiologia, a incidência de IRA é difícil de avaliar devido à falta de consenso em torno de sua definição. É importante que se estabeleça uma definição padrão para que possamos ter uma melhor compreensão da magnitude do problema. A incidência de infecções hospitalares depende de fatores como idade, sexo, comorbidades e local de internação dentro do hospital. Em países desenvolvidos, a incidência varia de 3 a 18,3%, enquanto em países menos desenvolvidos é de 21%. A IRA tem diversos subtipos que são importantes para identificar o prognóstico, as opções terapêuticas, as causas e outras condições associadas. Quanto às manifestações clínicas, incluem distúrbios neurológicos, cardiovasculares, respiratórios, hepáticos, digestivos, cutâneos e de mucosas e renais. O diagnóstico da IRA é feito com base na concentração sérica de creatinina ou na diminuição do débito urinário, para que o tratamento e prognóstico sejam melhores. Já a abordagem terapêutica, depende de vários fatores, incluindo idade, comorbidades crônicas, DRC subjacente, estágio e duração do episódio e gravidade da recuperação renal. Quanto mais grave, maior o risco de desfechos ruins. Para prevenir as IRA, é necessário realizar o manejo de fatores de risco modificáveis, como a retirada de medicamentos nefrotóxicos, o controle adequado de comorbidades pré-existentes, o controle precoce do foco infeccioso em casos de sepse, entre outros. |
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