Desempenho de hemiplégicos no giro de 180º realizado em direção ao lado parético e não parético antes e após um programa de treinamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Physical Therapy |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552009000500013 |
Resumo: | OBJETIVO: Investigar o desempenho de hemiplégicos no giro de 180º antes e após um programa de treinamento, o qual foi eficaz na melhora do desempenho de outras atividades funcionais, considerando o efeito do lado em direção ao qual o giro foi realizado. MÉTODOS: Trinta hemiplégicos crônicos (17 homens/13 mulheres; 56,36±10,86 anos) participaram de um programa de treinamento (atividades aeróbicas e de fortalecimento muscular) e foram avaliados pré/pós intervenção pelo teste Step Quick Turn (STQ/Balance Master®), que envolve a atividade de giro de 180º durante a atividade de marcha. Também avaliou-se a velocidade da marcha e a habilidade para subir escadas. ANOVA mista com medidas repetidas (2x2) foi utilizada para comparação entre a direção de giro (lado parético e não parético) e as avaliações pré e pós-intervenção. Testes-t pareados foram utilizados para investigar o impacto do treinamento na velocidade da marcha e habilidade para subir escadas (a=0,05). ANOVA mista com medidas repetidas (2x2) foi utilizada para verificar efeitos principais e de interação entre o lado em direção ao qual o giro foi realizado e as avaliações pré/pós intervenção e testes-t pareados para investigar o impacto do treinamento na velocidade da marcha e habilidade para subir escadas (α=0,05). RESULTADOS: Não houve diferença significativa para nenhuma das variáveis do SQT quando se considerou o lado de realização do giro (0,23<p<0,81; 0,06<F<1,48). Entretanto, houve melhora significativa no tempo para realizar o giro (p=0,01; F=6,90), independente do lado em que o mesmo foi realizado (p=0,56; F=0,34), na velocidade da marcha e na habilidade para subir escadas (p<0,001). CONCLUSÕES: O programa de treinamento, eficaz na melhora da velocidade da marcha e na habilidade para subir escadas, foi eficaz também na melhora do tempo de execução do giro, independente do lado para o qual o mesmo foi realizado: o giro em direção ao lado parético foi semelhante ao giro para o lado não parético. |
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