Infiltração cutânea na leucemia megacariocítica aguda com expressão de CD56

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Farias,Mariela G.
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Biermann,Maristela B., Matos,Ana Lígia S., Dal Bo,Suzane, Santos,Katia S. D.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842007000200018
Resumo: A LMA-M7 é um subtipo raro de leucemia mielóide aguda (LMA). Está freqüentemente associada a mielofibrose e representa um subtipo de mau prognóstico. Raramente apresenta infiltração em sítios extramedulares. O aspirado de medula óssea ou biópsia mostra uma população de células pleomórficas e basofílicas, que podem apresentar projeções citoplasmáticas. A utilização da imunofenotipagem é essencial para o diagnóstico de LMA-M7. O imunofenótipo característico apresenta uma população de células leucêmicas com ausência da maioria dos marcadores linfóides e mielóides de superfície, porém com expressão para os antígenos da linhagem megacariocítica: CD41a (complexo glicoprotéico IIb/IIIa), CD42b (glicoproteína Ib) e/ou CD61 (glicoproteína IIIa), ou antígeno relacionado ao fator VIII. Freqüentemente, a coloração citoquímica Sudan Black para os blastos megacariocíticos é negativa; neste caso, foi positiva para 40% das células analisadas. A presença de CD56, cuja expressão aberrante em algumas leucemias mielóides é indicativo de mau prognóstico, pode estar associada à infiltração da pele.
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