Leptomeningite e tumor da região optoquiasmática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,J. A. Gonçalves da
Data de Publicação: 1967
Outros Autores: Saraiva,Sylvio, Spina-França,A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1967000100005
Resumo: São registrados dois casos de tumores situados no assoalho da fossa craniana média (carcinoma sólido da hipófise e craniofaringeoma) acompanhados de leptomeningite de etiologia não determinada. Especialmente no segundo caso esta se caracterizava pela ocorrência de repetidos surtos de exacerbação. Em ambos o diagnóstico inicial foi de leptomeningite, tendo sido o insucesso das medidas terapêuticas adotadas que levou a estudos radiológicos, na tentativa de evidenciar focos que pudessem estar mantendo a infecção. Em ambos os casos o exame radiológico forneceu dados que permitiram orientar o diagnóstico de tumor do assoalho da fossa craniana média. As condições clínicas, no entanto, impediram que fossem adotadas em tempo útil medidas terapêuticas que visassem diretamente o tumor, vindo os pacientes a falecer. A possibilidade da ocorrência de meningites em tumores dessa região é discutida, bem como a natureza séptica ou asséptica da reação inflamatória. Os casos apresentados permitem concluir que, em processos meningíticos de evolução longa, acompanhados de surtos de agudização, nos quais nem mesmo durante os surtos agudos é encontrado o agente etiológico no LCR, a possibilidade da ocorrência de tumores do assoalho da fossa média do crânio deve ser estudada. O estudo deve ser feito precocemente, para permitir a adoção de medidas terapêuticas adequadas, visando diretamente o tumor, em tempo hábil, na tentativa de evitar que os surtos meningíticos venham a comprometer a vida do paciente.
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