Entrevistas com candidatos a presidente transmitidas "ao vivo" em telejornais: o modelo teórico-metodológico da mediação jornalística
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Compolítica |
Texto Completo: | https://revista.compolitica.org/index.php/revista/article/view/29 |
Resumo: | Em anos eleitorais, as entrevistas com candidatos, exibidas “sem edição nem corte”, geralmente transmitidas diretamente das bancadas dos telejornais de rede e conduzidas pelos apresentadores mais importantes do telejornalismo brasileiro, transformaram-se em elementos fundamentais da representação jornalística das campanhas políticas no Brasil. A impossibilidade de edição é em geral vendida como garantia de uma autorrepresentação genuína e autêntica da política diretamente aos eleitores. Este artigo é uma sustentação argumentativa de que, na verdade, antes que um meio de apresentação da política na televisão, a entrevista eleitoral não editada é uma arena em que a instituição do jornalismo, sem poder contar com as vantagens de edição usualmente à sua disposição na cobertura política quotidiana, tenta por meios retóricos e recursos discursivos manter o seu controle sobre a fala política. |
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Entrevistas com candidatos a presidente transmitidas "ao vivo" em telejornais: o modelo teórico-metodológico da mediação jornalísticaEm anos eleitorais, as entrevistas com candidatos, exibidas “sem edição nem corte”, geralmente transmitidas diretamente das bancadas dos telejornais de rede e conduzidas pelos apresentadores mais importantes do telejornalismo brasileiro, transformaram-se em elementos fundamentais da representação jornalística das campanhas políticas no Brasil. A impossibilidade de edição é em geral vendida como garantia de uma autorrepresentação genuína e autêntica da política diretamente aos eleitores. Este artigo é uma sustentação argumentativa de que, na verdade, antes que um meio de apresentação da política na televisão, a entrevista eleitoral não editada é uma arena em que a instituição do jornalismo, sem poder contar com as vantagens de edição usualmente à sua disposição na cobertura política quotidiana, tenta por meios retóricos e recursos discursivos manter o seu controle sobre a fala política. Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política2013-03-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.compolitica.org/index.php/revista/article/view/2910.21878/compolitica.2012.2.2.29Compolítica; Vol. 2 No. 2 (2012); 5-26Compolítica; v. 2 n. 2 (2012); 5-262236-478110.21878/compolitica.2012.2.2reponame:Revista Compolíticainstname:Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política (Compolítica)instacron:ABPCPporhttps://revista.compolitica.org/index.php/revista/article/view/29/29Copyright (c) 2017 Compoliticainfo:eu-repo/semantics/openAccessGomes, Wilson2021-07-13T04:59:26Zoai:ojs2.compolitica.ojsbrasil.com.br:article/29RevistaONGhttp://compolitica.org/revista/index.php/revista/oairevista@compolitica.org2236-47812236-4781opendoar:2021-07-13T04:59:26Revista Compolítica - Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política (Compolítica)false |
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