Injúria Renal Aguda: aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: dos Santos, Vitor Cardoso
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Pozza, Aline Aziz Alexandre, Alves, Laura Portela, Santos, Letícia de Oliveira, Santos, Letícia Diniz, Assunção, Luíza Israel Silva, Cordeiro, Luiza Menezes Martins, Morais, Nathália Paim, Lino, Maria Clara Miranda, Signorelli, Mariana de Sena Milagres
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/57849
Resumo: A Injúria Renal Aguda (IRA) é uma doença cujas principais causas são as doenças primárias, mas também pode ser resultado de terapias medicamentosas e procedimentos médicos. O aumento da expectativa de vida e consequente envelhecimento populacional, juntamente com maior incidência de condições comórbidas, principalmente Diabetes Mellitus (DM) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), pode levar ao desenvolvimento de Doença Renal Crônica (DRC) e, por conseguinte, ao desenvolvimento de Insuficiência Renal Aguda (IRA). Quanto à epidemiologia, a incidência de IRA é difícil de avaliar devido à falta de consenso em torno de sua definição. É importante que se estabeleça uma definição padrão para que possamos ter uma melhor compreensão da magnitude do problema. A incidência de infecções hospitalares depende de fatores como idade, sexo, comorbidades e local de internação dentro do hospital. Em países desenvolvidos, a incidência varia de 3 a 18,3%, enquanto em países menos desenvolvidos é de 21%. A IRA tem diversos subtipos que são importantes para identificar o prognóstico, as opções terapêuticas, as causas e outras condições associadas. Quanto às manifestações clínicas, incluem distúrbios neurológicos, cardiovasculares, respiratórios, hepáticos, digestivos, cutâneos e de mucosas e renais. O diagnóstico da IRA é feito com base na concentração sérica de creatinina ou na diminuição do débito urinário, para que o tratamento e prognóstico sejam melhores. Já a abordagem terapêutica, depende de vários fatores, incluindo idade, comorbidades crônicas, DRC subjacente, estágio e duração do episódio e gravidade da recuperação renal. Quanto mais grave, maior o risco de desfechos ruins. Para prevenir as IRA, é necessário realizar o manejo de fatores de risco modificáveis, como a retirada de medicamentos nefrotóxicos, o controle adequado de comorbidades pré-existentes, o controle precoce do foco infeccioso em casos de sepse, entre outros.
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