Sinal de Babinski: emprêgo do frio como estímulo sensitivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,J. A. Gonçalves da
Data de Publicação: 1966
Outros Autores: Spina-França,A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1966000300004
Resumo: Foram estudadas comparativamente as respostas motoras reflexas desencadeadas por estímulo sensitivo táctil e por estímulo frio, aplicados à face plantar dos pés, de 31 pessoas sadias e de 49 pacientes com afecções do sistema nervoso. Êstes foram grupados segundo apresentassem quadros clínicos sugestivos de comprometimento do sistema nervoso periférico (7 pacientes) ou do SNC. Dêstes últimos, um grupo de pacientes não apresentava sintomas próprios à lesão do neurônio motor central (12 pacientes). Nos demais havia sintomas sugestivos de lesão do neurônio motor central e foram considerados segundo apresentassem, ou não, sinal de Babinski à pesquisa mediante o estímulo táctil: em 9 o sinal de Babinski não era evidenciado e nos restantes estava presente. Êste último grupo de pacientes compreende 13 casos nos quais o sinal de Babinski ocorria unilateralmente e 8, nos quais ocorria bilateralmente. Os resultados permitiram verificar que o estímulo frio apenas ocasionalmente desencadeia a resposta que caracteriza o reflexo cutâneo plantar normal. Por outro lado, o estímulo frio possibilita com freqüência aproximadamente semelhante àquela observada para o estímulo táctil, a verificação do sinal de Babinski. Com freqüência a resposta que caracteriza o sinal de Babinski é mais nítida e duradoura quando se emprega o estímulo frio. Êsses dados mostram que o emprêgo do estímulo frio representa modalidade de semiotécnica útil para a elucidação de casos nos quais haja dúvidas quanto à presença de sinal de Babinski quando a pesquisa é feita segundo a técnica clássica. De fato, com o estímulo frio, observa-se tendência a refôrço do sinal de Babinski quando êle está presente; na sua ausência o mesmo tipo de estímulo não costuma determinar qualquer tipo de resposta.
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