Neurocisticercose II: avaliação da terapêutica com praziquantel

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Takayanagui,Osvaldo M.
Data de Publicação: 1990
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1990000100002
Resumo: São apresentados os resultados da utilização do praziquantel (PZQ) na terapêutica etiológica da neurocisticercose (NO. Este medicamento foi administrado a 45 pacientes (24 do sexo feminino e 21 do masculino) em doses crescentes de 10 a 50 mg/kg/dia na primeira semana, com manutenção desta última por mais duas semanas, preferencialmente naqueles apresentando lesões cisticas intraparenquimatosas na tomografia computadorizada do crânio. O tempo de seguimento variou de 8 meses a 4 anos e meio (mediana de 2,7 anos). Durante a administração do PZQ, 27 pacientes (60%) apresentaram reações colaterais, havendo necessidade da interrupção do tratamento em três deles. A descompensação da síndrome de hipertensão intracraniana ocorreu em dois casos (num deles fatal). A exacerbação da pleocitose ocorreu em 26 pacientes (57,7%). A avaliação da terapêutica com PZQ mostrou resultados de sucesso clínico-laboratorial inferiores aos da literatura. Foram discutidas as melhores indicações do PZQ, fundamentadas nas observações do presente material e de outros autores. Pelos riscos e pela falibilidade da terapêutica com o PZQ, a verdadeira solução da NC está no campo da prevenção da infestação.
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