Doença de Chagas: O Impacto da Transmissão Oral Através do Consumo do Fruto da Euterpe Oleracea na Região Norte do Brasil

• Autor(a) principal: Moreira, Ana Carolina
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Silva, Brenda Caroline, Simões, Ingrid Balduino, Costa, Jennifer Ferreira
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
• Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/29136
• topic: Doença de Chagas; Euterpe oleracea; Transmissão Oral; Trypanossoma cruzi

A Doença de Chagas é uma patologia que afeta milhões de brasileiros, principalmente na região norte. Ela pode ser transmitida pelas fezes contaminadas do inseto "barbeiro" (T.cruzi) através do açaí contaminado. O presente artigo visa analisar e apresentar informações sobre o impacto da Doença de Chagas na transmissão oral através do consumo do fruto da Euterpe oleracea na região norte do Brasil, realizando um levantamento bibliográfico por meio da leitura de 22 artigos científicos selecionados conforme a relevância do tema proposto. A história da doença no Brasil começa em 1909 com a descoberta do seu ciclo evolutivo em que sua forma infectante tripomastigota é encontrada no sangue dos mamíferos e no intestino dos triatomídeos. A sua transmissão oral ocorre por alimentos contaminados pelo parasita triatomíneo ou seus excrementos na forma infectante. Na região norte, quando há falhas e contaminações no processamento do açaí, ocorre a transmissão oral associadas ao seu consumo por ser um fruto frequente na alimentação da população. Nessa região, a oferta brasileira do fruto da Euterpe oleracea está concentrada e possui grande importância socioeconômica nas áreas produtoras por estar associado à agricultura familiar de extração agrícola com a produção e comercialização de seu fruto “in natura”. Com os surtos recorrentes, a população diminuiu o consumo do açaí, mesmo que, como resultado, isso impacte na comercialização do fruto. Contudo, nos dias atuais a DC ainda é uma ameaça que se torna de extrema importância as estruturações de ações voltadas para vigilância, atenção, prevenção e controle, com vistas a respostas efetivas para a região