Evolução do comportamento e da atividade elétrica cortical do rato com lesões crônicas da formação reticular mesencefálica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1970 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1970000400001 |
Resumo: | Para este trabalho foram utilizados 18 ratos albinos da raça Wistar com lesões eletrolíticas crônicas da formação reticular mesencefálica, sendo 11 unilaterais e 7 bilaterais. Todas as lesões foram suficientemente amplas para interromper completamente o sistema ativador ascendente de uma ou de ambas as metades do mesencéfalo. Aumento da sincronização do eletrocorticograma provocado pelo sono espontâneo foi observado mesmo nos animais com lesão bilateral; este fato fala a favor da existência de mecanismos ativadores corticais situados acima do nível mesencefálico, que são deprimidos durante o sono. Progressivamente observa-se recuperação da atividade elétrica cortical dessincronizada e da atividade motora (comportamentos de alerta e de vigília), tanto nos animais com lesão unilateral como nos com bilateral. Nos primeiros, contudo, a recuperação é mais precoce e rápida. O sono fisiológico se desenvolve com todas as suas fases normais a partir do 4.° ou 5.° dias depois da lesão. A atividade dessincronizada do neocórtex observada durante a fase paradoxal do sono independe de qualquer estrutura em particular existente no tegmento do mesencéfalo. |
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Evolução do comportamento e da atividade elétrica cortical do rato com lesões crônicas da formação reticular mesencefálicaPara este trabalho foram utilizados 18 ratos albinos da raça Wistar com lesões eletrolíticas crônicas da formação reticular mesencefálica, sendo 11 unilaterais e 7 bilaterais. Todas as lesões foram suficientemente amplas para interromper completamente o sistema ativador ascendente de uma ou de ambas as metades do mesencéfalo. Aumento da sincronização do eletrocorticograma provocado pelo sono espontâneo foi observado mesmo nos animais com lesão bilateral; este fato fala a favor da existência de mecanismos ativadores corticais situados acima do nível mesencefálico, que são deprimidos durante o sono. Progressivamente observa-se recuperação da atividade elétrica cortical dessincronizada e da atividade motora (comportamentos de alerta e de vigília), tanto nos animais com lesão unilateral como nos com bilateral. Nos primeiros, contudo, a recuperação é mais precoce e rápida. O sono fisiológico se desenvolve com todas as suas fases normais a partir do 4.° ou 5.° dias depois da lesão. A atividade dessincronizada do neocórtex observada durante a fase paradoxal do sono independe de qualquer estrutura em particular existente no tegmento do mesencéfalo.Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO1970-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1970000400001Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.28 n.4 1970reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)instname:Academia Brasileira de Neurologiainstacron:ABNEURO10.1590/S0004-282X1970000400001info:eu-repo/semantics/openAccessPereira,Walter C.Rocha,Tânia Leme daTimo-Iaria,Cesarpor2013-04-22T00:00:00Zoai:scielo:S0004-282X1970000400001Revistahttp://www.scielo.br/anphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.arquivos@abneuro.org1678-42270004-282Xopendoar:2013-04-22T00:00Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologiafalse |
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