Potenciais evocados auditivos de longa latência em campo sonoro em crianças audiologicamente normais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matas,Carla Gentile
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Silva,Fernanda Bicalho Lima, Carrico,Barbara, Leite,Renata Aparecida, Magliaro,Fernanda Cristina Leite
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Audiology - Communication Research
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312015000400305
Resumo: RESUMO Objetivo: Caracterizar os Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência (PEALL) (P1, N1, P2, N2, P300) em campo sonoro, em crianças audiologicamente normais, bem como verificar a estabilidade destes potenciais. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo, longitudinal, composto por 17 crianças audiologicamente normais, na faixa etária de 6 a 13 anos de idade, com limiares de audibilidade dentro da normalidade. Foram captados os PEALL P1, N1, P2, N2, P300 com estímulos de fala e tone burst, em três momentos de avaliação: avaliação inicial (M0), três meses após a avaliação inicial (M3) e nove meses após a avaliação inicial (M9). Resultados: Foi observada diminuição dos valores de latência dos componentes P1 (M0xM3 / M0xM9 / M0xM3xM9) e P2 (M0xM9) e aumento no valor de amplitude do P300 (M0xM3), quando obtidos com estímulo de fala, e diminuição no valor de latência do P300 (M0xM9), obtido com estímulo tone burst. Conclusão: Foi possível identificar os componentes do PEALL na maioria dos indivíduos. Os componentes P1, N1, P2, N2 (tone burst) e N1 e N2 (fala) não sofreram modificações em latências e amplitudes entre os diferentes momentos de avaliação, sugerindo estabilidade deste potencial no período de nove meses. O P300 demonstrou ser um componente mais sensível a esse intervalo de tempo entre as avaliações, pois sofreu modificações indicativas de maturação do sistema nervoso auditivo central. As latências de todos os componentes obtidos com estímulo de fala foram maiores do que com tone burst, demonstrando que estímulos diferentes geram respostas corticais distintas.
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