Alterações condutivas em neonatos que falharam na triagem auditiva neonatal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira,Priscila Karla Santana
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Azevedo,Marisa Frasson de, Testa,José Ricardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942010000300013
Resumo: Na triagem auditiva neonatal pouca importância é atribuída às alterações de orelha média. As crianças que apresentam otites secretoras no período neonatal são de risco para desenvolver otite média no primeiro ano de vida. OBJETIVO: Verificar se as crianças que falharam na triagem auditiva por alteração condutiva têm mais episódios de comprometimento condutivo durante o primeiro ano de vida. MATERIAL E MÉTODO: O grupo estudo foi constituído por 62 crianças que falharam na triagem por comprometimento condutivo. O controle foi formado por 221 que passaram. Ambos tiveram acompanhamento audiológico e otorrinolaringológico e foram comparados quanto à ocorrência de comprometimento condutivo. Foram utilizados para análise estatística o teste Exato de Fisher e modelos de Regressão Logística. O estudo foi prospectivo e retrospectivo. RESULTADOS: As crianças que falharam na triagem por comprometimento condutivo tiveram mais episódios de otite média durante o primeiro ano de vida do que as que não falharam, com diferença significante. CONCLUSÃO: Os neonatos que falharam na triagem no primeiro mês de vida por alteração condutiva têm maior chance de apresentarem otite no primeiro ano de vida. A elevada ocorrência de otite indica a necessidade da atuação conjunta com otorrinolaringologista para o diagnóstico de tais alterações.
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