Configuração audiométrica descendente: médias tonais, percepção de fala e desvantagem auditiva
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Audiology - Communication Research |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312022000100340 |
Resumo: | RESUMO Objetivo Verificar a correlação das diferentes médias tonais (tritonal, quadritonal e octonal) com o Índice Percentual de Reconhecimento de Fala e com a desvantagem auditiva. Métodos Participaram do estudo 56 sujeitos, distribuídos em dois grupos, com configuração audiométrica descendente: Grupo 1 (G1) - 28 sujeitos com média tritonal igual ou inferior a 25 dBNA e Grupo 2 (G2) - 28 sujeitos com média tritonal pior que 25 dBNA (G2), sendo pareados quanto ao gênero e idade (p= 0,544). Todos foram submetidos à audiometria tonal liminar, Índice Percentual de Reconhecimento de Fala (IPRF) com lista monossilábica de palavras gravadas, medidas de imitância acústica e ao questionário Hearing Handicap Inventory for Adults. A análise de correlação foi realizada entre as médias de três frequências (M3), de quatro frequências (M4) e de oito frequências (M8) com o IPRF e com a desvantagem auditiva, utilizando o teste de correlação de Spearman, sendo o nível de significância considerado <0,05 (5%). Resultados Evidenciou-se correlação estatisticamente significativa do IPRF com a M8, para o G1, e do IPRF com M4 e M8, para o G2. Observou-se tendência à significância, tanto para o G1, como para o G2, em relação à M8, quando correlacionada com a desvantagem auditiva, demonstrando que analisar as oito frequências do audiograma (frequências mais agudas que 4000 Hz) parece possibilitar maior compreensão em relação à desvantagem auditiva do paciente. Conclusão Houve correlação estatisticamente significativa do IPRF com a M8, nos dois grupos, denotando uma redução no desempenho do IPRF, com o aumento da média, considerando as oito frequências. A M8 refletiu melhor a desvantagem auditiva causada pela perda auditiva, no G1. |
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Configuração audiométrica descendente: médias tonais, percepção de fala e desvantagem auditivaPercepção de falaPerda auditivaAudiometriaAdultosAcústica da falaRESUMO Objetivo Verificar a correlação das diferentes médias tonais (tritonal, quadritonal e octonal) com o Índice Percentual de Reconhecimento de Fala e com a desvantagem auditiva. Métodos Participaram do estudo 56 sujeitos, distribuídos em dois grupos, com configuração audiométrica descendente: Grupo 1 (G1) - 28 sujeitos com média tritonal igual ou inferior a 25 dBNA e Grupo 2 (G2) - 28 sujeitos com média tritonal pior que 25 dBNA (G2), sendo pareados quanto ao gênero e idade (p= 0,544). Todos foram submetidos à audiometria tonal liminar, Índice Percentual de Reconhecimento de Fala (IPRF) com lista monossilábica de palavras gravadas, medidas de imitância acústica e ao questionário Hearing Handicap Inventory for Adults. A análise de correlação foi realizada entre as médias de três frequências (M3), de quatro frequências (M4) e de oito frequências (M8) com o IPRF e com a desvantagem auditiva, utilizando o teste de correlação de Spearman, sendo o nível de significância considerado <0,05 (5%). Resultados Evidenciou-se correlação estatisticamente significativa do IPRF com a M8, para o G1, e do IPRF com M4 e M8, para o G2. Observou-se tendência à significância, tanto para o G1, como para o G2, em relação à M8, quando correlacionada com a desvantagem auditiva, demonstrando que analisar as oito frequências do audiograma (frequências mais agudas que 4000 Hz) parece possibilitar maior compreensão em relação à desvantagem auditiva do paciente. Conclusão Houve correlação estatisticamente significativa do IPRF com a M8, nos dois grupos, denotando uma redução no desempenho do IPRF, com o aumento da média, considerando as oito frequências. A M8 refletiu melhor a desvantagem auditiva causada pela perda auditiva, no G1.Academia Brasileira de Audiologia2022-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312022000100340Audiology - Communication Research v.27 2022reponame:Audiology - Communication Researchinstname:Academia Brasileira de Audiologia (ABAU)instacron:ABAU10.1590/2317-6431-2022-2661ptinfo:eu-repo/semantics/openAccessTessele,Daniélli RampelottoMoreira,Hélinton GoulartPatatt,Fernanda Soares AurélioStreit,Glória Cristina de SouzaSoares,Larine da SilvaGarcia,Michele Vargaspor2022-12-13T00:00:00Zoai:scielo:S2317-64312022000100340Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=2317-6431&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@audiologiabrasil.org.br2317-64312317-6431opendoar:2022-12-13T00:00Audiology - Communication Research - Academia Brasileira de Audiologia (ABAU)false |
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