Avaliação da nasalidade de fala na fissura labiopalatina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Padilha,Edna Zakrzevski
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Dutka,Jeniffer de Cássia Rillo, Marino,Viviane Cristina de Castro, Lauris,José Roberto Pereira, Silva,Mariana Jales Felix da, Pegoraro-Krook,Maria Inês
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Audiology - Communication Research
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312015000100008
Resumo: Objetivo Descrever os resultados da nasalidade de fala de indivíduos com fissura labiopalatina e comparar os achados de nasalidade estabelecidos por meio do julgamento perceptivo-auditivo realizado ao vivo com os achados estabelecidos por análise de gravações por juízes, em dois tipos de amostras de fala. Métodos O estudo envolveu a análise retrospectiva dos resultados de avaliações perceptivo-auditivas da nasalidade de fala realizadas ao vivo por uma fonoaudióloga e o julgamento prospectivo, por consenso de juízas de 100 gravações de amostras de fala, obtidas durante a produção de dois conjuntos de estímulos de fala: um com consoantes de alta pressão (CAP, n=100) e outro com consoantes de baixa pressão (CBP, n=100). Os dados pertenciam a pacientes de ambos os gêneros, com idades entre 5 e 12 anos, que tiveram a fissura labiopalatina operada por um mesmo cirurgião. Resultados A ausência de hipernasalidade foi constatada em 69% dos julgamentos ao vivo. Quando presente, a hipernasalidade leve foi constatada em 23% dos casos, enquanto a hipernasalidade moderada em 8%. Para os julgamentos das amostras gravadas, 50% foram identificadas com hipernasalidade durante a produção das amostras CAP e 62% durante a das amostras CBP. Diferença significativa foi encontrada entre o resultado do julgamento ao vivo e o julgamento pelas juízas nas amostras CAP. A concordância entre as modalidades de avaliação variou de 79% para as amostras CAP e 80% para as amostras CBP, sendo considerada moderada. Conclusão O julgamento perceptivo ao vivo da nasalidade de fala pode detectar melhor a ausência de hipernasalidade, seguida pela hipernasalidade de grau leve, em comparação com o julgamento realizado por juízes múltiplos, a partir de amostras gravadas. Contudo, tem a desvantagem de os dados não poderem ser reproduzidos, nem quantificados, nem compartilhados por outros membros da equipe.
id ABAU-1_276293708502a7e61b0767d43a183fe4
oai_identifier_str oai:scielo:S2317-64312015000100008
network_acronym_str ABAU-1
network_name_str Audiology - Communication Research
repository_id_str
spelling Avaliação da nasalidade de fala na fissura labiopalatinaFissura palatinaInsuficiência velofaríngeaDiagnósticoFalaDistúrbios da fala Objetivo Descrever os resultados da nasalidade de fala de indivíduos com fissura labiopalatina e comparar os achados de nasalidade estabelecidos por meio do julgamento perceptivo-auditivo realizado ao vivo com os achados estabelecidos por análise de gravações por juízes, em dois tipos de amostras de fala. Métodos O estudo envolveu a análise retrospectiva dos resultados de avaliações perceptivo-auditivas da nasalidade de fala realizadas ao vivo por uma fonoaudióloga e o julgamento prospectivo, por consenso de juízas de 100 gravações de amostras de fala, obtidas durante a produção de dois conjuntos de estímulos de fala: um com consoantes de alta pressão (CAP, n=100) e outro com consoantes de baixa pressão (CBP, n=100). Os dados pertenciam a pacientes de ambos os gêneros, com idades entre 5 e 12 anos, que tiveram a fissura labiopalatina operada por um mesmo cirurgião. Resultados A ausência de hipernasalidade foi constatada em 69% dos julgamentos ao vivo. Quando presente, a hipernasalidade leve foi constatada em 23% dos casos, enquanto a hipernasalidade moderada em 8%. Para os julgamentos das amostras gravadas, 50% foram identificadas com hipernasalidade durante a produção das amostras CAP e 62% durante a das amostras CBP. Diferença significativa foi encontrada entre o resultado do julgamento ao vivo e o julgamento pelas juízas nas amostras CAP. A concordância entre as modalidades de avaliação variou de 79% para as amostras CAP e 80% para as amostras CBP, sendo considerada moderada. Conclusão O julgamento perceptivo ao vivo da nasalidade de fala pode detectar melhor a ausência de hipernasalidade, seguida pela hipernasalidade de grau leve, em comparação com o julgamento realizado por juízes múltiplos, a partir de amostras gravadas. Contudo, tem a desvantagem de os dados não poderem ser reproduzidos, nem quantificados, nem compartilhados por outros membros da equipe. Academia Brasileira de Audiologia2015-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312015000100008Audiology - Communication Research v.20 n.1 2015reponame:Audiology - Communication Researchinstname:Academia Brasileira de Audiologia (ABAU)instacron:ABAU10.1590/S2317-64312015000100001444info:eu-repo/semantics/openAccessPadilha,Edna ZakrzevskiDutka,Jeniffer de Cássia RilloMarino,Viviane Cristina de CastroLauris,José Roberto PereiraSilva,Mariana Jales Felix daPegoraro-Krook,Maria Inêspor2015-06-16T00:00:00Zoai:scielo:S2317-64312015000100008Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=2317-6431&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@audiologiabrasil.org.br2317-64312317-6431opendoar:2015-06-16T00:00Audiology - Communication Research - Academia Brasileira de Audiologia (ABAU)false
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação da nasalidade de fala na fissura labiopalatina
title Avaliação da nasalidade de fala na fissura labiopalatina
spellingShingle Avaliação da nasalidade de fala na fissura labiopalatina
Padilha,Edna Zakrzevski
Fissura palatina
Insuficiência velofaríngea
Diagnóstico
Fala
Distúrbios da fala
title_short Avaliação da nasalidade de fala na fissura labiopalatina
title_full Avaliação da nasalidade de fala na fissura labiopalatina
title_fullStr Avaliação da nasalidade de fala na fissura labiopalatina
title_full_unstemmed Avaliação da nasalidade de fala na fissura labiopalatina
title_sort Avaliação da nasalidade de fala na fissura labiopalatina
author Padilha,Edna Zakrzevski
author_facet Padilha,Edna Zakrzevski
Dutka,Jeniffer de Cássia Rillo
Marino,Viviane Cristina de Castro
Lauris,José Roberto Pereira
Silva,Mariana Jales Felix da
Pegoraro-Krook,Maria Inês
author_role author
author2 Dutka,Jeniffer de Cássia Rillo
Marino,Viviane Cristina de Castro
Lauris,José Roberto Pereira
Silva,Mariana Jales Felix da
Pegoraro-Krook,Maria Inês
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Padilha,Edna Zakrzevski
Dutka,Jeniffer de Cássia Rillo
Marino,Viviane Cristina de Castro
Lauris,José Roberto Pereira
Silva,Mariana Jales Felix da
Pegoraro-Krook,Maria Inês
dc.subject.por.fl_str_mv Fissura palatina
Insuficiência velofaríngea
Diagnóstico
Fala
Distúrbios da fala
topic Fissura palatina
Insuficiência velofaríngea
Diagnóstico
Fala
Distúrbios da fala
description Objetivo Descrever os resultados da nasalidade de fala de indivíduos com fissura labiopalatina e comparar os achados de nasalidade estabelecidos por meio do julgamento perceptivo-auditivo realizado ao vivo com os achados estabelecidos por análise de gravações por juízes, em dois tipos de amostras de fala. Métodos O estudo envolveu a análise retrospectiva dos resultados de avaliações perceptivo-auditivas da nasalidade de fala realizadas ao vivo por uma fonoaudióloga e o julgamento prospectivo, por consenso de juízas de 100 gravações de amostras de fala, obtidas durante a produção de dois conjuntos de estímulos de fala: um com consoantes de alta pressão (CAP, n=100) e outro com consoantes de baixa pressão (CBP, n=100). Os dados pertenciam a pacientes de ambos os gêneros, com idades entre 5 e 12 anos, que tiveram a fissura labiopalatina operada por um mesmo cirurgião. Resultados A ausência de hipernasalidade foi constatada em 69% dos julgamentos ao vivo. Quando presente, a hipernasalidade leve foi constatada em 23% dos casos, enquanto a hipernasalidade moderada em 8%. Para os julgamentos das amostras gravadas, 50% foram identificadas com hipernasalidade durante a produção das amostras CAP e 62% durante a das amostras CBP. Diferença significativa foi encontrada entre o resultado do julgamento ao vivo e o julgamento pelas juízas nas amostras CAP. A concordância entre as modalidades de avaliação variou de 79% para as amostras CAP e 80% para as amostras CBP, sendo considerada moderada. Conclusão O julgamento perceptivo ao vivo da nasalidade de fala pode detectar melhor a ausência de hipernasalidade, seguida pela hipernasalidade de grau leve, em comparação com o julgamento realizado por juízes múltiplos, a partir de amostras gravadas. Contudo, tem a desvantagem de os dados não poderem ser reproduzidos, nem quantificados, nem compartilhados por outros membros da equipe.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312015000100008
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312015000100008
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S2317-64312015000100001444
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Academia Brasileira de Audiologia
publisher.none.fl_str_mv Academia Brasileira de Audiologia
dc.source.none.fl_str_mv Audiology - Communication Research v.20 n.1 2015
reponame:Audiology - Communication Research
instname:Academia Brasileira de Audiologia (ABAU)
instacron:ABAU
instname_str Academia Brasileira de Audiologia (ABAU)
instacron_str ABAU
institution ABAU
reponame_str Audiology - Communication Research
collection Audiology - Communication Research
repository.name.fl_str_mv Audiology - Communication Research - Academia Brasileira de Audiologia (ABAU)
repository.mail.fl_str_mv revista@audiologiabrasil.org.br
_version_ 1754302981600182272