Desfecho clínico de pacientes tratados por epistaxe com tamponamento nasal após a alta hospitalar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faistauer,Marina
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Faistauer,Ângela, Grossi,Rafaeli S, Roithmann,Renato
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942009000600015
Resumo: Aepistaxe é uma condição clínica frequente, e na maioria dos hospitais públicos, o tamponamento nasal e internação são as condutas iniciais mais comuns. Entretanto, pouco se sabe sobre o seguimento destes pacientes após a alta hospitalar. OBJETIVO: Verificar o desfecho clínico de pacientes tratados por epistaxe após a alta hospitalar. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliados prontuários de pacientes internados por epistaxe não-traumática no período de março de 2006 a março de 2007, e todos os pacientes foram solicitados a responder um questionário padrão. FORMA DE ESTUDO: Coorte histórica longitudinal. RESULTADOS: De um total de 87 pacientes, 54 responderam ao questionário. A epistaxe recidivou em 37% dos pacientes após a alta. Desses, 70% eram hipertensos, 35% faziam uso de AAS e 55% eram tabagistas. Quarenta por cento apresentaram novo episódio de sangramento na primeira semana pós-alta hospitalar. Destes, 55% retornaram à emergência, sendo que 70% necessitaram de novo tratamento para controle da epistaxe. CONCLUSÃO: A recorrência da epistaxe parece não ser incomum, com tempo relativamente curto entre a alta e a recidiva. Estes dados sugerem a necessidade de uma reavaliação do modelo atual de manejo da epistaxe nos hospitais públicos.
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