Efeito de um programa de resistência muscular na capacidade funcional e na força muscular dos extensores do joelho em idosas pré-frágeis da comunidade: ensaio clínico aleatorizado do tipo crossover

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lustosa,Lygia P.
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Silva,Juscélio P., Coelho,Fernanda M., Pereira,Daniele S., Parentoni,Adriana N., Pereira,Leani S. M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Physical Therapy
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552011000400010
Resumo: CONTEXTUALIZAÇÃO: Na síndrome de fragilidade em idosos, há diminuição das reservas de energia e resistência aos estressores, com aumento da vulnerabilidade. OBJETIVO: Verificar o efeito do treinamento de força muscular com carga na capacidade funcional e força muscular dos extensores do joelho e sua associação, após treinamento, em idosas pré-frágeis da comunidade. MÉTODOS:Participaram 32 idosas, pré-frágeis, da comunidade. Excluíram-se aquelas com Miniexame do Estado Mental (MEEM) incompatível; cirurgias ortopédicas dos membros inferiores; fraturas; doenças neurológicas; doenças inflamatórias agudas; neoplasias; atividade física regular; uso de medicamento com ação no sistema imunológico e sem marcha independente. Avaliou-se a capacidade funcional (Timed Up and Go - TUG e velocidade de marcha - TC10) e a força muscular dos extensores do joelho (Byodex System 3 Pro®) nas velocidades angulares de 60 e 180(0)/s. Para o fortalecimento muscular, utilizou-se carga de 75% de resistência máxima (1RM), durante dez semanas, três vezes/semana. A análise estatística foi feita pela ANOVA e Spearman (α=5%). RESULTADOS: Após o treinamento, houve melhora estatística do trabalho normalizado em 180(0)/s (F=12,71, p=0,02), na potência, em 180(0)/s (F=15,40, p=0,02) e na capacidade funcional (TUG, F=9,54, p=0,01; TC10, F=3,80, p=0,01). Houve boa correlação negativa significativa do TUG com as medidas de trabalho normalizado em 60 e 180(0)/s (r=-0,65, p=0,01; r=-0,72, p=0,01). CONCLUSÃO: O treinamento produziu melhora da potência muscular e capacidade funcional. A melhora da potência associou-se à melhora funcional, importante variável para a qualidade de vida de idosas pré-frágeis. Artigo registrado no ISRCT register sob o número ISRCTN62824599.
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