Provas Ilícitas no Processo Penal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nazário, Gabriela
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/25664
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar a admissibilidade ou não da prova ilícita no processo penal, como meio de beneficiar o réu. Com previsão trazida pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, no seu artigo 5º, inciso LVI e no Código de Processo Penal de 1941, no seu artigo 157, não são admissíveis o uso de provas ilícitas no processo, pois viola os direitos fundamentais da Constituição Federal. No entanto, não se tem uma previsão legal acerca da possibilidade de se utilizar provas ilícitas no processo penal, mas se tem uma exceção de utilizar a prova ilícita no processo penal aplicando o princípio da proporcionalidade, sendo possível utilizar, as provas obtidas ilicitamente, desde que em benefício do réu, nunca em contrário. Esse princípio não está expressamente escrito na Constituição Federal, é tido de uma forma implícita. Está inserido na parte dos direitos e garantias fundamentais, trazido pela Constituição Federal. Esse princípio garante que nenhum acusado seja condenado injustamente, podendo se valer do uso de prova ilícita para comprovar a sua inocência. A teoria dos frutos da árvore envenenada, são aquelas provas obtidas através de um meio ilícito, estará contaminada pela ilicitude do meio que foi obtida a prova. Ou seja, tudo que deriva dela, é tida como prova ilícita. A metodologia utilizada no presente trabalho, teve como base pesquisa documental trazida por doutrinadores em seus livros, doutrinas e leis. O resultado Obtido através de minhas pesquisas, em relação ao uso das provas ilícitas no processo penal, é de que não é permitido, e é vedado por lei. No entanto, evidencia-se uma exceção ao uso dessas provas ilícitas se utilizada em benefício do réu, nunca em contrário, pois se for utilizado em contrário, estaria violando os direitos e garantias fundamentais trazidos pela Constituição Federal.
id Ânima_3587b36cc595b4636e4af94a90091b88
oai_identifier_str oai:repositorio.animaeducacao.com.br:ANIMA/25664
network_acronym_str Ânima
network_name_str Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
repository_id_str
spelling Provas Ilícitas no Processo PenalProva IlícitaPrincípio da ProporcionalidadeTeoria dos Frutos da Árvore EnvenenadaAdmissibilidade da Prova IlícitaInadmissibilidade do uso da prova ilícitaO presente trabalho tem como objetivo apresentar a admissibilidade ou não da prova ilícita no processo penal, como meio de beneficiar o réu. Com previsão trazida pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, no seu artigo 5º, inciso LVI e no Código de Processo Penal de 1941, no seu artigo 157, não são admissíveis o uso de provas ilícitas no processo, pois viola os direitos fundamentais da Constituição Federal. No entanto, não se tem uma previsão legal acerca da possibilidade de se utilizar provas ilícitas no processo penal, mas se tem uma exceção de utilizar a prova ilícita no processo penal aplicando o princípio da proporcionalidade, sendo possível utilizar, as provas obtidas ilicitamente, desde que em benefício do réu, nunca em contrário. Esse princípio não está expressamente escrito na Constituição Federal, é tido de uma forma implícita. Está inserido na parte dos direitos e garantias fundamentais, trazido pela Constituição Federal. Esse princípio garante que nenhum acusado seja condenado injustamente, podendo se valer do uso de prova ilícita para comprovar a sua inocência. A teoria dos frutos da árvore envenenada, são aquelas provas obtidas através de um meio ilícito, estará contaminada pela ilicitude do meio que foi obtida a prova. Ou seja, tudo que deriva dela, é tida como prova ilícita. A metodologia utilizada no presente trabalho, teve como base pesquisa documental trazida por doutrinadores em seus livros, doutrinas e leis. O resultado Obtido através de minhas pesquisas, em relação ao uso das provas ilícitas no processo penal, é de que não é permitido, e é vedado por lei. No entanto, evidencia-se uma exceção ao uso dessas provas ilícitas se utilizada em benefício do réu, nunca em contrário, pois se for utilizado em contrário, estaria violando os direitos e garantias fundamentais trazidos pela Constituição Federal.Dresch Fátima Leardini , MárciaNazário, Gabriela2022-08-26T19:18:44Z2022-08-26T19:18:44Z2022-06-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis45application/pdfhttps://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/25664CuritibaAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Universitário da Ânima (RUNA)instname:Ânima Educaçãoinstacron:Ânima2022-08-26T19:18:45Zoai:repositorio.animaeducacao.com.br:ANIMA/25664Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.animaeducacao.com.br/oai/requestcontato@animaeducacao.com.bropendoar:2022-08-26T19:18:45Repositório Universitário da Ânima (RUNA) - Ânima Educaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Provas Ilícitas no Processo Penal
title Provas Ilícitas no Processo Penal
spellingShingle Provas Ilícitas no Processo Penal
Nazário, Gabriela
Prova Ilícita
Princípio da Proporcionalidade
Teoria dos Frutos da Árvore Envenenada
Admissibilidade da Prova Ilícita
Inadmissibilidade do uso da prova ilícita
title_short Provas Ilícitas no Processo Penal
title_full Provas Ilícitas no Processo Penal
title_fullStr Provas Ilícitas no Processo Penal
title_full_unstemmed Provas Ilícitas no Processo Penal
title_sort Provas Ilícitas no Processo Penal
author Nazário, Gabriela
author_facet Nazário, Gabriela
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Dresch Fátima Leardini , Márcia
dc.contributor.author.fl_str_mv Nazário, Gabriela
dc.subject.por.fl_str_mv Prova Ilícita
Princípio da Proporcionalidade
Teoria dos Frutos da Árvore Envenenada
Admissibilidade da Prova Ilícita
Inadmissibilidade do uso da prova ilícita
topic Prova Ilícita
Princípio da Proporcionalidade
Teoria dos Frutos da Árvore Envenenada
Admissibilidade da Prova Ilícita
Inadmissibilidade do uso da prova ilícita
description O presente trabalho tem como objetivo apresentar a admissibilidade ou não da prova ilícita no processo penal, como meio de beneficiar o réu. Com previsão trazida pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, no seu artigo 5º, inciso LVI e no Código de Processo Penal de 1941, no seu artigo 157, não são admissíveis o uso de provas ilícitas no processo, pois viola os direitos fundamentais da Constituição Federal. No entanto, não se tem uma previsão legal acerca da possibilidade de se utilizar provas ilícitas no processo penal, mas se tem uma exceção de utilizar a prova ilícita no processo penal aplicando o princípio da proporcionalidade, sendo possível utilizar, as provas obtidas ilicitamente, desde que em benefício do réu, nunca em contrário. Esse princípio não está expressamente escrito na Constituição Federal, é tido de uma forma implícita. Está inserido na parte dos direitos e garantias fundamentais, trazido pela Constituição Federal. Esse princípio garante que nenhum acusado seja condenado injustamente, podendo se valer do uso de prova ilícita para comprovar a sua inocência. A teoria dos frutos da árvore envenenada, são aquelas provas obtidas através de um meio ilícito, estará contaminada pela ilicitude do meio que foi obtida a prova. Ou seja, tudo que deriva dela, é tida como prova ilícita. A metodologia utilizada no presente trabalho, teve como base pesquisa documental trazida por doutrinadores em seus livros, doutrinas e leis. O resultado Obtido através de minhas pesquisas, em relação ao uso das provas ilícitas no processo penal, é de que não é permitido, e é vedado por lei. No entanto, evidencia-se uma exceção ao uso dessas provas ilícitas se utilizada em benefício do réu, nunca em contrário, pois se for utilizado em contrário, estaria violando os direitos e garantias fundamentais trazidos pela Constituição Federal.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-08-26T19:18:44Z
2022-08-26T19:18:44Z
2022-06-13
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/25664
url https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/25664
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 45
application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv Curitiba
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
instname:Ânima Educação
instacron:Ânima
instname_str Ânima Educação
instacron_str Ânima
institution Ânima
reponame_str Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
collection Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
repository.name.fl_str_mv Repositório Universitário da Ânima (RUNA) - Ânima Educação
repository.mail.fl_str_mv contato@animaeducacao.com.br
_version_ 1767415810002780160