João Pedro Coimbra

miniaturadaimagem João Pedro Coimbra é um músico e produtor português, compositor e letrista do grupo MESA.

Iniciou-se como músico profissional em 1992 com o Ballet Teatro do Porto e com a Orquestra de Jazz do Porto. Tem uma carreira transversal que espelha a curiosidade que nutre por vários estilos musicais e pelo próprio som enquanto fonte e objecto moldável, a situações e contextos. O seu trabalho passa também pela escrita para Cinema, Teatro, TV e Publicidade. Alguns exemplos desses trabalhos são, no Cinema, o “Crime do Padre Amaro” e “Uma Aventura na Casa Assombrada” de Carlos Coelho da Silva, no Teatro, “As Espingardas da Sra. Carrar”, com encenação de António Durães, “Crash, Karaoke, Kitchnet”, (de Ana Deus) com encenação de Regina Guimarães, vários colaborações com Nuno Markl no programa da RTP1, “5 para a meia-noite” e em Publicidade, com a banda-sonora da campanha de lançamento, do Metro do Porto.

Em 1993 integra a formação original dos Bandemónio, como baterista, onde se manteve até 1996, fazendo duas digressões e gravando o EP "Talvez F". Nesse mesmo ano inicia a sua colaboração com os Três Tristes Tigres na digressão de “Guia Espiritual”, gravando em 1998, “Comum” e em 2001 a colectânea “Visita de Estudo”, onde é co-autor do tema Coisas Azuis e de uma remistura de “Mundo a meus pés”. É durante este período que o interesse pela composição se manifesta. Estreia a convite da Porto 2001 o espectáculo “Percussão Acidental” onde são lançadas as sementes dos Mesa, grupo que fundou em 2002.

Em 2003 é editado o 1o álbum dos Mesa que lança até ao momento mais 5 discos, “Vitamina” (2005), “Para todo o mal” (2008), “Automático” (2011), “Pés que Sonham ser Cabeças” (2013) e “Loner” (2016) o primeiro registo em Inglês. “Asteroid” foi o primeiro single a ser extraído deste álbum e esteve várias semanas nos primeiros lugares do Top 10 da aplicação Shazam, mostrando a capacidade dos Mesa em recriarem a sua matriz sonora.

Em 2017, a convite da RTP escreve “Don’t Walk Away” para o Festival da Canção. Interpretada por Pedro Gonçalves, a canção vence o tele-voto na 2a semi-final e torna-se a primeira canção na História do Festival, inteiramente escrita em inglês, a chegar à final.

Em 2018, a convite da RTP cria com Nuno Figueiredo o projecto de homenagem a Carlos Paião, a propósito dos 20 anos da sua morte e parte em digressão com os Três Tristes Tigres que entretanto se voltaram a reunir para comemorar o lançamento de "Guia Espiritual".

Em 2019, cria o projecto VIBRA que está neste momento em fase de conclusão e que contou com o alto patrocínio da Câmara Municipal do Porto e do Ministério da Cultura. O objectivo central do VIBRA foi combinar a plasticidade dos espaços públicos e suas inerentes características acústicas, na composição das peças musicais. Os espaços públicos escolhidos foram considerados do ponto de vista formal, como instrumentos musicais, contribuindo com a sua volumetria e idiossincrasias geométricas, na própria concepção musical. O projecto foi gravado na Casa da Música do Porto, na Estação de Metro do Marquês, na Fundação de Serralves, no rio subterrâneo “Rio de Vila” por baixo da Rua Mouzinho da Silveira e na Câmara Anecóica da FEUP e será editado em Outubro, acompanhado de um documentário realizado por Vasco Mendes.

Este será o primeiro registo em nome próprio desde o início da carreira. Fornecido pela Wikipedia
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